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domingo, 20 de janeiro de 2019

As dádivas do Espírito Santo



– 05.45 - Reflexiona

A dádiva do Espírito Santo expressa-se em conformidade com o uso que dela se faz. Um "iluminado" cujo dom não seja usado em prol do benefício comum, extingue-se por si mesmo como uma candeia sem azeite.
- O Espírito Santo é também a expressão exteriorizada e materializada do saber, é o confronto dos iniciados nele com a sua capacidade de acreditar e coragem para o partilhar através do seu exemplo. Os discípulos de Jesus foram maioritariamente martirizados, não por pregarem uma nova religião, mas por darem exemplo, e fazerem pregações que atingiam os costumes dissolutos dos locais por onde passavam, injustiças sociais e outras, dos povos onde pregaram.
- O Espírito Santo interiorizado é a materialização do vago e oco conceito de amor com que muitos sectores se escudam e acalmam a própria consciência. É algo impossível de ensinar daí a dificuldade em o definir, porque apenas se pode partilhar por vivência experimental, exemplar.
- O Espírito Santo é a mais dura das batalhas, por ser aquela que deve ser ganha por métodos pacíficos, ou seja o amor em acção, prático, concreto, incondicional, veridicamente fraterno, sem olhar a quem.
- O Espírito Santo não é um dogma, nem sequer religioso, é um estado (império) social pelo qual o Homem (supra consciente) vai ter que suprimir, em si, o homem (inconsciente, ou ego-consciente) e só lá chega abdicando de tudo aquilo que os sustentou até à data (crenças, ideias, posturas sócio materiais, fundamentadas no individualismo arrogante, ambicioso, egocêntrico)
Portugal e o Espírito Santo é uma união ainda a cumprir na sua plenitude, uma nave/ aldeia exemplo real para os mundos, de tudo o referido.


Maria Adelina

Para conclusão desta mensagem cito Agostinho da Silva:

“Não é uma ideia mas um  Império do Espírito Santo entre os homens. É não perder nenhuma das características de ser homem e ganhar todas as que se atribuem a Deus.  Será o Reino da Transcendência, onde o Homem se ultrapassa a si mesmo e deixa de ser Homem. Para Agostinho, a verdadeira função do Homem, o seu vero destino é deixar de o ser, e ultrapassando-se, divinizar-se tornar-se Sobre Humano. O Homem pleno, cumpridor de todas as promessas de fraternidade e universalismo antevistas pelos visionários e profetizadas por Jesus e seus discípulos.



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