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sábado, 5 de novembro de 2016

O Ofício da Vida





O ofício da vida, não é o mesmo que viver, e o viver de hoje, pauta-se por um enunciado que deve estar sempre presente, é que vivemos tempos nunca antes registados nos anais dos arquivos históricos comuns.
No termo de um ciclo cósmico de 26.000 anos (Precessão), toda a radiância universal da qual fazemos parte, deve ser sempre analisada, compreendida e aceite sob esta premissa.
Este ciclo (salto quântico), se por um lado coloca a descoberto toda a frágil estrutura sustentadora da civilização actual, por outro, entrega-nos numa “bandeja dourada” os meios de acoplamento à maestria adormecida e à faculdade do seu usufruto.
Maestria é a energia que se irradia na quietude, no silêncio, é a paz que extravasa além da máscara figurada. Maestria não é meta a alcançar mas o caminho dia-a-dia.
Pode comparar-se a um processo de renascimento contínuo pela libertação dos conceitos impressos na memória ancestral das nossas múltiplas vidas, e à emersão de saberes e iluminação acumulados nessas vivências pretéritas e paralelas...vivemos tempos de acertos, e redenção.
As mensagens exteriores vão rareando, para que cada Ser crie em si, o espaço onde possa escutar a sua própria voz, para tal, basta apenas sintonizar o canal fidedigno que liga cada um de nós ao Imanifestado do qual, somos a expressão manifesta.
O ofício da vida, em essência, é a revelação da simplicidade, nossa busca inconsciente pelo caminho de retorno ao âmago da Unidade. É a capacidade construtiva de transcender as alcabalas da ilusão material, elas também, causa e efeito, da experiência programada.
A vida no seu melhor ofício é a energia expressa em cada luzeiro cósmico, o fogo ígneo que todos albergamos no coração – quando desperto, quando consciente, quando presente.


Maria Adelina






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