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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

A cavalo dado não se olha os dentes?








A cavalo dado não se olha os dentes?






Este provérbio popular acorreu-me de imediato ao ler o título da notícia “Talho Social” um projecto saído duma organização social.
Todos temos a experiência que nem sempre os provérbios acompanham a extensibilidade da ética da consciência.
Neste caso, atrevo-me a dizer que devemos olhar os dentes e tudo (e todos) cujos interesses geraram a ideia.
E os pensamentos emergem cansados… por quanto tempo ainda viveremos rodeados pela assistencialidade ilusória, indigna, focos de humilhação para membros da sociedade que na sua grande maioria são, ou foram, fomentadores da riqueza do País de que agora usufrui uma classe política de uma imbecilidade generalizada com comportamentos que em qualquer sociedade desperta seriam considerados crimes de abuso de poder e económicos ou seja, alta traição aos interesses de um povo.
Por quanto tempo estaremos cegos ao engano e atraso civilizacional que é a criação de mil e uma organizações de assistência, pequenos feudos garante de empregos em compadrio que absorvem milhões, quando esses meios deveriam ser canalizados para a nascente dos desequilíbrios sociais, gerando emprego, formação e estabilidade às pessoas que hoje se vêm na contingência de mendigarem a alimentação das suas famílias, actos estes que são o vergonhoso conteúdo de certos programas de televisão.
Não me estou a desviar do mote desta reflexão... o facto de se agregar e estimular o consumo de carne por estes pérfidos meios de "caridade", confirma a inexistência de responsabilidade por parte dos mentores desta e tantas mais  ideias (ou outros interesses), ao promoverem o consumo de um dos productos que mais contribui para o desequilíbrio ecológico planetário, além dos danos nos campos físico e emocional individual provocados pela toxidade da carne, quando comprovadamente, esta não é essencial à sobrevivência do ser humano.

Até quando?

Nota: As considerações desta reflexão referem todos os  que promovem a caridade institucionalizada, cuja finalidade é o domínio pela dependência das massas.
Salvaguardo todos aqueles que individualmente ou em grupo em formato voluntário e sem interesses subjectivos trabalham na minimização do sofrimento provocado por estas politicas.


Maria Adelina




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