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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Sendas de Amor (ciclo sobre o tema Amor)



“ Cada pessoa que passa na nossa vida, 
passa sozinha, pois cada pessoa é única
 e nenhuma substitui outra, mas cada uma
 que passa não vai só, nem nos deixa sós
- Leva um pouco de nós mesmos - 
- Deixa um pouco de si mesmo - 
Há os que pouco levam, e os que levam muito
Essa é uma das maiores responsabilidades da nossa vida,
e a prova de que duas almas não se encontram por acaso…”

O Principezinho
Antoine de Saint-Exupéry



Na encenação do nosso percurso de vida, existem ciclos e os mais variados personagens, sendo que os mais marcantes pela sua intensidade são a ímpar e sublime experiência do amor  entre um homem e uma mulher, fusão da obra prima e perfeita de Deus, da natureza, e da génese humana,   os amores de cada vida, quantas vezes, amores que foram, de muitas outras vidas.
Assim mesmo, cada um destes ciclos, representa muito mais que uma vivência afectiva, são adubo de amadurecimento, nas searas do conhecimento.
Valemo-nos de Fernando Pessoa quando diz “o amor não se conjuga no passado, ou se ama para sempre, ou então, não era amor”
Contrariamente ao que maioritariamente se afirma, o amor, realmente não morre, apenas se transforma. As recordações perduram, orientam e influenciam, pois o amor é uma poderosa experiência espiritual.
Quem tem a graça de vivenciar o amor, abre-se à comunhão com a inteligência e criatividade do coração.
Neste Amor, não tem cabimento tudo aquilo que ensombra o brilho único, da recreação ( em que se recria ) a Consciência Suprema.
Cabe aqui salientar que falamos de Amor, e não da necessidade compensatória física e emocional, a que a maior parte dos seres humanos chama, amor.
Nas mais variadas circunstâncias, cumprindo ciclos, percorrendo as etapas da nossa “Onda Encantada”, vamos revelando os mistérios do infinito, em cada página desenhada com a tinta indelével do amor, quando este é, Amor…
Por esta óptica, percebemos facilmente a inutilidade do ciúme, pois este só emerge pela insegurança do que somos, e do que queremos possuir…mas o Amor, não possui, nem é possuído, simplesmente é!
A todos aqueles que em algum momento das nossas vidas foram, ou são, o espelho onde reflectimos o Nosso Amor, devemos plena gratidão. Pois estes tornaram-se receptáculos sagrados, da nossa melhor essência, composta de doação, entrega e união.


A. (Maria Adelina de Jesus Lopes)

Nota: “Onda Encantada”, é a denominação que os Mayas dão à nossa missão de vida.





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