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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Desmistificando a Hiperactividade



Desmistificando a Hiperactividade


Há vários anos que este tema cruzou o meu caminho, e continua…Sempre encontrei concordância no meu Eu com a informação que surgia, mas não com a forma de encarar a situação, que em alguns meios era uma pedra no sapato. E o procedimento de muita gente foi o de neutralizar a parte mais fraca……Quando assisti a um seminário sobre os Índigo, ao colocar o meu parecer à organização de que achava que era a sociedade que carecia de mudanças e adaptação, a resposta foi pronta e objectiva “se disséssemos aos Pais e Educadores que deviam reflectir sobre os seus comportamentos e formas de vida, ninguém vinha assistir aos seminários”…….
As Crianças de Hoje são realmente diferentes, o que não significa que tenham alguma deficiência ou perturbação.
Há muito tempo que ouvimos falar nas “Crianças do Agora”, que têm sido divididas por grupos tais como os Índigo, Cristal, entre outros.
Existe ampla bibliografia que nos dá conta e testemunho de que a partir  dos anos 80 (ainda que muitas vieram antes desta data) as crianças passaram a ter diferenças notórias em relação às gerações anteriores.
Uma das características base destas crianças é a sua estrutura cerebral, que lhes permite utilizar em simultâneo os dois hemisférios cerebrais o esquerdo, e o direito.
A humanidade, ao longo dos últimos séculos usou predominantemente o hemisfério esquerdo, cujas características são a lógica e a racionalidade intelectual.
O equilíbrio proporcionado pela utilização dos dois hemisférios, traz á criança novos potenciais baseados na criatividade, intuição e espiritualidade.
Mas as “provas” vão mais além! Existem testes científicos que comprovam que as crianças estão a desenvolver novas cadeias de ADN, ou seja, a mudança é profunda, vem do âmago da nossa biologia.
Quantas vezes falamos do salto quântico do planeta, dos “Tempos de Mudança”….Pois assim como as vibrações planetárias se alteram, assim a nossa biologia tem forçosamente que ser alterada.
Estas modificações representam o tornar mais subtis os nossos corpos e a energia que nos circunda e vivifica.
A muitas das Crianças do Agora é-lhes imputada hiperactividade nas suas diversas variantes e nuances, perfeitamente explicadas por alguns psicólogos, psiquiatras, pediatras, etc.
O trabalho de recolha de dados destes técnicos, o mapa ou perfil das Crianças baseados nesses trabalhos é de louvar, mas parcial, incompleto.
Desde sempre, o ser humano no seu caminho evolutivo debateu-se com o medo do novo, do desconhecido, mais ainda quando esse “novo” vem mexer com o comodismo, com o preconceito, com formas de estar na vida obsoletas e estagnantes da nossa evolução consciencial.
O papel que as Crianças do Agora estão a desempenhar, é o do guerreiro da mudança, do toque a despertar para outros paradigmas e formas de ser, desta nossa humanidade.
Ou seja, as crianças na sua larga maioria não têm “problema” algum.
O que temos sim, a sociedade em geral, é um largo caminho a percorrer de ultrapassar a fasquia da materialidade, da competitividade, da desigualdade, do egocentrismo aonde nos conduziu o nosso desligamento consciencial até à data.
As Crianças do Agora são os precursores de uma nova humanidade, são os espelhos onde podemos ver reflectidos tudo aquilo que temos que mudar no nosso comportamento e postura de vida, quer individual, quer colectivamente.
Estas mudanças são urgentes e passam por temas tão diversos como sejam os comportamentos dos Pais/Filhos, Pais/Sociedade, Sistemas de Ensino, Justiça Social, entre outros.
Sim porque ainda que não pareça, estas crianças são profundas observadoras do meio, e não conseguem aceitar os sistemas desumanos onde estão inseridas, porque a nível celular eles sabem que vieram com uma missão.
“Somos Seres num Universo vivo, dinâmico e profundamente espiritual, onde nada faz sentido sem a consciência cósmica das realidades naturais que são a nossa própria essência”
Não podemos englobar num rótulo, a chegada dos Seres maravilhosos que são as Crianças do Agora. Mais ainda, não podemos cometer os erros de outras eras onde a “diferença”, levou às mais negras páginas da história da humanidade. Não podemos aceitar que a avidez farmacêutica encontre mercado nas crianças. Não podemos aceitar que se esquematize a “diferença” para manipulação e proveito de algumas classes.
Não podemos permitir-nos o caminho mais fácil, que é tentar modificar a estrutura psíquica da criança pelos fármacos.
Podemos sim! Encontrar pontes de comunicação, tendo a sociedade, pais e educadores a noção de que muito temos a aprender, e que as crianças do agora são os mestres.
Podemos sim! Dar bom e proveitoso uso a todo o trabalho de compilação de dados, estatísticas e avaliações, analisá-las com a percepção da intuição, do coração, e reformular o caduco desta velha sociedade.
Podemos sim! Encontrar em nós o Caminho de Retorno, a Re–Ligação ao Ser Espiritual que somos, pois aí encontraremos a intercessão com a missão das Crianças do Agora.
Que cada Pai e Mãe entenda o magnifico privilégio de serem os Amparadores terrenos de uma criança, nestes Tempos de Mudança. Que não entreguem a sua responsabilidade a ninguém, procurem, investiguem, partilhem com outros Pais, reúnam grupos para se inter-ajudarem, pois se os vossos filhos têm uma missão de renovação planetária vocês têm a Tarefa Sagrada de os ajudarem a cumpri-la.

A.

Do Livro: Ponte de Palavras


Nota: As frases em itálico são citações do livro: “ Crianças Índigo – Novas Atitudes Pedagógicas” Editado pela Universidade Fernando Pessoa - Recomendo a leitura deste livro e também: “Crianças De Hoje” de Meg Blackburn Losey

  








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