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quinta-feira, 30 de agosto de 2018
terça-feira, 28 de agosto de 2018
domingo, 26 de agosto de 2018
sábado, 25 de agosto de 2018
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
"ABANDONAMOS OS PEQUENOS", Papa Francisco
TODOS SOMOS CONIVENTES, POR OMISSÃO, DO ABANDONO DOS PEQUENOS, EM TODAS AS FRENTES DE ATAQUE ÀS CRIANÇAS E JOVENS, AQUI E AGORA
(as quais destacamos neste blogue por todo este mês)
CARTA
DO PAPA FRANCISCO
AO POVO DE DEUS
AO POVO DE DEUS
«Um membro sofre? Todos os
outros membros sofrem com ele» (1 Co 12, 26). Estas palavras de São
Paulo ressoam com força no meu coração ao constatar mais uma vez o sofrimento
vivido por muitos menores por causa de abusos sexuais, de poder e de
consciência cometidos por um número notável de clérigos e pessoas consagradas.
Um crime que gera profundas feridas de dor e impotência, em primeiro lugar nas
vítimas, mas também em suas famílias e na inteira comunidade, tanto entre os
crentes como entre os não-crentes. Olhando para o passado, nunca será
suficiente o que se faça para pedir perdão e procurar reparar o dano causado.
Olhando para o futuro, nunca será pouco tudo o que for feito para gerar uma
cultura capaz de evitar que essas situações não só não aconteçam, mas que não
encontrem espaços para serem ocultadas e perpetuadas. A dor das vítimas e das
suas famílias é também a nossa dor, por isso é preciso reafirmar mais uma vez o
nosso compromisso em garantir a protecção de menores e de adultos em situações
de vulnerabilidade.
1. Um membro sofre?
Nestes últimos dias, um relatório
foi divulgado detalhando aquilo que vivenciaram pelo menos 1.000 sobreviventes,
vítimas de abuso sexual, de poder e de consciência, nas mãos de sacerdotes por
aproximadamente setenta anos. Embora seja possível dizer que a maioria dos
casos corresponde ao passado, contudo, ao longo do tempo, conhecemos a dor de
muitas das vítimas e constamos que as feridas nunca desaparecem e nos obrigam a
condenar veementemente essas atrocidades, bem como unir esforços para erradicar
essa cultura da morte; as feridas “nunca prescrevem”. A dor dessas vítimas é um
gemido que clama ao céu, que alcança a alma e que, por muito tempo, foi
ignorado, emudecido ou silenciado. Mas seu grito foi mais forte do que todas as
medidas que tentaram silenciá-lo ou, inclusive, que procuraram resolvê-lo com
decisões que aumentaram a gravidade caindo na cumplicidade. Clamor que o Senhor
ouviu, demonstrando, mais uma vez, de que lado Ele quer estar. O cântico de
Maria não se equivoca e continua a se sussurrar ao longo da história, porque o
Senhor se lembra da promessa que fez a nossos pais: «dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu
de bens e aos ricos despediu de mãos vazias» (Lc 1, 51-53), e
sentimos vergonha quando percebemos que o nosso estilo de vida contradisse e
contradiz aquilo que proclamamos com a nossa voz.
Com vergonha e arrependimento,
como comunidade eclesial, assumimos que não soubemos estar onde deveríamos
estar, que não agimos a tempo para reconhecer a dimensão e a gravidade do dano
que estava sendo causado em tantas vidas. Nós negligenciamos e abandonamos os
pequenos. Faço minhas as palavras do então Cardeal Ratzinger quando, na Via Sacra escrita para a Sexta-feira Santa de 2005,
uniu-se ao grito de dor de tantas vítimas, afirmando com força: «Quanta sujeira
há na Igreja, e precisamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam
pertencer completamente a Ele! Quanta soberba, quanta autossuficiência!... A
traição dos discípulos, a recepção indigna do seu Corpo e do seu Sangue é
certamente o maior sofrimento do Redentor, o que Lhe trespassa o coração. Nada
mais podemos fazer que dirigir-Lhe, do mais fundo da alma, este grito: Kyrie, eleison –
Senhor, salvai-nos (cf. Mt 8, 25)» (Nona Estação).
2. Todos os outros
membros sofrem com ele.
A dimensão e a gravidade dos
acontecimentos obrigam a assumir esse facto de maneira global e comunitária.
Embora seja importante e necessário em qualquer caminho de conversão tomar
conhecimento do que aconteceu, isso, em si, não basta. Hoje, como Povo de Deus,
somos desafiados a assumir a dor de nossos irmãos feridos na sua carne e no seu
espírito. Se no passado a omissão pôde tornar-se uma forma de resposta, hoje
queremos que seja a solidariedade, entendida no seu sentido mais profundo e
desafiador, a tornar-se o nosso modo de fazer a história do presente e do
futuro, num âmbito onde os conflitos, tensões e, especialmente, as vítimas de
todo o tipo de abuso possam encontrar uma mão estendida que as proteja e
resgate da sua dor (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 228).
Essa solidariedade exige que, por nossa vez, denunciemos tudo o que possa
comprometer a integridade de qualquer pessoa. Uma solidariedade que exige a
luta contra todas as formas de corrupção, especialmente a espiritual «porque
trata-se duma cegueira cómoda e autossuficiente, em que tudo acaba por parecer
lícito: o engano, a calúnia, o egoísmo e muitas formas subtis de
autorreferencialidade, já que “também Satanás se disfarça em anjo de luz” (2
Cor 11, 14)» (Exort. ap. Gaudete et exultate,
165). O chamado de Paulo para sofrer com quem sofre é o melhor
antídoto contra qualquer tentativa de continuar reproduzindo entre nós as
palavras de Caim: «Sou, porventura, o guardião do meu irmão?» (Gn 4,
9).
Reconheço o esforço e o trabalho
que são feitos em diferentes partes do mundo para garantir e gerar as mediações
necessárias que proporcionem segurança e protejam a integridade de crianças e
de adultos em situação de vulnerabilidade, bem como a implementação da
“tolerância zero” e de modos de prestar contas por parte de todos aqueles que
realizem ou acobertem esses crimes. Tardamos em aplicar essas medidas e sanções
tão necessárias, mas confio que elas ajudarão a garantir uma maior cultura do
cuidado no presente e no futuro.
Juntamente com esses esforços, é
necessário que cada batizado se sinta envolvido na transformação eclesial e
social de que tanto necessitamos. Tal transformação exige conversão pessoal e
comunitária, e nos leva dirigir os olhos na mesma direção do olhar do Senhor.
São João Paulo II assim o dizia: «se verdadeiramente partimos da contemplação
de Cristo, devemos saber vê-Lo sobretudo no rosto daqueles com quem Ele mesmo
Se quis identificar» (Carta ap. Novo millennio ineunte, 49). Aprender a
olhar para onde o Senhor olha, estar onde o Senhor quer que estejamos,
converter o coração na Sua presença. Para isso nos ajudarão a oração e a
penitência. Convido todo o Povo Santo fiel de Deus ao exercício
penitencial da oração e do jejum, seguindo o mandato do Senhor[1],
que desperte a nossa consciência, a nossa solidariedade e o compromisso com uma
cultura do cuidado e o “nunca mais” a qualquer tipo e forma de abuso.
É impossível imaginar uma
conversão do agir eclesial sem a participação activa de todos os membros do Povo
de Deus. Além disso, toda vez que tentamos suplantar, silenciar, ignorar,
reduzir em pequenas elites o povo de Deus, construímos comunidades, planos,
ênfases teológicas, espiritualidades e estruturas sem raízes, sem memória, sem
rostos, sem corpos, enfim, sem vidas[2].
Isto se manifesta claramente num modo anômalo de entender a autoridade na
Igreja - tão comum em muitas comunidades onde ocorreram as condutas de abuso
sexual, de poder e de consciência - como é o clericalismo, aquela «atitude que
não só anula a personalidade dos cristãos, mas tende também a diminuir e a
subestimar a graça batismal que o Espírito Santo pôs no coração do nosso povo»[3].
O clericalismo, favorecido tanto pelos próprios sacerdotes como pelos leigos,
gera uma ruptura no corpo eclesial que beneficia e ajuda a perpetuar muitos dos
males que denunciamos hoje. Dizer não ao abuso, é dizer energicamente não a
qualquer forma de clericalismo.
É sempre bom lembrar que o
Senhor, «na história da salvação, salvou um povo. Não há identidade plena, sem
pertença a um povo. Por isso, ninguém se salva sozinho, como indivíduo isolado,
mas Deus atrai-nos tendo em conta a complexa rede de relações interpessoais que
se estabelecem na comunidade humana: Deus quis entrar numa dinâmica popular, na
dinâmica dum povo» (Exort. ap. Gaudete et exultate, 6).
Portanto, a única maneira de respondermos a esse mal que prejudicou tantas
vidas é vivê-lo como uma tarefa que nos envolve e corresponde a todos como Povo
de Deus. Essa consciência de nos sentirmos parte de um povo e de uma história
comum nos permitirá reconhecer nossos pecados e erros do passado com uma
abertura penitencial capaz de se deixar renovar a partir de dentro. Tudo o que
for feito para erradicar a cultura do abuso em nossas comunidades, sem a
participação activa de todos os membros da Igreja, não será capaz de gerar as
dinâmicas necessárias para uma transformação saudável e realista. A dimensão
penitencial do jejum e da oração ajudar-nos-á, como Povo de Deus, a nos colocar
diante do Senhor e de nossos irmãos feridos, como pecadores que imploram o
perdão e a graça da vergonha e da conversão e, assim, podermos elaborar acções
que criem dinâmicas em sintonia com o Evangelho. Porque «sempre que procuramos
voltar à fonte e recuperar o frescor original do Evangelho, despontam novas estradas,
métodos criativos, outras formas de expressão, sinais mais eloquentes, palavras
cheias de renovado significado para o mundo actual» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 11).
É imperativo que nós, como
Igreja, possamos reconhecer e condenar, com dor e vergonha, as atrocidades
cometidas por pessoas consagradas, clérigos, e inclusive por todos aqueles que
tinham a missão de assistir e cuidar dos mais vulneráveis. Peçamos perdão pelos
pecados, nossos e dos outros. A consciência do pecado nos ajuda a reconhecer os
erros, delitos e feridas geradas no passado e permite nos abrir e nos comprometer
mais com o presente num caminho de conversão renovada.
Da mesma forma, a penitência e a
oração nos ajudarão a sensibilizar os nossos olhos e os nossos corações para o
sofrimento alheio e a superar o afã de domínio e controle que muitas vezes se
torna a raiz desses males. Que o jejum e a oração despertem os nossos ouvidos
para a dor silenciada em crianças, jovens e pessoas com necessidades especiais.
Jejum que nos dá fome e sede de justiça e nos encoraja a caminhar na verdade,
dando apoio a todas as medidas judiciais que sejam necessárias. Um jejum que
nos sacuda e nos leve ao compromisso com a verdade e na caridade com todos os
homens de boa vontade e com a sociedade em geral, para lutar contra qualquer
tipo de abuso de poder, sexual e de consciência.
Desta forma, poderemos tornar
transparente a vocação para a qual fomos chamados a ser «um sinal e instrumento
da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano» (Conc. Ecum.
Vat. II, Lumen gentium, 1).
«Um membro sofre? Todos os
outros membros sofrem com ele», disse-nos São Paulo. Através da atitude de
oração e penitência, poderemos entrar em sintonia pessoal e comunitária com
essa exortação, para que cresça em nós o dom da compaixão, justiça, prevenção e
reparação. Maria soube estar ao pé da cruz de seu Filho. Não o fez de uma
maneira qualquer, mas permaneceu firme de pé e ao seu lado. Com essa postura,
Ela manifesta o seu modo de estar na vida. Quando experimentamos a desolação
que nos produz essas chagas eclesiais, com Maria nos fará bem «insistir mais na
oração» (cf. S. Inácio de Loiola, Exercícios Espirituais, 319),
procurando crescer mais no amor e na fidelidade à Igreja. Ela, a primeira
discípula, nos ensina a todos os discípulos como somos convidados a enfrentar o
sofrimento do inocente, sem evasões ou pusilanimidade. Olhar para Maria é
aprender a descobrir onde e como o discípulo de Cristo deve estar.
Que o Espírito Santo nos dê a
graça da conversão e da unção interior para poder expressar, diante desses
crimes de abuso, a nossa compunção e a nossa decisão de lutar com coragem.
Francisco
Cidade do Vaticano, 20 de
Agosto de 2018.
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
O grito dos Logos Siderais
As injúrias que vos ensombram e nos assombram
Ø Os gritos da tortura das
mulheres que são espancadas e mortas pelos maridos, comportamentos que nem os rácios
protótipos ancestrais de vós fizeram. Os gritos calados, espantados, dos filhos
que a tudo assistem sem saberem se serão os próximos
Ø Populações inteiras massacradas
a mando de sociopatas que dirigem nações
Do Pai, nosso e vosso, vem o
clamor antigo, “não causarás dor a qualquer ser senciente”
Ø A moda de dilacerarem os
corpos, templos de nós, no mais profuso desrespeito pela perfeição da perfeição
que geramos
Ø A tentativa de suicídio é
abrangente às experiências de risco em alguns “desportos” na mais profusa contra-natura
existente na lembrança do tempo que vos demos – tempo para se aperfeiçoarem,
para se aproximarem, para se tornarem deuses, nosso anseio e promessa
Como
podeis amar a outros se não vos amais?
Ø Cada protótipo que nasce
(vir à luz) leva em si as perfeitas condições apropriadas ao novo ciclo
evolutivo com que se comprometeu – aos desafios que vai enfrentar – se no
género feminino ou masculino da melhor forma honrar - à luz que opte espalhar –
ao sacro_ofício (sacrifício) que optou trabalhar – até à causa da sua
morte/renascer
ØPerverteram o magnifico presente dos
Pais Criadores, a perfeição da perfeição que na sua esplendorosa e amorosa
fusão do corpo sagrado da mulher e do corpo sagrado do homem, vos permite ser
geradores de nova vida + elevarem-se por suprema e
partilhada vibração ao patamar dos vossos criadores
Ø Reduziram o mais pleno acto
de semelhança ao Divino à profusa animalidade da luxúria sempre insatisfeita, porque incompleta, desvirtuada,
banalizada, desrespeitada, numa intensa vampirização da energia fundamental uns
dos outros dos que se entregam à abominação da prática da sodomia, da
violentação, da mercantilização da mais bela dádiva que contempla a perfeição
da perfeição que de vós fizemos. Efeito destes comportamentos é o profundo desequilíbrio
do que chamais de yin e yang com a descontrolada sobreposição deste último,
causa dos males entranhados, e que ameaçam a continuidade da vossa existência
Que fizestes da sexualidade, a mais bela jóia que possuis?
Ø Em expressiva insanidade
brincam com experiências genéticas, repetem os erros que a história vos
relembra, a de outras civilizações muito mais evoluídas que a vossa, extintas,
por erros comportamentais semelhantes
Ø Os fariseus e saduceus do
agora, cegos pela ambição do dinheiro e do poder promovem a miséria que assola
à maior parte da população mundial pelo controle dos alimentos, pela fomentação
das guerras, pela morte anunciada do mais belo ventre materno que vos demos para
evoluírem, a Terra
Ø Os demais, na ilusão da
segurança e do conforto, tornaram-se coniventes, pela permissividade e pela
inacção, pela concordância por omissão…sangram o planeta, extinguem outras espécies que convosco partilham a existência, cometem vilanias impensáveis contra os
mais frágeis e indefesos da vossa própria raça
Ø Por múltiplas vezes
exterminaram os emissários que por compaixão se voluntariaram para vos recordar
vossa génese e missão
Células nossas em vós (o
barro com que vos moldamos) desonram-nos aos olhos dos Povos do Cosmos e da sua
Ética, que exigem reparação
Também os
deuses choram…
Amaududa
sábado, 18 de agosto de 2018
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
ACORDAI - PARTE II A IDEOLOGIA DO GÉNERO – O QUE É, COMO SURGIU, DE QUE FALAMOS AFINAL?
Na continuidade do excelente esclarecimento da Dra. Marta Sobral na primeira parte deste texto, partilhamos hoje a segunda parte do mesmo que nos leva de forma lúcida à compreensão da grande falácia e manipulação de que estamos a ser vítimas mas mais que isso as maiores vítimas são e serão os nossos filhos e netos. No final da página encontram o link da primeira parte deste excelente trabalho.
A.
“A Ideologia de Género
é a mais radical rebelião contra Deus que é possível: o ser humano não aceita
que é criado homem e mulher, e por isso diz: 'Eu
decido! Esta é a minha liberdade!' — contra a experiência, contra a
Natureza, contra a Razão, contra a ciência! É a perversão final do individualismo: rouba ao ser humano o que lhe resta da sua identidade, ou seja, o de
ser homem ou mulher, depois de se ter perdido a fé, a família e a nação.”
Gabriele Kuby,
socióloga.
ACORDAI - PARTE II
A IDEOLOGIA DO GÉNERO – O QUE É, COMO
SURGIU, DE QUE FALAMOS AFINAL?
A Ideologia do Género
pode resumir-se a algo muito simples: a ausência de sexo. Ou seja, segundo os
seus defensores, ninguém nasce homem ou mulher, pois não são as características
físicas e biológicas do corpo com que nascemos que define ou determina o papel
de homem ou mulher, que escolhemos para nos definirmos na nossa identidade
pessoal. “Ser homem” ou “ser Mulher” não
depende das características físicas e biológicas do corpo, mas é uma construção
social e cultural imposta pela sociedade ao indivíduo na nascença, em função do sexo e daquelas
características físicas com que nasceu.
Assim nasce o conceito de “identidade de
género”, plasmado na proposta de Lei
nº. 75/XIII aprovada pela Assembleia da República, definido como “a vivência interna e individual de cada pessoa relativamente ao seu género,
independentemente do sexo atribuído à nascença, que inclui a relação pessoal
com o corpo e a expressão de género, designadamente através da forma de vestir,
falar e de estar, envolvendo ou não a modificação da aparência ou das funções
do corpo por meios cirúrgicos, farmacológicos ou de outra natureza, podendo
ocorrer quer com pessoas transgénero, quer com pessoas intersexuais;” – artº.2º, alínea c)
da proposta de lei.
Embora se possa ir mais atrás para encontrar os fundamentos deste
entendimento, um dos primeiros percursores da “ideologia do género”, sua
teorização e sustentação “cientifica”, foi John Money, psicólogo e sexólogo, nascido na Nova Zelândia, mas que emigrou e fez os
seus estudos, percurso académico e profissional nos EUA. A partir de 1950 propôs
e desenvolveu várias teorias e criou a terminologia de que agora tanto se fala,
em parte já consagrada na proposta de lei aprovada, como a identidade de género
e o papel de género, assim defendendo que o género (masculino ou feminino) é
algo aprendido e adquirido na formação social e cultural do individuo,
principalmente no seio da família (pela vestimenta, hábitos, brincadeiras,
papeis sociais assumidos, etc…) e não inato, dependente das características
físicas e biológicas. Esta ideia – de que género é algo adquirido e não inato –
legitima a generalização ao recurso dos procedimentos médicos/cirúrgicos que
foram denominados como redesignação sexual, pelos quais as
características sexuais/genitais de nascença de um indivíduo são mudadas para
aquelas socialmente associadas ao gênero no qual ele se reconhece.
Num discurso do ano de 2012 proferido
pelo anterior Papa Bento XVI, dizia o seguinte sobre a Ideologia do Género: “De acordo com esta filosofia, o sexo já não é considerado
um elemento dado pela Natureza e que o ser humano deve aceitar e estabelecer um
sentido pessoal para a sua vida. Em vez disso, o sexo é considerado pela
Ideologia de Género como um papel social escolhido pelo indivíduo, enquanto que
no passado, o sexo era escolhido para nós pela sociedade. A profunda falsidade
desta teoria e a tentativa de uma revolução antropológica que ela contém, são
óbvias. As pessoas [que promovem a Ideologia de Género] colocam em causa a
ideia segundo a qual têm uma natureza que lhes é dada pela identidade corporal
que serve como um elemento definidor do ser humano. Elas negam a sua natureza e
decidem que não é algo que lhes foi previamente dado, mas antes que é algo que
elas próprias podem construir”. Encontrei este texto no Google, que veio
adensar uma dúvida ou perplexidade à qual não encontro resposta, a propósito do
estranho silêncio da Igreja Católica sobre este e outros temas estruturantes da
nossa sociedade, sem esquecer a Eutanásia, já com debate agendado na AR, para
aprovação da sua legalização: curiosamente a mesma instituição que em outros
países, a propósito de alterações ao sistema de contribuição para a segurança
social, promove manifestações e revoltas gigantescas!
John Money, este
ideólogo da Ideologia do Género percursor das ideias sobre o género que já nos
são impostas por lei, também ficou
conhecido pelas suas teorias no campo do estudo de comportamentos sexuais (até
agora ainda denominados como) desviantes. O conceito de “perversões” foi melhor enquadrado e, tal como surgiu a ideia de “género” em contraposição ao “sexo”, a palavra "preferência sexual" passou para
"orientação sexual". Com
esta alteração de terminologia e conceitos, procura-se legitimar descrições
menos críticas de comportamentos sexuais, que a sociedade, no seu juízo de
censura ignóbil e limitador da liberdade de expressão individual, rotula como “desviantes” ou “perversões”, como é o caso da pedofilia. Este sexólogo, psicólogo e
professor universitário defendia que a pedofilia pode ser dividida em duas
vertentes: a pedofilia afectiva e a sádica, sendo a primeira aceitável no
campo da afectividade, não havendo nada que justificasse a sua reprovação, a
não ser um conceito socialmente construído de censura desse comportamento,
porque “a pedofilia afectiva” baseia-se
numa relação de amor e não de sexo, como a segunda. A pedofilia através desta
construção terminológica rebuscada (pedofilia
afectiva) começa assim a ser introduzida não como um comportamento sexual
desviante, mas como a expressão de um
afecto mútuo e consentido entre um criança ou jovem e um adulto, que se torna
erótico, não havendo motivo que justifique um juízo de censura, construído
pela mesma sociedade que, à nascença, nos impõe que somos homens ou mulheres,
consoante as características físicas e biológicas com que nascemos.
Perante a eliminação das fronteiras e a inversão dos
paradigmas da normalidade e da anormalidade a que temos vindo a assistir nos
últimos anos, perante passividade geral, questiono-me quanto tempo demorará,
até que um dia, estejamos aqui a discutir que, se calhar, até é normal uma
miúda ou miúdo, eles agora até são tão espertos e nascem a saber tudo, pode
perfeitamente relacionar-se com um adulto, no âmbito de uma pedofilia afectiva?
Marta Sobral
Link da primeira parte: https://ogrupo11.blogspot.pt/2018/04/acordai-alteracao-do-genero-parte-i.html
terça-feira, 14 de agosto de 2018
ACORDAI - ALTERAÇÃO DO GÉNERO - PARTE I
ACORDAI!
ALTERAÇÃO DO
GÉNERO - PARTE I
Recentemente
foi aprovada na Assembleia da República a Proposta de Lei n.º 75/XIII, que
regula a “Alteração de Género” e que ainda não se encontra em vigor, por
aguardar a promulgação pelo Presidente da República. Nesta matéria a
desinformação da sociedade civil é promovida essencialmente pela informação da
comunicação social, que não esclarece, não informa e não permite ao comum dos
cidadãos perceber minimamente o que está em causa. Desenganem-se aqueles que
“assobiam para o lado” porque não têm filhos e o problema não lhes diz
respeito. Ou aqueles que têm filhos e se um dia o problema aparecer,
resolvem-no com uma “bom par de lambadas”: é que além deste método poder
configurar um crime de ofensa à integridade física, será sem dúvida uma ofensa
à liberdade de género do filho e dá origem a uma indemnização pelos danos patrimoniais
e não patrimoniais (morais) decorrentes, prevista no artigo 17º, nº1 da
proposta de lei, onde de forma expressa e específica prevê que “A prática de
qualquer ato discriminatório, por acção ou omissão, confere à pessoa lesada o
direito a uma indemnização, por danos patrimoniais e não patrimoniais, a título
de responsabilidade civil extracontratual, nos termos do Código Civil”. A
primeira grande confusão prende-se com o facto de que a proposta da nova lei
não regula a alteração de sexo, mas a alteração de género: porque pode
alterar-se o género, sem alterar o sexo. Lá iremos. Aliás, a alteração de sexo
já era possível e estava prevista na Lei n.º 7/2011, de 15 de Março, que veio
regular “o procedimento de mudança de sexo no registo civil e correspondente
alteração de nome próprio”, aplicável sempre que fosse apresentado um pedido
por cidadão português, maior de idade, acompanhado de “relatório que comprove o
diagnóstico de perturbação de identidade de género, também designada como
transexualidade, elaborado por equipa clínica multidisciplinar de sexologia
clínica em estabelecimento de saúde público ou privado, nacional ou estrangeiro”,
dos quais tinha que constar obrigatoriamente um médico e um psicólogo. Ora os
defensores da actual Lei e da ideologia nela consagrada, do capricho ou desejo
consagrado como o “direito de faço o que me apetece os outros que se lixem,
aguentem e paguem com os vossos impostos”, entendem que a simples vontade de
alterar o género – não o sexo – basta, embora na hora de pagar sejamos todos
chamados a intervir no processo, como contribuintes do serviço nacional de
saúde. Deixa de existir a necessidade do relatório médico que a lei anterior
previa, bastando a vontade do interessado a partir da maioridade ou com o
consentimento dos pais, entre os 16 e os 18 anos, já que a proposta do BE, que
entendia que esse consentimento não era necessário, não teve acolhimento. Mas
como a proposta de Lei não diz o contrário, no caso de o interessado com 16 anos
não obter o consentimento dos pais, ou havendo desacordo entre os progenitores,
sempre pode recorrer aos Tribunais para ultrapassar esse obstáculo e suprir a
falta de consentimento de um ou ambos os progenitores. E já se adivinham as
consequências para a harmonia familiar, coisa pouca, perante o direito individual
absoluto do interessado, ou algo com que só gente retrógrada se preocupa. Mas
como disse antes, desengane-se quem pense que este problema só afecta quem tem
filhos, pois os aspectos práticos desta lei não vão deixar ninguém de fora. Se
a lei for aprovada, da próxima vez que se for equipar a um ginásio, ou
vestir-se no balneário da empresa, pode ser confrontado com uma pessoa com sexo
oposto, mas do mesmo género. É que a alteração do género não implica que a
pessoa tenha de alterar o sexo, ou seja, tenha que alterar as características
físicas, biológicas do sexo com que nasceu. Isto porque a proposta de lei
aprovada visa criar as medidas, a cargo do Estado e que se impõem à sociedade
civil, para promover o direito à “identidade de género”, que na alínea c) do
seu artº.2º é definida como «a vivência interna e individual de cada pessoa
relativamente ao seu género, independentemente do sexo atribuído à nascença,
que inclui a relação pessoal com o corpo e a expressão de género,
designadamente através da forma de vestir, falar e de estar, envolvendo ou não
a modificação da aparência ou das funções do corpo por meios cirúrgicos,
farmacológicos ou de outra natureza, podendo ocorrer quer com pessoas
transgénero, quer com pessoas intersexuais”. – meu sublinhado. Vamos ilustrar
com um caso prático: o Manuel nasceu com um corpo com as características do
sexo masculino, que como tal lhe foi averbado no seu assento de nascimento. Em
determinada altura da sua vida, o Manuel entende que se identifica mais com o
género feminino, pela forma como se relaciona com o corpo, veste, fala, pelos
gostos pessoais, etc… e decide que quer mudar de género. Vai ao registo civil e,
sem necessidade de um relatório médico, pede para alterar o seu assento de
nascimento, alterando o nome e o sexo inscrito, passando a constar como Maria,
sexo feminino. Mas como a nova Maria tem uma aversão enorme a hospitais,
tratamentos, medicamentos e médicos, decide que não vai submeter-se a qualquer
tratamento ou cirurgia para mudar as características do sexo com que nasceu. E
no dia seguinte quando se for inscrever no ginásio vai ter direito a frequentar
o balneário das mulheres, pois ela, com a alteração averbada no registo civil,
adquiriu o género feminino e pode frequentar o balneário feminino, impondo-se o
seu direito às restantes frequentadoras – retrógradas, conservadoras e reaccionárias
– que perdem o direito de serem confrontadas com pilinhas apenas na sua
intimidade, privacidade ou quando muito bem o decidam, sem qualquer imposição.
Isto aplica-se, ou melhor, impõem-se a escolas, hospitais, empresas, sob pena
de qualquer reacção ou exercício do direito à indignação ser entendido como uma
acção ou omissão susceptível de causar danos indemnizáveis.
De forma
sucinta ficam alguns aspectos desta proposta de lei e desenganem-se aqueles que
pensam que estamos perante uma permissão para a “alteração de sexo”, pois isso
já era possível nas situações previstas na lei anterior.
Marta Sobral
(Declaração de interesses – este texto não
foi escrito por uma pessoa retrógrada, conservadora, mas que foi educada
segundo ideais de esquerda, em particular daquela que agora, e como Pilatos,
lavou as suas mãos na regulamentação de uma matéria tão importante, através da
abstenção, pelo que, em homenagem a essa formação agora traída, o título deste
texto lembra uma música heróica do Mestre Lopes Graça.)
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Proponhamos que se fechem as universidades
Proponhamos
que se fechem as universidades
Fernanda
Mendes
29/7/2018
Que
os deputados repensem a sua atitude e não afrontem a sabedoria, o trabalho e a
investigação médica. Que acabe a ditadura de certos lobbies contra os
interesses e convicções da maioria da população
A
Assembleia da República aprovou a lei que permite a mudança da identidade de
género a partir dos 16 anos e que impede a actuação da medicina nos bebés que
nascem com qualquer espécie de dimorfismo sexual, nas circunstâncias explícitas
nessa mesma lei.
É
demasiado grave para a sociedade portuguesa e para os indivíduos em particular
que esta lei possa vir a ser promulgada.
Quanto
ao atestado médico ou psicológico, nos termos em que é exigido para os jovens
dos 16 aos 18 anos, facilitará aquilo que a nossa ingenuidade não deve
pretender encobrir: para quantos médicos e psicólogos que não tenham
escrúpulos, esta será mais uma maneira fácil de ganhar dinheiro. Para que não
se pense que isto possa ser um exagero, há de facto precedentes. Lembro-me que
logo a seguir à aprovação da lei do aborto em Portugal, num hospital em que a
maioria dos ginecólogos/obstetras eram objectores de consciência, vinham
médicos de fora fazer os abortos, recebendo um pagamento por hora bastante
superior aos colegas do quadro do hospital que todos os dias ali davam o seu
trabalho para tornar os nascimentos dos bebés um êxito para as mães e
nascituros (injustiças do Estado pagas com o dinheiro dos contribuintes!…
Ironias da vida a favorecer os oportunistas!).
Esta
lei agora aprovada leva-nos também a pensar que estamos perante um total
absurdo legal: a lei não permite a decisão, ou seja, o voto, em eleições a
menores de 18 anos e permite a decisão a esses mesmos em matérias em nada menos
graves!
Além
disto, há de facto um desrespeito total por parte dos deputados da Assembleia
da República em relação ao pronunciamento avalisado de entidades médicas e
psiquiátricas, que de direito se manifestaram sobre estes assuntos estudados e
concernentes à Medicina. Se estes pareceres são assim ignorados, seria o caso
de pensar mandar fechar as faculdades de biologia, medicina e afins, pois as
ideologias pretendem impor-se aos conhecimentos científicos médicos e até
condicionar o seu avanço!
Na
continuação do referido acima, mostra-se uma tirania a proibição de intervir
cirurgicamente nos bebés que apresentem algum tipo de dimorfismo sexual. Hoje,
a biologia molecular permite através do estudo do ADN verificar qual é o sexo
que o bebé traz inscrito em todas as suas células e corrigir de acordo com isso
qualquer anomalia que se expresse fisicamente. Da mesma maneira, a medicina
hormonal está cada vez mais desenvolvida para poder corrigir os casos em que as
células das pessoas tenham dificuldade em produzir as hormonas necessárias e
próprias em quantidade suficiente. Será que em casos semelhantes, que já
aconteceram na história da humanidade, em que um bebé nasce com duas cabeças ou
nascem dois bebés siameses, também proporíamos esperar que crescessem assim,
sem nenhuma intervenção cirúrgica, até terem idade para escolher se querem
permanecer assim ou ser operados?! Com certeza que isso nem nos passaria pela
cabeça, pelos inconvenientes e sofrimentos que trariam para essas pessoas.
Não
é preciso saber muito de medicina, nem de biologia, nem de bioquímica, para
perceber o sofrimento grave de um bebé que tem hormonal e fisicamente dentro de
si um “combate” entre dois sexos (como nestes casos de dimorfismo sexual) e que
este deve ser resolvido tão rapidamente quanto a ciência tem meios para o
fazer.
Pergunto-me
realmente se não estará em forte acção, neste momento, em Portugal, uma
ditadura de certos lobbies contra os interesses e as convicções da
maioria da população. Na minha experiência de vastíssimos relacionamentos
diários estou convencida de que esta afirmação não é exagerada.
Que
os senhores deputados repensem a sua atitude, que se demitam caso o seu mandato
tenha pretensões ideológicas que afrontam a sabedoria, o trabalho e a
investigação médica e que a sociedade portuguesa intervenha contra todas as
ditaduras ideológicas que um pequeno grupo quer impor a todos, contra a própria
evidência científica (para que não tenhamos que mandar fechar algumas das
nossas universidades para sermos coerentes com as leis aprovadas!). A bem da
Nação e de todos os portugueses!
Fernanda
Mendes
domingo, 12 de agosto de 2018
A Justificada Indignação de uma Mãe, é a Indignação de todas as Mães
Mudar o Sexo aos 16
Anos é de Loucos
Vou ser dura sem
poupar nas palavras porque o tema assim o impõe. Começo por perguntar que raio
de irresponsabilidade é esta que põe um partido político (não, não são um grupo
de doidos varridos acabados de sair do manicómio), que está representado no Parlamento,
a querer crianças menores de 16 anos a decidir sozinhas sobre a mudança de
sexo com direito a processar os pais caso se oponham? Ficaria surpreendida se
esta iniciativa partisse de qualquer outro partido com assento parlamentar, mas
do Bloco de Esquerda, não. O BE é o resultado da concentração de vários
partidos de extrema-esquerda tais como UDP, PSR, Politica XXI e dissidentes
do PCTP-MRPP. Gente capaz de tudo para desconstruir uma sociedade e impor uma
agenda de politica ultra-radical para criar uma nova moral. Debaixo de
uma falsa capa de socialismo democrático anticapitalista (ah! ah! ah!)
movem-se perigosamente por entre as minorias, não para lhes resolver problemas
de igualdade mas sim para os revoltar contra as maiorias que querem
eliminar. Ao fazer crescer estas minorias, cresce também o voto. Porque é
nas minorias que eles procuram militantes pois doutra forma não têm hipóteses.
Simples.
Ora quem tem ou
teve adolescentes em casa sabe o quão absurdo é um decreto desta natureza. Eu
que sou mãe de 3 criaturas lindas, que o diga! A minha mais velha a certa
altura quis cabelo azul, espetado como uma catatua, correntes, piercings e
tatuagens. A do meio luta agora ferozmente por rastas, furar-se como um crivo e
tatuar-se como um tapete persa. O outro ainda vamos ver o que me reserva. Na
adolescência é assim. A busca pela auto-determinação baralha-os completamente.
Querem fazer tudo e nada. Gritam, esperneiam se são reprimidos nas suas
vontades de auto-afirmação. Faz parte desse período conturbado. Depois de
sobreviver a ele (pais e filhos), são os filhos que vêm depois dizer-nos: “Ena,
lembras-te quando quis fazer aquela cena e não deixaste? Ainda bem mãe que foi
assim…” Factos.
Ora, deixar que estas
pobres criaturas possam decidir sobre a mudança de sexo (sim, porque
não se trata de mudar de cor de cabelo ou tatuagens), algo tão sério e
irreversível, é criminoso. Como adultos temos o dever de os orientar, de
os proteger, de os encaminhar. Deixá-los a decidir sozinhos sobre uma matéria
tão delicada é abandono. É negligência. É crueldade. Pior ainda é
dar-lhes o poder de processar os próprios pais que, no seu papel de pais, têm
de impedir que tomem decisões mal ponderadas. É demencial. Sabe-se que há
imensos casos de gente, já adulta, que muda de sexo e se arrepende.
Outros, que mantêm relacionamentos homossexuais e depois enlouquecem.
Lembram-se do fim macabro de Carlos Castro? Citando o psiquiatra Dr. Pedro
Afonso “(..) a disforia de género não pode ser tratada como propriedade
política”.
Mas o Bloco Esquerda
quer ir mais longe nesse decreto. Quer que seja possível mudar o assento de
nascença (já não nasce homem o mulher, nasce o que entender), medidas contra o
“Generismo” e “Transofobia” (mais léxico estúpido para aplicar na perseguição a
quem discorda desta ideologia marxista de doidos varridos).
Mas não são assim só
nesta questão. Veja-se a luta desalmada pela liberalização de drogas numa
sociedade que, está mudar e bem, seus padrões para uma vida saudável, mas
onde alguém quer que sejam permitidos consumos de estupefacientes por tudo
quanto é canto sem qualquer controlo e acessível a todos criando uma futura
sociedade de dependentes a adições. Ah! mas há mais lutas construtivas, claro,
como as casas de banho mistas ou a perseguição à religião cristã que se
abomina em detrimento de outra, culturalmente invasora e dominadora que cresce
assustadoramente, ou ainda a facilitação de entrada de estrangeiros que
fez disparar os pedidos em 1300% ou os que perseguem o capitalismo
atacando turistas. São reaccionários.
E preparem-se que
na agenda financiada por Soros, bilionário que ganhou a sua fortuna
através de especulação no mercado financeiro e financia partidos de esquerda
radical a seguir à ideologia de género nas escolas, virá a
pedofilia, zoofilia e o incesto.
É o Mundo novo?
Cristina Miranda
sábado, 11 de agosto de 2018
sexta-feira, 10 de agosto de 2018
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
Os “novos direitos humanos” e a identidade portuguesa
Os
“novos direitos humanos” e a identidade portuguesa
Sofia
Guedes
8/8/2018
Se
não reagirmos, se não acordarmos, morreremos lentamente como povo, pois vivemos
um pesadelo, um tempo em que há uma praga chamada de ideologia do género que
quer perverter a ordem natural no mundo.
Vivemos
tempos de uma esquizofrenia implantada que colocou a humanidade num pesadelo do
qual não sabe, nem consegue sair. Esta humanidade está fragilizada, doente,
cansada e triste, profundamente triste. Estamos a ser invadidos por uma agenda
do Bloco de Esquerdo, e em parte do PS, que insiste em destruir-nos enquanto
indivíduos, povo e Nação. Chega! Não é isto que o povo português
quer. Não queremos que o Estado nos diga como educar sexualmente os
nossos filhos, temos direito à liberdade de educação e vamos lutar por ela.
Temos direito a querer construir famílias de pai e mãe com filhos felizes,
educados para o amor, que sabem que são rapazes e raparigas, e que sabem quem
são. Porque a biologia não muda, nem a genética.
Dou
um exemplo pessoal, tão óbvio e natural que todos entenderão.
Sou
portuguesa, com uma história herdada e construída. Falo a minha língua com a
mesma naturalidade com que respiro.
Sou
mulher! Sou casada, com o mesmo homem há 37 anos. Sou mãe, avó, filha, irmã,
prima, cunhada, tia, etc. Todos estes atributos são consequência de uma vida
com percurso normal em tudo igual desde que existe a humanidade.
Pertenço
a uma família onde a minha identidade e meu lugar são únicos
e irrepetíveis, tal como cada membro da família. (Sei a quem pertenço e
o chão que piso.)
Porque
dou exemplos tão evidentes? Porque hoje a evidência, a verdade,
é escamoteada pela arrogância duma nova ideologia que, perversamente,
com maldade, quer destruir o homem e tudo o que lhe diz respeito. A
ideologia de género quer diminuir o homem a uma categoria inferior aos animais
e plantas. E só vai avançando à custa da mentira e da intoxicação desta nova
droga que é o marxismo cultural, uma estratégia adotada por um grupo de
intelectuais do início do século XX para mudar a cultura ocidental. Através da
defesa do individualismo promove ideias contra a mulher, o homem e a família e,
em vez disso, apresenta, o direito a todo o tipo de liberdades, inclusive a
transexualidade. Usa uma arma invisível que injeta“veneno” no corpo e na alma
dos seres humanos, deste mundo dito civilizado. Injeta devagarinho, sem dor
aparente e de forma sistemática.
Não
precisamos de relembrar, nem tão pouco voltar a estados totalitários que
permitiram tantas atrocidades feitas ao homem e à mulher ao longo destes poucos
anos do séc. XXI. Nem Huxley, no seu livro Admirável Mundo Novo, conseguiu
imaginar até onde conseguiríamos chegar. Não queremos os genocídios de Hitler,
nem de Estaline, nem de Mao.
Já que elegemos
– Sim, elegemos! – um grupo de pessoas que, com grande leviandade e sem
qualquer conhecimento científico ou filosófico, decidiu legislar sobre a a
identidade de género para os transsexuais menores. Fez da mentira e da
fragilidade uma lei.
Disse
a deputada Isabel Moreira que as pessoas transexuais ganharam, porque não baixaram
os braços. Tenho grande admiração pela perseverança e fidelidade das convicções
da Isabel, reconhecendo sim, ela praticamente sozinha não baixou os braços. Mas
eu reafirmo: a eutanásia não passou, porque os portugueses não baixaram os
braços e pensaram pelas suas cabeças. Basta perceber a quantidade de e-mails,
artigos, manifestações, cartas abertas de todos os quadrantes da sociedade.
Na
situação catastrófica em que se encontra a saúde em Portugal, em que
os médicos e enfermeiros estão a chegar ao limite das suas capacidades,
com risco de eles próprios passarem para o lado dos doentes, uma lei como esta
da mudança de sexo, seja para adultos, jovens ou crianças vem trazer ainda mais
o caos.
Sejamos
sérios, existe a Verdade! Não é uma teoria. A Verdade absoluta
vamos descobrindo com a vida, porque a temos como meta. E cada passo que
damos está assente em verdades evidentes, como o homem e a mulher. Como uma árvore
e a água, como 2+2=4. Tudo tão óbvio.
Basta
estar minimamente acordado para percebermos que se não reagirmos, se não
acordarmos, morreremos lentamente como povo. Reconhecer que vivemos um
pesadelo, em que há uma praga chamada de ideologia do género que quer
perverter a ordem natural no mundo. Quando países evoluídos como a Noruega
já desmontaram esta falácia, entre nós querem insistir na distorção da
sexualidade desde o pré-escolar até ao secundário (os vídeos The Gender
Equality Paradoxcontribuíram para a redução do financiamento público na Noruega).
Há
pouco mais de um mês e, surpreendentemente, a eutanásia foi chumbada nesse
mesmo Parlamento. E porquê? Essa pergunta anseia procurar uma resposta. Porque
no contexto político atual, seria impensável! Adianto um pouco da resposta: a
sociedade civil acordou. Houve quem se mexesse e hasteasse a bandeira da vida e
a morte do ser humano de forma natural.
Ã
nível internacional existem organizações pela defesa da dignidade da pessoa
humana que trabalham para desmontar estas mentiras que nos querem impor, como é
o caso da Alliance Vita, a European Dignity Watch e da ADF International, fazem
campanhas internacionais para ajudar a sociedade civil a reagir com informação
junto da população e dos media.
Somos
inteligentes, temos tudo para dar e ganhar! Basta que acordemos e
nos preparemos para o combate. Em nome dos nossos filhos, netos e gerações
futuras.
Lembremos
que já fomos e somos: “Heróis do Mar, nobre povo, Nação valente e imortal!
Levantai hoje de novo o esplendor de Portugal….ó Pátria sente-se a voz dos teus
egrégios avós, que há-de guiar-te à vitória.”
Somos
portugueses e vamos lutar pela nossa história e pelos valores da dignidade da
pessoa humana. Vamos continuar a transmitir aos nossos filhos a herança
cultural que recebemos dos nossos antepassados, que fizeram de Portugal
uma das nações mais antigas do Mundo.
terça-feira, 7 de agosto de 2018
domingo, 5 de agosto de 2018
A Si, sim a Si...Sabe que a sua Família está em risco? Excelente texto esclarecedor e conclusivo sobre a falácia que é a "Ideologia do Género"
(A defesa do povo brasileiro ao infame ataque à sociedade e à família, é um espelho onde a nossa defesa se pode rever e precaver)
Sua FAMÍLIA está em risco e
precisamos falar sobre isto, Jordan Campos
Ideologia de Género é uma crença-não-científica de que os seres humanos nascem sem gênero definido (masculino ou feminino), e que os mesmos são moldados pelos padrões da sociedade, história e cultura. Acreditam seus defensores que os seres humanos nascem iguais e “neutros”, e que apenas depois de passarem por experiências livres, podem decidir e se definir como homens ou mulheres. Buscam argumentos nos escritos de Gramsci, Butler, Marx, Beauvoir - militantes assumidos do ideário de género. A palavra género segundo os mesmos é interpretada apenas como sinónimo do sexo atribuído pelos órgãos genitais – pénis e vagina – entendem então que ter o órgão sexual masculino, por exemplo, não faz com que a pessoa possa ser identificada obrigatoriamente como homem, e que podemos ter vários géneros. O correto diante desta crença, seria deixar com que cada qual, em seu tempo decidisse se é homem ou mulher, masculino ou feminino, independentemente de seu género biológico. Esta é a linha teórica básica.
Segundo a ciência, a sexualidade humana é uma característica biológica binária objectiva: “XY” e “XX” são marcadores genéticos saudáveis – e não marcadores genéticos de uma desordem. A norma da concepção humana é ser masculino ou feminino. A sexualidade humana é planejadamente binária com o propósito óbvio da reprodução e da prosperidade da nossa espécie. Esse princípio é auto-evidente e lógico. As desordens extremamente raras no desenvolvimento sexual, que incluem, entre outras, a feminização testicular e a hiperplasia adernal congénita, são todas desvios identificáveis da norma binária sexual, e são reconhecidas como “desordens da formação humana”. Indivíduos que as portam não constituem um “terceiro sexo”, segundo a ciência. A crença de uma pessoa de ser algo que ela não é, na melhor das hipóteses, é um sinal de pensamento confuso. O American College of Pediatricians diz que “Quando um menino biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente saudável acredita que é um menino, existe um problema psicológico objectivo, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado dessa forma”. Essas crianças sofrem de DISFORIA DE GÊNERO, formalmente conhecida como transtorno de identidade de género, uma desordem mental reconhecida na edição mais recente do Manual Diagnóstico e Estatístico da American Psychiatric Association.
Na minha visão ninguém nasce com um género, mas todos nascem com um sexo biológico que gera consequências químicas e comportamentais que independem do contacto social. A autoconsciência, que seria um senso de si mesmo amadurece com o tempo em todo processo de desenvolvimento, e pode sim ser prejudicada por percepções subjectivas da criança, traumas, relacionamentos e experiências adversas desde a realidade intra-uterina até o fim da adolescência. Mas independente disso, permanecemos biologicamente sendo homens e mulheres, e com as consequências hormonais, físicas e neuronais de cada tipo.
Estudos científicos em neurociência apontam claramente há décadas que existem claríssimas diferenças anatómicas e funcionais entre o cérebro de um homem e de uma mulher (todas as fontes de científicas mencionados neste texto se encontram ao final deste).
Os estudos mostram com imagens de ressonância magnética funcional estas diferenças nos cérebros e suas peculiaridades e diferenças cognitivas na vida prática. Exemplo de estruturas diferentes: junção temporoparietal, sulco temporal superior direito, córtex somatosensorial, regiões do hipotálamo e amígdala cerebral. Todas estas estruturas são responsáveis por gerenciamento de crenças, significados, humor, desejos, reactividade, etc. E são diferentes entre homens e mulheres e alteram as suas diferentes habilidades, preferências e comportamentos. Isso demonstra que a biologia tem uma força significativa na construção e forma de expressão do género. Estudos com Primatas mostram que machos escolhem brinquedos tipicamente masculinos e fêmeas escolhem brinquedos tidos como femininos. São Primatas – não há cultura neste caso, portanto esta espontaneidade não depende de factores culturais, religiosos ou sociais.
Uma grande falta de informação ou de boa-fé é a confusão entre identidade de género e orientação sexual. Coisas que são diferentes, mas usadas de forma associada tendo em vista promover a ideologia de género no mesmo patamar de outras causas com respaldo científico, moral e social. Tirando a palavra “ideologia”, que define um movimento organizado, vamos alterar por “identidade” que é algo mais concreto para entendimento. IDENTIDADE DE GÊNERO significa que um ser do sexo masculino biológico pode ter uma essência feminina e vice-versa. A preferência sexual escolhida é outra coisa bem diferente e diversa, como o bissexualismo, pansexualismo, assexualismo e muitas outras. Identidade de género tem a ver com transexuais, por exemplo, que são pessoas que na angustia de se sentirem não pertencentes ao género biológico passam por intervenções químicas, cirúrgicas e medicamentosas para conseguir adaptar os seus corpos às suas “almas”. Identidade de género é algo sério e real, que merece atenção, cuidado, isenção de pré-conceitos e muito respeito.
O problema começa quando se cria um movimento chamado – “ideologia de género”, e a expressão é antecedida pela palavra “promoção”. Promover significa viabilizar, usar de recursos de convencimento para elevar a categoria superior uma ideia, produto ou crença. Uma coisa é sabermos que existem conflitos de identidade de género que acontecem com crianças e adolescentes – Outra coisa é publicitar uma ideologia nas escolas, para crianças que não passam por nenhuma inadequação de género e gerar um grande problema onde antes não existia – Não temos uma equipe de saúde mental e comportamental para atender ao caos que gerar confusão em quem não tem causaria. Crianças e adolescentes adoram uma moda, adoram a desobediência. As escolas já estão correndo atrás do prejuízo com problemas de falta de estrutura e educação familiar, divergências religiosas, diagnósticos verdadeiros e falsos de TDAH, transtorno opositor, dislexia... agora vão precisar se pré-ocupar com o efeito colateral de gerar esta possibilidade e dúvida na cabeça de suas crianças por conta de uma ideologia-não-científica que se utiliza de uma questão séria que é a identidade de género, para se promover como forma de luta e revolta contra instituições ditas burguesas, nos quais seus pensadores de base lutavam contra.
O Plano Nacional de Educação de 2014, onde o MEC incluiu temas como identidade de género propõe esta promoção, sob pretexto fraco de “informação”. Não temos professores preparados para isto. Não temos uma equipe de saúde mental e comportamental para atender ao caos que gerar confusão em quem não tem causaria - REPITO. Seria como, por saber que 3% da população mundial tem ou terá esquizofrenia, criar um movimento para informar às crianças sobre alucinação, delírios, ouvir vozes, ver monstros e coisas estranhas - e dizer que isso pode acontecer com elas e seus coleguinhas a título de informação. O que acontece? Várias crianças vão passar a dizer que escutam vozes, que vêem espíritos e muitas vão começar a delirar e se sentir observadas e perseguidas. Crianças associam tudo como sendo pertencente a elas, e nesta fase de imaginação plena somatizam em comportamentos tudo o que as cerca. Acredito que quem estimula a ideologia de género deveria estudar mais sobre forma de aprendizado de crianças, sistema cognitivo, etc. – Maldade ou desinformação?
Vamos a exemplos práticos. Na Suécia por exemplo, país de primeiro mundo onde a ideologia de género avançou muito e atingiu as escolas, tivemos um aumento de 40% nas taxas de suicídio e um declínio na qualidade social e psicológica de sua população. É sabido também que a chance de uma pessoa que trocou de sexo venha cometer suicídio é 20 X maior do que a população em geral. Isto são dados estatísticos disponíveis de fontes científicas, e não, crenças-ideológicas.
O manual de sexualidade e psicologia da Associação Americana informa que 75% a 95% das crianças e adolescentes que expressam algum tipo de confusão sobre a sua identidade sexual a superam naturalmente. E isso é de extrema verdade visível no dia a dia – é comum pensamentos bissexuais, assexuais, homossexuais e heterossexuais – logo após a puberdade existe uma associação a uma opção, e que deve ser respeitada e jamais vista como uma anormalidade, salvo se causar sofrimento, o que necessitaria de apoio psicológico, familiar e humano. Mas afirmar que discutir identidade de género tem cujo objectivo feminizar meninos, transformar as meninas em lésbicas e destruir a família, é tão irresponsável como a sua promoção. Discriminação sexual é algo abominável, criminoso, assim como promover esta ideologia parece ser.
No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Art. 17. temos: “O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objectos pessoais.” ---- logo, atentar contra a formação de identidade de uma criança com uma ideologia que não tem respaldo científico é atentar contra a Humanidade. É pôr em risco a saúde mental das pessoas.
Acabar com o preconceito contra os ainda vistos diferentes, construir relações de género mais justas e re_significar as práticas sociais por meio da construção de uma cultura de paz é um dever de todos nós. Porém, a natureza impositiva dessa ideologia e seus outros interesses conhecidos, mas não declarados, acabam atentando contra a primazia da educação das crianças. Acredito que se deva trabalhar os problemas de identidade de género na medida que eles surjam. Informando sem imposição aos pais sobre tudo isto, treinando professores em relação a este fato – mas jamais com este movimento, no momento crucial de desenvolvimento de nossos filhos.
No “Guia Escolar” — documento elaborado e publicado pelo MEC que se propõe a ajudar no combate à violência sexual contra crianças, numa rede de protecção à infância, podemos ver trechos que dão margem a interpretações perigosas ao defender “priorização de direito ao prazer” em crianças (Pag. 51); ou “garantia de sigilo e privacidade aos estudantes ao falarem e descobrirem sobre sexo” (Pag. 54); ou quando mostram que alguns grupos de pedófilos defendem a ideia de que “este tipo de relacionamento (pedofilia) é uma opção sexual e um direito.” (pag. 74); e ao falar da proibição ao incesto dizendo que “Esse tipo de interdição transformou a prática do incesto em tabu, tornando o tema controverso e impondo obstáculos a uma abordagem isenta de julgamentos morais. “ (Pag. 73).
Embora tenhamos um cenário complexo nas relações familiares, pertence a ela com total prioridade a educação de seus filhos. Família educa, escola instrui. Mesmo que existam falhas enormes na educação. O plano óbvio é que no ambiente da escola, com militantes politizados e professores “obrigados” a promoverem a ideologia, estas ideias sejam absorvidas com vigor e promovam uma revolução perigosa, mas exactamente como desejavam os pensadores-não-cientista que servem como base ideológica para este discurso. Não há nenhuma base científica que sustente a crença dos ideólogos de género, a não ser seus pensadores de base - filósofos da sociedade. Não devemos, pois, estimular que a mesma seja inclusa para crianças apenas por ser uma filosofia com calda de sorvete bonita, mas sorvete interno sem forma concreta.
Problemas com identidade de género são problemas. Levam ao sofrimento, confusão, baixa-estima, ideação suicida e intensa angústia e devem ser tratados com amparo, apoio familiar, estratégia e amor. Discordo completamente da visão limitada de se entender que o Ser Humano nasce como folha em branco e que todos os traços de sua personalidade virão do contacto externo. Temos uma outra ciência, a epigenética que nos auxilia a entender que trazemos cargas de antepassados que são lidas e modificam a leitura de nosso DNA. O próprio Projecto Genoma mapeou 40 mil genes na tentativa de montar um mapa do Ser, e chegou à própria conclusão que existe um factor subjectivo, que eles não conseguiram mensurar, que ‘liga tudo” e não está no gene. Algo como uma personalidade congénita que já traz informações, gostos, tendências e conflitos. Reduzir o Ser, a um papel em branco como buscam os defensores da ideologia de género é ir na contramão de todos os avanços em compreender a complexidade da formação da personalidade humana. Nossas escolas não são laboratórios e nossas crianças não são cobaias. Nossa educação não pode ser um experimento que é justamente o que falta à ideologia de género.
Este texto busca falar de ciência e lógica, e não de crenças sociais. Este texto reúne argumentos sólidos, e abre outras questões a se discutir sobre identidade de género. Este texto foi escrito por mim – psicoterapeuta também de crianças e adolescentes, pai de quatro filhos e um professor dedicado.
Faça a sua parte. Se este texto-artigo fez sentido repasse para pais, amigos, professores, directores de escolas, políticos.... Tendo em vista o entendimento pontual de todo este debate que ainda vai render muito e gerar ampliação de consciência para o discurso.
Obrigado;
Jordan Campos
Psicoterapeuta Transpessoal Sistêmico
Fontes: HAUSMANN, 2017; RITCHIE et al, 2017 et al; LARA & ROMÃO, 2013; DELACOSTE et al 2015. Fontes: GUR & GUR, 2017; MCENEW & MILNER, 2017; SACHER et al 2017; POEPPL et al 2016; LOMBARDO et al, 2012; LOMBARDO et al 2012; SWAAB, 2011 e LEVAY, 1991; Estatuto da Criança e do Adolescente; Guia Escolar – MEC; Associação Americana de Psicologia; American College of Pediatricians; American Psychiatric Association.
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