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segunda-feira, 2 de junho de 2014






A Borboleta






Nos confins do mundo conhecido, a borboleta bateu as asas douradas, santo-e-senha do efeito de onda lento e progressivo da ascensão.
Magma em ebulição a bulir com as raízes cansadas que se rendem com o estertor da árvore quando é derrubada, e as amarras mentais vão sendo desgastadas na disfarçada loucura da escravização a que chamam racionalidade civilizacional.
Outras, as vides fortificadas, libertas das raízes do ego/individualismo, ganham asas. São hostes numericamente pequenas, embebidas do sal da terra e da essência do céu.
Como pássaros em migração, ajustam o V da formação, energia taquiónica, poder de tracção, são a força de elevação.
No tempo do não tempo tudo se cumpre no plano de Deus.


Maria Adelina



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