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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A Caixa de Pandora



Todos temos acesso à Caixa de Pandora.
Todos somos uma dimensão de Pandora, cujo
significado é “pan doron a/o que possui todos os dons”
Todos criamos as condições para a expressão das nossas facetas.

Dos Deuses de tempos longínquos, recebemos sob a forma de presente: a Raiva, a Inveja, a Ambição, o Ódio, O Egoísmo, e outros mais, mas todos são apenas:
- Folhas em branco onde podemos escrever o nosso hino
- Barro puro onde podemos moldar nosso sentir
- Facetas onde podemos aplicar os nossos dons
Optamos pelo caminho de experimentar os “presentes”. Tarefa árdua, cujo conteúdo é matéria de ensino transmitida por todo o Universo.
Mas, o resultado esperado da experiência, e na maior parte dos casos ainda não conseguido, é o da transcendência dessas formas de ser e estar. De todas as experiências a vivenciar pelas entidades Cósmicas, nós escolhemos a mais difícil, daí, continuarmos a ser, os "filhos bem-amados".
Para a vivência desses percursos ocultamos bem fundo na nossa memória ancestral, os nossos dons. No entanto, ainda que ocultos e esquecidos, eles estão lá, na íntegra.
De todos os “presentes” da caixa, o egoísmo é aquele que acoberta todos os outros, é aquele que ao ser curado, sanaria os demais. Por séculos a onda da civilização foi num crescendo de egoísmo, sempre impulsionada pela trindade: Politica – Religião – Finanças, que subvertendo ideais, evangelhos e confiança, se outorgavam o domínio, o medo, a exploração.
E nessa onda navegamos, até ao presente século XXI, onde por todos os meios, e em larga maioria, se olha para outro Ser Humano apenas como um meio para obtenção de qualquer tipo de poder ou prazer. A forma comummente usada, foi sempre a da ignorância. Pela ignorância se mantém o poder e o medo, aplica-se o velho lema "dividir para reinar"
A ignorância traz o receio do novo, do diferente, cria paliçadas que delimitam as mentes, moldando a nossa “mente pequena”. Enquanto ignorantes de outras raças, culturas, formas de estar e de ser, mantemo-nos na “Caverna de Platão”.
Só pelo conhecimento, que por sua vez traz aceitação, podemos criar empatia com as demais realidades, seja um Ser Humano, Um Animal, O Planeta, Seres de outros mundos. Assimilamos tão profundamente o papel de experimentadores, que esquecemos que também somos a própria experiência.
Queridos Amigos, está na hora! De empunhar a chave e transmutar o conteúdo da Caixa de Pandora.  A chave é composta pelos nossos dons e saberes, magníficas jóias aprimoradas no engaste dos tempos. Somos um microcosmo, dentro do macrocosmos. Por fervorosa intenção, permitamo-nos o emergir do Saber que é inerente a todos nós…e que a experiência chegue ao fim, porque está no tempo…
Dentre as jóias, uma das mais preciosas é o Altruísmo (o oposto do egoísmo), sempre e quando seja uma jóia verdadeira…..Ser altruísta é saber e sentir que fazemos parte de um Todo e que tudo está ligado. Ter a percepção de que nada, nem ninguém é nosso, como nós não somos de ninguém, no entanto estamos integrados em tudo, e em todos.

Que a paz do Outro é a minha paz
Que a felicidade do Outro é a minha felicidade
Que o Outro, nada mais é, que um Outro EU


Fiat Lux


Maria Adelina




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