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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Os Daimons






Os Daimons (Génios)






A cada dia se estreitam os muros que ladeiam as nossas sendas. Este “apertar” tem como função conduzir-nos à veracidade em todos os aspectos do nosso ser.
Entre os vários estágios das almas:

- Jovem / Polarizada
- Adulta / Em Transição
- Velha / Sábia /Unificada

Todos os estágios têm como companheiros de viagem os daimons, extensões das nossas vivências mais marcantes, entidades auto recriadas, polarizadas em si mesmas que se expressam em conformidade com o nível de consciência do ser (são, o que popularmente se chama as vozinhas da nossa mente).
Podem ser também, o que em algumas filosofias é designado como “falsos guias”, dado que a sua razão existencial é a de agradar e proteger, subvertendo a análise consciencial.
Nestes tempos de grande exigência nos níveis internos, as almas são confrontadas com uma intensa presença dos seus génios, dispostos para a batalha de defender os seus “amos”…Tal como o génio da lâmpada de Aladino, estes não se importam com as consequências das nossas acções, apenas desejam agradar-nos.
A esfera de actuação dos génios, está aquém do nosso EU, da chispa divina, do Anjo Solar, que cada um de nós é, em si mesmo.
O poder que lhes atribuímos, é ainda multiplicado pelas várias personalidades (cada uma com os seus génios) que muitos seres assumem na sua vida. Daí a importância da veracidade nas nossas vidas, do permitirmo-nos a emersão do verdadeiro ser que somos.
São estes também os tempos em que muitos devem fazer escolhas do caminho a seguir, já não podemos estar em cima do muro, numa neutralidade segura, mas estéril…Cada pequena atitude de nossa parte influencia as outras pessoas, tudo ao nosso redor, e até outros planos, contribuindo, ou não, para a unificação dos mundos e restaurando, ou não, a unidade universal.
Sabemos que somos ferramentas ao serviço da consciência cósmica e que por interacção, promovemos o crescimento dos que estão mais próximos de nós. Assim devemos cultivar a capacidade de distinguir as nossas acções reactivas (normalmente emitidas pelos nossos génios), da nossa própria essência de luz, do nosso EU. Pois a genialidade é feita de luz mas também de escuridão.
Devemos saber distinguir, o quanto de nosso orgulho, ego, medo, raiva, mágoa, se esconde nas atitudes, ou falta delas, para com o que, ou quem nos rodeia, e que a nossa analítica mental, regista como sendo sensata, acertada, correcta…
Está na hora de acedermos ao cristal perfeito, sem hesitação ou atalhos. A meta é a sede do espírito, o nosso coração, cujo caminho, só pode ser percorrido em veracidade.
Ser transparente (trans – aparência), pois somos uma só nota, de um instrumento único, que é o nosso Espírito (Consciência Superior) e que só na mais pura verdade poderá ressoar, em harmonia, na pauta universal.

Abraço de Paz e Luz

Maria Adelina                                   












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