Os
“novos direitos humanos” e a identidade portuguesa
Sofia
Guedes
8/8/2018
Se
não reagirmos, se não acordarmos, morreremos lentamente como povo, pois vivemos
um pesadelo, um tempo em que há uma praga chamada de ideologia do género que
quer perverter a ordem natural no mundo.
Vivemos
tempos de uma esquizofrenia implantada que colocou a humanidade num pesadelo do
qual não sabe, nem consegue sair. Esta humanidade está fragilizada, doente,
cansada e triste, profundamente triste. Estamos a ser invadidos por uma agenda
do Bloco de Esquerdo, e em parte do PS, que insiste em destruir-nos enquanto
indivíduos, povo e Nação. Chega! Não é isto que o povo português
quer. Não queremos que o Estado nos diga como educar sexualmente os
nossos filhos, temos direito à liberdade de educação e vamos lutar por ela.
Temos direito a querer construir famílias de pai e mãe com filhos felizes,
educados para o amor, que sabem que são rapazes e raparigas, e que sabem quem
são. Porque a biologia não muda, nem a genética.
Dou
um exemplo pessoal, tão óbvio e natural que todos entenderão.
Sou
portuguesa, com uma história herdada e construída. Falo a minha língua com a
mesma naturalidade com que respiro.
Sou
mulher! Sou casada, com o mesmo homem há 37 anos. Sou mãe, avó, filha, irmã,
prima, cunhada, tia, etc. Todos estes atributos são consequência de uma vida
com percurso normal em tudo igual desde que existe a humanidade.
Pertenço
a uma família onde a minha identidade e meu lugar são únicos
e irrepetíveis, tal como cada membro da família. (Sei a quem pertenço e
o chão que piso.)
Porque
dou exemplos tão evidentes? Porque hoje a evidência, a verdade,
é escamoteada pela arrogância duma nova ideologia que, perversamente,
com maldade, quer destruir o homem e tudo o que lhe diz respeito. A
ideologia de género quer diminuir o homem a uma categoria inferior aos animais
e plantas. E só vai avançando à custa da mentira e da intoxicação desta nova
droga que é o marxismo cultural, uma estratégia adotada por um grupo de
intelectuais do início do século XX para mudar a cultura ocidental. Através da
defesa do individualismo promove ideias contra a mulher, o homem e a família e,
em vez disso, apresenta, o direito a todo o tipo de liberdades, inclusive a
transexualidade. Usa uma arma invisível que injeta“veneno” no corpo e na alma
dos seres humanos, deste mundo dito civilizado. Injeta devagarinho, sem dor
aparente e de forma sistemática.
Não
precisamos de relembrar, nem tão pouco voltar a estados totalitários que
permitiram tantas atrocidades feitas ao homem e à mulher ao longo destes poucos
anos do séc. XXI. Nem Huxley, no seu livro Admirável Mundo Novo, conseguiu
imaginar até onde conseguiríamos chegar. Não queremos os genocídios de Hitler,
nem de Estaline, nem de Mao.
Já que elegemos
– Sim, elegemos! – um grupo de pessoas que, com grande leviandade e sem
qualquer conhecimento científico ou filosófico, decidiu legislar sobre a a
identidade de género para os transsexuais menores. Fez da mentira e da
fragilidade uma lei.
Disse
a deputada Isabel Moreira que as pessoas transexuais ganharam, porque não baixaram
os braços. Tenho grande admiração pela perseverança e fidelidade das convicções
da Isabel, reconhecendo sim, ela praticamente sozinha não baixou os braços. Mas
eu reafirmo: a eutanásia não passou, porque os portugueses não baixaram os
braços e pensaram pelas suas cabeças. Basta perceber a quantidade de e-mails,
artigos, manifestações, cartas abertas de todos os quadrantes da sociedade.
Na
situação catastrófica em que se encontra a saúde em Portugal, em que
os médicos e enfermeiros estão a chegar ao limite das suas capacidades,
com risco de eles próprios passarem para o lado dos doentes, uma lei como esta
da mudança de sexo, seja para adultos, jovens ou crianças vem trazer ainda mais
o caos.
Sejamos
sérios, existe a Verdade! Não é uma teoria. A Verdade absoluta
vamos descobrindo com a vida, porque a temos como meta. E cada passo que
damos está assente em verdades evidentes, como o homem e a mulher. Como uma árvore
e a água, como 2+2=4. Tudo tão óbvio.
Basta
estar minimamente acordado para percebermos que se não reagirmos, se não
acordarmos, morreremos lentamente como povo. Reconhecer que vivemos um
pesadelo, em que há uma praga chamada de ideologia do género que quer
perverter a ordem natural no mundo. Quando países evoluídos como a Noruega
já desmontaram esta falácia, entre nós querem insistir na distorção da
sexualidade desde o pré-escolar até ao secundário (os vídeos The Gender
Equality Paradoxcontribuíram para a redução do financiamento público na Noruega).
Há
pouco mais de um mês e, surpreendentemente, a eutanásia foi chumbada nesse
mesmo Parlamento. E porquê? Essa pergunta anseia procurar uma resposta. Porque
no contexto político atual, seria impensável! Adianto um pouco da resposta: a
sociedade civil acordou. Houve quem se mexesse e hasteasse a bandeira da vida e
a morte do ser humano de forma natural.
Ã
nível internacional existem organizações pela defesa da dignidade da pessoa
humana que trabalham para desmontar estas mentiras que nos querem impor, como é
o caso da Alliance Vita, a European Dignity Watch e da ADF International, fazem
campanhas internacionais para ajudar a sociedade civil a reagir com informação
junto da população e dos media.
Somos
inteligentes, temos tudo para dar e ganhar! Basta que acordemos e
nos preparemos para o combate. Em nome dos nossos filhos, netos e gerações
futuras.
Lembremos
que já fomos e somos: “Heróis do Mar, nobre povo, Nação valente e imortal!
Levantai hoje de novo o esplendor de Portugal….ó Pátria sente-se a voz dos teus
egrégios avós, que há-de guiar-te à vitória.”
Somos
portugueses e vamos lutar pela nossa história e pelos valores da dignidade da
pessoa humana. Vamos continuar a transmitir aos nossos filhos a herança
cultural que recebemos dos nossos antepassados, que fizeram de Portugal
uma das nações mais antigas do Mundo.
Ex.ma Senhora
ResponderEliminarAcredite que hoje me deu um presente incalculável, o de sentir que na luta em que há meses me envolvo, a tantos toca. Mas e principalmente, que a nobreza, a coragem, a lucidez dos portugueses e portuguesas não se perdeu nos escolhos das propositadas "distracções" com que esta classe governativa ilude a maioria criando debates públicos sobre causas sem importância alguma enquanto pela socapa vão lançando e tentando forçadamente a aprovação de leis da morte, física, emocional, ética, das quais a Ideologia do Género é a mais infame porque cobardemente ataca as crianças e os jovens, que são o futuro duma Nação.
Como Mãe, Avó, Mulher, saúdo-a e bem-haja.
Estou e Sou PRESENTE para a defesa desse futuro, de todas as crianças e jovens, e da Honra da nossa Pátria.
Maria Adelina de Jesus Lopes