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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Prisioneiro da própria criatividade!


 

 
por Vera Ghimel -

 

Achamos muitas vezes que estamos vivendo a nossa espontaneidade e, na verdade, estamos criando, a todo momento, uma prisão móvel.

Isso pode ser percebido, por exemplo, quando você tem um cão e ele reage agressivamente, quando do seu lado, por onde passa. Você, na verdade, está passando para ele a sua insegurança e o seu desconforto com o novo, com o imponderável. Os animais são por natureza dóceis e o cachorro não foge a essa regra. Quando lemos notícias de incidentes entre cachorros ou cachorros e pessoas, pode ter certeza que o animal está sofrendo uma interferência de seu tratador. Isso acontece também com os gatos, mas é no cachorro que vemos isso melhor. Os animais, principalmente os domésticos, são preciosos amigos que nos trazem informações sobre a nossa forma de ser e de reagir. Excepcionais companheiros de viagem que reencontraremos por ocasião de nosso desencarne, e isso me foi assegurado pelos meus guardiões.

Tudo o que se refere a nós, objectos, pessoas, bichos, reage de acordo com a nossa forma de agir e de pensar. Curar o que for em nossa vida requer uma percepção do que está sendo mostrado do lado de fora, até mesmo a reacção de amigos, de bichos, de parentes. Uma vez me pediram socorro espiritual para um cachorro com câncer no pulmão e eu, sem saber nada sobre quem o cuidava, adiantei que a pessoa deveria parar de fumar, pois o cachorro estava com o câncer que ela deveria ter. Se essa pessoa amasse realmente o seu cão, deveria parar de fumar, pois assim o cachorro se curaria. Ela não quis parar de consumir três maços de cigarro diários e o seu cachorro morreu. Isso vale como sugestão para os veterinários, pois eu defendo a tese que um animal está doente porque o seu dono está. E isso tem que ser falado ao dono. Que ele cuide de si para curar o seu animal de estimação. Os animais não são por natureza doentes, eles absorvem a doença do meio em que vivem.

Toda a criatividade que pensamos ter e usar, muitas vezes é uma distorção de realidade e de crenças. O Ego faz um papel de agente de distração levando-nos a concluir coisas que nem sempre são as verdadeiras. Ele nos distancia de nós mesmos, ao contrário do que muitos acham.

Um acontecimento pode ter centenas ou até milhares de conclusões, mas é o "seu olhar" que dará a ele a conclusão personalizada, aquela que leva o seu nome. E como sair dessa cilada em que tudo depende da forma com que você vê? Basta não conduzir a  conclusão do facto pelo seu julgamento. Não se antecipe "achando alguma coisa" que invariavelmente você estará escolhendo um roteiro definitivo para aquele acontecimento que se aproximou de você. Entregue à Suprema Inteligência, ao Criador, à Sabedoria Divina, a Deus, ou ao nome que você especifica a sua real essência e deixe que essa energia escolha o melhor final para esse história. Julgar, achar, induzir um final para qualquer experiência é aprisionar a criatividade que habita em você e que pode te libertar dos grilhões da individualidade do Ego que só te faz infeliz!

 

 
Vera Ghimel

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