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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Quem os Clonou?





Quem os clonou?

Por onde se escoou a capacitação de expor, de argumentar com saber, da luminescência de tantos seres inteligentes, criativos? Vejo formas semelhantes...

- apressados por uma pausa na conversa para que possam consultar o apito que locomove sua mente condicionada quando chega mais uma postagem ao smartphone
– irritados porque a rede ali não funciona e ouviram o tlim tlim
– desconcentrados na atenção que lhes exige o estudo, o trabalho, o “estar” em grupo ou pior… em família
– desinformados porque ingerem apenas o que lhes é apresentado
– alienados pela futilidade do que recebem e enviam
- esgotados, sem criatividade ou dinamismo, exangues de energia pela vampirização a que se sujeitam o dia inteiro

Autênticos zombies com um apêndice mecânico radioactivo, às mãos colado, como se dele dependesse a sua própria vida…e de certa forma depende pois quem os clonou retirou-lhes o que de mais importante o ser humano tem, a liberdade, e a capacidade de renovarem o prana (energia fundamental). 

Assim transformados são retroalimentados por círculos de iguais, igualmente amestrados, cujo formato alimentar são “likes” que significa gostar, ainda que o postado seja o mais horripilante facto.

Que fizeram da vida viva, presente, luminosa, magnificente, produtiva estes companheiros de jornada, que nos embebeceram com os seus saberes, presença, criatividade, alegria! E que hoje desconhecemos no seu transe hipnótico saturado de clichés repetitivos, ocos, na bolha narcisística que os encarcera.

Onde estão? Quero acreditar que não se tenham irremediavelmente perdido, e que ainda se libertarão… Quem clonou tantos seres humanos? Devolvam-nos já!




Maria Adelina


domingo, 28 de janeiro de 2018

O que anda o Facebook a fazer à nossa sociedade? JN

O que anda o Facebook a fazer à nossa 
sociedade?



Alertas vindos de ex-quadros apontam para a manipulação dos utilizadores. O JN ouviu investigadores: "Nem apocalípticos nem integrados".
Natal chegou. E com ele um dos momentos mais esperados do ano. O momento de reunir as famílias que, por vezes, só têm este dia para se juntar. Mas como é que a geração do milénio vive esta quadra tão familiar, tão pessoal, tão cara a cara? Com um telemóvel ligado à Internet. E a bateria no máximo...
Já não se fazem círculos de conversa à volta da mesa, mas sim grupos de chat onde todos podem conversar. Às vezes, de um lado para o outro da dita mesa. Já não se tiram fotografias para adornar as paredes de casas. Ao invés, publicam-se nas redes sociais para eternizar. Ou partilhar com o mundo inteiro. Ou somar "gostos". Porque já não bastam os elogios dos amigos e da família.
"A arte da conversa olhos nos olhos começa a perder-se", diz Hélder Bastos, diretor da Licenciatura em Ciências da Comunicação na Universidade do Porto, satisfeito por "começar a haver o esboço de uma crítica às redes sociais". Até agora, "as críticas tinham sido mantidas em silêncio em Silicon Valley por serem más para o negócio". Já não é assim.
Várias têm sido as vozes a criticar publicamente as redes sociais. Alguns vindas de dentro. O detrator que mais recentemente deu a cara é Chamath Palihapitiya. Ex-diretor executivo do Facebook, era responsável por gerir e aumentar os utilizadores. Em novembro, disse sem receios que as redes, e essencialmente o Facebook, estão "a danificar as bases fundamentais de como as pessoas se comportam e se relacionam".
Admitindo sentir-se "tremendamente culpado" por ter participado na construção de uma ferramenta que está agora a "destruir a forma como a sociedade funciona", Chamath Palihapitiya afirmou sem papas na língua: "Eu não uso esta merda e não permito que os meus filhos usem esta merda".
Lenha para a vaidade
A ligação às redes é constante. Tanta que, por vezes, perde-se a noção do tempo e do real. Até que ponto somos capazes de controlar a nossa atividade e perceber que nos estamos a afastar da vida fora do ecrã?
Para Hélder Bastos, as redes sociais "trabalham para aumentar a dependência das pessoas à Internet através do prazer, da constante espera de "likes" e de comentários". E a dependência torna-se mais grave quando alimenta o narcisismo. A adoração do eu e o fascínio pela própria imagem é constantemente alimentada pela "personagem" que criamos no perfil. "A sociedade global é estimulada a "especularizar-se" digitalmente. Então há um gozo narcísico nas redes sociais", explica Fábio Malini, investigador do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal Espírito Santo, no Brasil.
Palihapitiya não foi o único ex-quadro do Facebook a criticar a empresa. Também Sean Parker, presidente fundador, acusou a rede social de se aproveitar da "vulnerabilidade da psicologia humana". Diz Hélder Bastos que "as implicações deste fenómeno das redes estão a ser brutais". Porque, até agora, "o Facebook estava a trabalhar para aumentar a dependência das pessoas com a Internet".
Se levantarmos os olhos na rua, pouco será o contacto visual que se estabelece com outros transeuntes. Um fenómeno, pode dizer-se, universal. As cabeças baixam-se para os ecrãs e a voz dá lugar ao texto escrito. "Tudo tem um lado positivo", ressalva Helder Bastos, mas as redes têm "um lado que está a deteriorar muitas das qualidades da comunicação humana". Enquanto académico ligado à comunicação, admite alguma preocupação com estas questões, "por afetarem a capacidade de ouvir, de olhar olhos nos olhos, até mesmo de falhar".
João Teixeira Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Sociologia e docente da faculdade de Letras da Universidade do Porto, tem uma visão menos derrotista. "Nem apocalípticos nem integrados", sublinha, recorrendo a Umberto Eco. "Não quero ter uma visão catastrofista, mas é evidente que há um enorme efeito das redes sociais na construção das identidades".
Chamath Palihapitiya descreveu a rede social como uma plataforma de criação de informações erradas, repletas de inverdades e desprovidas de qualquer "discurso civil" - e este foi o primeiro problema apontado por João Teixeira Lopes. Um dos efeitos do Facebook é "aquilo a que se pode chamar de atitude pós-verdade, ou seja, cada vez mais a confirmação dos factos parece ser indiferente às pessoas", afetando o "processo da constituição das opiniões".
Para Fábio Malini, professor e investigador na área das ciências de dados, redes sociais e comunicação política, "toda a ferramenta que determina o que um usuário poderá ler, ouvir e ver influencia duplamente o comportamento: individual e coletivamente". Nas palavras de Palihapitiya, os comportamentos "estão a ser programados" sem que as pessoas se apercebam disso, questão que tem sido levantada por vários académicos. "Estão a manipular as pessoas. Há uma espécie de premeditação, sabem como fazer com que as pessoas tenham determinado comportamento", defende Hélder Bastos.
Não só as redes têm impacto nas relações interpessoais, como também na ação do indivíduo na esfera pública. "A esfera pública, em termos tradicionais, é uma esfera de participação, em que várias partes expõem os seus argumentos e há troca, contra-argumentação e até conflito, que também é muito importante", explica João Teixeira Lopes.
"Podemos ver isso explícito na eleição de Donald Trump, que, sabe-se agora, foi eleito com base em mentiras, em notícias falsas rapidamente propagadas, que ganhavam um grande número de "likes" e muitas foram mesmo criadas dentro da própria campanha". Gera-se, assim, o problema da construção de opinião e espírito crítico, fortemente influenciado nesta era da pós-verdade.
A questão aqui é bastante curiosa, explica Fábio Malini. "Quando as redes são baseadas em circunvizinhanças - ou em bolhas ideológicas -, a tendência é os indivíduos protegerem-se uns aos outros, circulando correntes de informação duvidosa para proteger a sua comunidade de amigos. O Facebook hospeda um comportamento coletivo baseado num poder pastoral. Nele, as pessoas precisam comummente de liderar rebanhos".
E são estas correntes que se movem em círculos que afetam a construção das opiniões ou mesmo, como disse Palihapitiya, programam os públicos. "Então quanto mais próximos, menor é a nossa autonomia informativa, porque não temos acesso ao ponto de vista diferente", acrescenta Fábio Malini.
Esforço no "fact-checking"
Envolto numa onda de polémicas, o Facebook não parou. Perante acusações sobre propagação de notícias falsas, arregaçou as mangas e começou a criar ferramentas para travar o fenómeno. Há dias, anunciou estar a mudar a forma como identifica "notícias falsas" para um sistema mais eficaz. Em vez de apenas assinalar as notícias que já foram verificadas pela equipa responsável pela verificação de factos (fact-checkers), o Facebook passará a associar-lhes "artigos relacionados", dando assim aos utilizadores o contexto fornecido pelos verificadores de factos sobre as falhas dessas histórias.
Ainda que pareça não haver solução mágica para um fenómeno transversal a todo o Mundo, os investigadores acreditam que passa por educar e consciencializar os públicos para estas transformações. Não culpando apenas a ferramenta ou o utilizador, é fundamental conseguir moderar o uso e a influência, por via da educação e da implementação de regras. Este é o argumento que une tanto Hélder Bastos como João Teixeira Lopes.
Da mesma forma que Palihapitiya pediu à audiência que o ouvia que descansasse das redes sociais - "encorajo-vos a todos a interiorizar a gravidade do problema" -, Hélder Bastos e João Teixeira Lopes acreditam que é essencial dar um passo atrás e olhar o fenómeno de uma outra perspetiva. "As camadas mais jovens são nativos digitais, não têm termo de comparação" e por isso é importante "criar momentos de exterioridade".

sábado, 27 de janeiro de 2018

Projecto Chip? Ele já se encontra implantado!




Projecto Chip? Ele já se encontra implantado!

Entre as várias acções que hoje aceleram a destruição da nossa civilização, uma se destaca pela sua aparente e enganosa inocuidade. Grandes empresas e o poder oculto mundial têm rondado a opinião pública avaliando a aceitação da colocação de microchips nos seus funcionários de forma a concretizarem de forma total o controlo sobre tudo o que a estes diz respeito.
No entanto, já existe um Chip profundamente implantado num grande número (quase dois biliões) de seres humanos, que conhecemos pelo nome de “Facebook”.

Em apenas 13 anos de existência este modelo da dominância racional e analítica ultrapassou largamente a eficácia de qualquer Chip com resultados catastróficos para a evolução do ser humano pela erosão nos campos:

- Desidentificação de personalidade
- Normose opinativa
- Incapacidade de gerar ideias e ideais
- Afectação da prestação no trabalho
- Amnésia selectiva
- Altíssimos níveis de desconcentração mental
- Fomentador de profundos complexos narcisísticos
- Degradação cultural por repetição (milhões de vezes) de chavões que limitam a expansão criativa e encarceram a concepção mental e cognitiva
- Promotor da já frágil capacidade de relacionamento e interacção entre pessoas no formato “real”, inclusive dentro das famílias e círculos de amigos
- É o maior exemplo de gravíssima alienação e dependência sem ingestão de substâncias

A “rede” tornou-se numa enorme central de captação energética dos seus usuários, e vampirização da energia individual dos mesmos. Cada pessoa “ligada”, emite e capta a desarmonização emocional, mental, vibratória, não só dos seus contactos (chamados amigos) mas dos contactos dos contactos, dos contactos destes…e por aí fora!
Os sinais e as constatações são assustadoras e a não ser que despertemos para esta realidade manipulativa e programada, podem ser irreversíveis.

No nível da saúde temos entre outros os sintomas do profundo cansaço (independente do descanso que se tenha) – um mau-estar generalizado devido à vampirização energética de que são alvo constantemente – confusão e fadiga mental – exposição a graves doenças devidas à emissão de ondas electro magnéticas dos aparelhos – distúrbios de sono que se tornam habituais – modificação funesta do campo da personalidade e emocional pelos motivos atrás descritos – danosas alterações nos relacionamentos familiares entre os casais e destes com os filhos – intensa perda de foco e entusiasmo no trabalho e obrigações correntes – diminuição ou extinção de ligações nas relações de amizade, sociais, corporativas, pelos motivos atrás expostos, e tantas outros danos que poderíamos ainda enumerar.

Queridos Amigos, tenhamos a consciência desta manipulação/escravidão e que seja pelo menos de forma lúcida que façamos escolhas se queremos ou não continuar por esta via de auto-destruição.  Muitos vêm mas não se apercebem da abrangência deste fenómeno e o que é mais grave, nem aqueles que já se tornaram “vítimas” do mesmo, como quando:
- Recebemos a visita de um amigo cuja conversa se torna incoerente, fraccionada, pelo toque abafado e o olhar rápido no smartphone que não solta da mão.
- Quando à mesa da família a conversa em que se partilhavam alegrias- problemas-soluções, desapareceu, e cada membro está focado na vida, mas na dos “outros”
- Quando os jovens e até adultos rejeitam convívios, ar-livre, actividades sociais conjuntas, porque isso impediria a ligação e a doentia atenção à actividade contínua da rede que lhes aprisionou a mente
- Quando a mãe alimenta o seu bébé com a colher numa mão e o smartphone na outra criando ponte para as energias perniciosas que já enumeramos
- Quando numa loja, empresa ou instituição percebemos o compasso de espera do funcionário que com alguma irritação nos “culpa” pelo corte hipnótico ao aparelho que mantém disfarçadamente a seu lado
- Quando na rua, nos cafés, no metro, observamos a indiferença humanitária, os encontrões, a alienação intensa de comportamento “zombie” não só nos mais jovens mas transversal a todas as idades e o nosso olhar se enche de lágrimas ao sermos testemunhas da desagregação (intencional) desta humanidade.

Por favor, acordem...

Maria Adelina 






sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Discernimento



Discernimento

"Os que possuem o espírito de discernimento
sabem quanta diferença pode mediar
entre duas palavras parecidas,
segundo os lugares e as
circunstâncias que
as acompanhem."
( Blaise Pascal )


O discernimento é um subtil ponto de equilíbrio que, e mais do que nunca, devemos trabalhar e praticar em cada segundo das nossas vidas.
É a ponte que nos transporta ao Céu interior, ou então, aos Infernos que a cada momento recriamos pela interpretação que fazemos de cada situação vivenciada.
O discernimento é o apuro, no grau certo, na temperatura adequada, com os ingredientes precisos, com que vamos constituindo a obra-prima espaçada em actos, que são cada um dos nossos dias.
A linha tridimensional aperta o cerco, empurrando-nos, amorosa mas firmemente para o salto. O contra - poder, fazendo uso das ferramentas que a própria humanidade gerou, especialmente o negativismo e o medo, expõe galerias de miragens, onde o facilitismo espiritual, os "poderes"  por encomenda, o consumismo exacerbado, se tornaram oferta para a cura de todos os “males”.
As facilidades informativas à mistura com a mensagem subliminar, formam um potencial cocktail que é despoletado pela inconsequente atitude dos gurus do século XXI.

Cada um de nós é a imagem holográfica da Consciência Suprema a que chamamos Deus! Honremos a génese do Espírito Sagrado onde nos aprimoramos pelo percorrido da expansão consciencial, que evolui ao longo das nossas múltiplas encarnações. A amplitude de consciência é o nosso Espírito imortal que ancora em cada um, pelo autoconhecimento! Este, amplia-se pelo trabalho individual ou colectivo, partilhado em fraterna união e torna-se discernido pela integração da compaixão.

Pela via do discernimento:
- Desintegramos o sistema ilusório, e integramos a gratidão por todas as situações, as agradáveis e as dolorosas, pois todas são, foram, ou serão, pedras preciosas no nosso crescimento
- Abrimos o coração à doação altruísta, sem nos tornarmos cerceadores do caminho de cada um
- Estamos (realmente) para quem de nós precisa sem nos tornarmos dependência ou carência
- Percebemos que somos co-responsáveis do que nos rodeia, e que essas condições são apenas as barreiras a transpor, pela vontade expressa, pelo trabalho aplicado, pela acção.

Que o discernimento e a coragem acresça à Luz em nossas vidas

Maria Adelina



terça-feira, 23 de janeiro de 2018

A Via da Extinção



“No entanto, apetece-me dizer que a estupidez, o egocentrismo, a burrice (forte e dura) a falta de respeito pelas outras pessoas e também pelo planeta e tudo o mais que poderia dizer, do Sr. Donald Trump, (os adjetivos são tantos que correria o risco de me esquecer de algum), têm consequências nefastas para a vida dos californianos e do próprio território. Visão fatalista e fantasiosa da minha parte? Talvez. Mas será assim tão fantástico pensar que o planeta se revolta perante a falta de humanismo e de humanidade daquele que, só por acaso, é o presidente dos EUA? Não estaremos perante a revolta de uma Terra que começa a elevar a sua voz perante a falta do respeito que lhe deveríamos devotar?
Lembremo-nos da mitologia grega e romana e do modo como os deuses se revoltaram perante as atrocidades e dos encantamentos do Homem. Estaremos assim tão longe da mitologia? Não correremos nós também o risco de nos tornarmos deuses em vias de extinção?”

Elisabete Pinho

Aproveitando a boleia do desabafo da Elisabete, e não por simples concordância, mas por aquilo que a história ancestral nos exemplifica, é que a saturação da ignomínia no planeta (de qualquer tipo) tem um efeito que acciona um ciclo de Auto Purificação. É um processo automático, previsto na génese da criação, que regenera o aproveitável, para que a “função” dos seres humanos tenha a continuidade prevista pelo Criador.
Haverá alguns dos quais não temos registo, mas temos conhecimento de vários como sejam: O Dilúvio – Sodoma e Gomorra – A Lemúria - A Atlântida –
As ferramentas da Entidade Consciencial que é a Natureza são por norma a Água e o Fogo, ambos símbolos de purificação.
E o agora? O agora e em alguns povos, áreas geográficas, sociedades, está no limite desse nível, em contagem decrescente para um novo ciclo de Auto Purificação. Por vezes, é o próprio homem que faculta os meios mais eficazes como sejam bombas atómicas e nucleares, armas biológicas e outros.
Tal como nos povos e civilizações atrás mencionados o homem do agora desejou (deseja) ser Deus, desafiando o plano divino e a consequente razão da existência humana, mas, actuando pelo nível de degradação civilizacional a que se permitiu (permite) chegar.
Todos os dias somos informados (quando somos) de directrizes, leis, comportamentos, que desfilam diante de nossos olhos programados para as ignorar.
Todos os dias vemos (quem quer ver) as consequências, derivações, efeitos da liberalização (a que chamam direitos) de tudo aquilo que provocou a extinção dos povos e civilizações mencionadas.
Todos os dias as elevadíssimas Consciências Cósmicas observadoras do nosso percurso, dão “toques” à humanidade, hoje aqui, amanhã acolá, tentam ainda, que aconteça um despertar significativo em número, cujo teor intencional se agregue num potencial tal, que seja suficiente para a elevação da vibração planetária, tendo como efeito o desvio do “destino” que nós próprios criamos.
Dentro da palavra intenção encontra-se a locomotiva de tudo isto, ACÇÃO. Que acção promove qualquer de nós, pelo exemplo, escolhas, posturas? Esse é o cerne da reflexão.
Trump –  Kim Jong-un – Erdoğan,   e vários outros são, estão e fazem o que povos inteiros lhes permitem ser, estar e fazer. Por cá em tamanho “minion” também os temos…e dentro do tamanho e condições do país que os contém cometem “actos de governação” tão ou mais infames que os personagens atrás mencionados. Deixo bem alto e definido a expressão ACÇÃO, não a das claquetes Hollywoodescas (exemplo just in time de tudo o que foi dito) mas, a ACÇÃO antes de mais do exercício das nossas faculdades pensantes, consequentes escolhas, e a coragem para como uma unidade, as implementarmos a bem da humanidade, ou o remanescente da mesma.

Maria Adelina






domingo, 21 de janeiro de 2018

Olhos abertos ou fechados?



«Toda a iconografia cristã representa os santos com os olhos abertos para o mundo, enquanto que a iconografia budista representa cada ser com os olhos fechados» (Gilbert K. Chesterton, 1874-1936). 

Esta nota é interessante porque coloca em confronto duas atitudes diferentes, para não dizer opostas, no confronto com a realidade.
De um lado há a visão cristã “encarnada” na história, pronta a lançar uma semente de eternidade no mundo, a lutar contra o mal e a injustiça, a criar uma nova ordem de relações sociais e interpessoais.
Do outro lado há uma espiritualidade mais “introvertida”, inclinada a encerrar-se no mistério que cada criatura tem dentro de si, considerando-o como o microcosmo no qual se descobre Deus.
É fácil observar que ambas as perspectivas podem degenerar na prática. Não é raro, com efeito, ver a redução do cristianismo a puro compromisso caritativo, espoliando-o da sua dimensão mística e transcendente.
Como é frequente também no Ocidente a tentação de retirar-se em si mesmo, ignorando o mundo com as suas misérias, descolando da realidade quotidiana em direcção a céus míticos e místicos.
É por isso necessário reencontrar a força do testemunho que arrasta, ter olhos bem abertos para lutar contra o mal, e ao mesmo tempo é indispensável reentrar em si mesmo na oração, para se alimentar na fonte da intimidade divina.
É só através deste equilíbrio entre o olhar exterior, vigilante e capaz de ver e accionar, e o olhar contemplativo da alma que se tem a verdadeira espiritualidade.



Cardeal Gianfranco Ravasi 
In Avvenire 




segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O efeito anestesiante da ilusão espiritualista





Estranhos tempos estes em que a procura da emersão espiritual se tornou num ilusório efeito anestesiante para uma grande percentagem dos peregrinos espirituais.

A estagnação da caminhada deve-se aos piores motivos. Por um lado, aqueles que tornaram o reencontro espiritual num formato mercantil - Por outro lado os que se tornam “clientes” na busca do fácil, da ascensão num estalar de dedos, da adivinhação, do conhecimento enlatado com apetecíveis rótulos que enaltecem o ego e ludibriam o caminhante.
Tudo o que é constituído para o lucro tem obviamente que angariar clientes, assim a proliferação de actividades dedicadas a ensinar a espiritualidade é avassaladora empurrando os sem-esperança para uma alienação promovida por exageradas frequências de conteúdos espiritualistas difusos e confusos.
Amigos, Espiritualidade não se ensina, não se compra, não se vende, apenas e tão só, se pode reflectir por vivências partilhadas que eventualmente despertem as memórias dos outros, porque a componente espiritual é a fundação de cada ser. Na amnésia programada com que nascemos existem códigos, pequenos sinos que sinalizam a intenção, proveito, merecimento de cada etapa da nossa vida, e nos levam ao despertar gradual da consciência superior, meta do nosso caminhar. Mas então, o que fazer?...
A esperança é feita de acção (concreta)
Somos seres espirituais encarnados num veículo materializado, de forma a que possamos transmitir à matéria que é composta por vivências – acções – escolhas – emoções, a essência espiritual nosso bem-maior, cuja definição em linguagem da matéria é : fraternidade – justiça – bondade – altruísmo – entrega – servir.
A este conjunto de características denominamos "Espiritualidade" e a expressão da mesma só pode ser feita na acção de cada ser, em cada dia.
Não podemos nem devemos alienarmo-nos da realidade que nos rodeia pois se nela estamos para a elevar, para a transformar! É nela e por ela que o espiritual em nós emerge e se instala, conforme o espaço que os nossos comportamentos lhe forem cedendo.
Disto faz parte a expansão constante do nosso olhar para além de nós, do nosso pequeno círculo, o bom combate pelas causas que o nosso coração reconhece como justas quando perdemos o medo e transcendemos o egocentrismo e a inércia.
Permitam-me lembrar-vos a mais incompreendida das acções de Mestre Jesus e que até hoje intriga os teólogos, porque é que Jesus ao chegar ao Templo de Jerusalém e ao ver a devassa que nele ocorria, e de chicote em punho, destruiu as bancas e expulsou os que fizeram do Templo uma feira de vendilhões de todo tipo de coisas…Jesus, com inúmeras alternativas, optou por descer ao nível deles na degradação circundante, e expressou humanamente o que não queria, o que abominava, fazendo uso da linguagem que eles entendiam.
Hoje, que o nosso chicote seja a luz com que Jesus nos alumie e possamos em lucidez, contrariar a onda do obscurantismo e as diversas misérias que assolam a humanidade pela orienta_acção da nossa Consciência.

Maria Adelina



sábado, 13 de janeiro de 2018

AS MANOBRAS DAS TREVAS



Aquilo de que vos vou falar nem sempre é bem recebido e muitas vezes arranja-nos inimigos, mas… pensei bem e concluí que, por vezes deve-se dizer aquilo que tem que ser dito, até porque, a atitude correcta, nem sempre é ignorar ou fazer de conta que não se vê.

O que se segue, não se destina a ninguém em particular, nem nada é contra qualquer tipo de terapia, antes é uma apreciação do actual quadro a que se assiste nestes campos aqui tratados.
Como tal, vou falar-vos das manobras que, desde os últimos 30, 40 anos têm vindo a ser, paulatinamente e sistematicamente, desenvolvidas pelos nossos irmãos que trabalham nas trevas. É, eles existem mesmo, e nunca descansam nos seus propósitos de obstruir o caminho para a Luz de todos aqueles que para Ela minimamente podem olhar.

Uma das tácticas que eles utilizam, no sentido de abrandar ou mesmo impedir o desenvolvimento espiritual do ser humano, consiste em, subtilmente, sobrevalorizar as incapacidades da cada um de nós, colocando uma grande ênfase na fragilidade e auto-comiseração, nos traumas e inseguranças, fazendo com que o ser humano se torne cada vez mais dependente de diversos padrões, fazendo com que cada um vivencie, de um modo mórbido as suas emoções e inseguranças, até ao ponto das mesmas se tornarem um vício.
As forças das trevas socorrem-se, na maior parte das vezes dos meios terapêuticos, os quais muitas vezes aparecem com uma aparência muito luminosa, para levarem o ser humano a ficar muito ou totalmente dependente dessas “terapias”, dependentes de outrem, forçando-os a transferir o seu poder para os outros, pois estão convencidos de que, por si, nada conseguem fazer, ou decidir, nem resolver.
Por outro lado, esses meios “terapêuticos”, servem muitas vezes, a maioria sem o saber, essas mesmas forças, colocando à disposição dos seus clientes toda uma panóplia de “remédios”, ainda inculcando nas suas mentes que os mesmos são sempre muito especiais, com enormes capacidades, prometendo, uma autêntica espiritualidade barata, à qual todos têm acesso, rituais para modificar o seu karma e destino, canalizações e comunicações com os grandes Mestres e Seres divinos, sempre com grande facilidade, rituais e rituais de cura a todos os níveis, multidimensionais ou quânticos, como lhe chamam, encaminhando, também, por vezes, subtilmente a consciência dos incautos para assuntos relacionados com extraterrestres, que apresentam como mestres, bem como uma imensa panóplia de “ensinamentos” dos mesmos. 
Dizem muitas vezes às pessoas que elas são diferentes dos outros, que têm capacidades acima da média, que são mais avançados espiritualmente, assim como muito inteligentes, fazendo-lhes crer que têm um papel a desempenhar e, pior ainda, utilizando o mesmo expediente com crianças e jovens, distorcendo-lhes muitas vezes a sua personalidade e maneira de ver a vida e os outros. Catalogando-os até…
Coisas e maneiras de ensinar que nunca a Hierarquia Espiritual do Planeta utiliza nem nunca utilizou… ou virá a utilizar.
Curiosidades, expedientes para fazerem com que a atenção da pessoa fique focalizada no exterior e na baixa astralidade,, onde a irmandade negra mais trabalha e domina. 
É todo um campo de falsas e doentias expectativas, uma “espiritualidade” de frases feitas e onde se “ensina” o ser humano a aceitar-se e a gostar de si mesmo… como ele é. Mas, que parte de si mesmo conhece o ser humano? A personalidade. Bem, só as forças das trevas podem aconselhar a aceitação e o gosto pela personalidade. Essa é a pior parte de cada um de nós!
O ser humano comum não atinge, nem na imaginação, os planos mais elevados de consciência. Para isso precisa de recursos e transformações interiores que ainda não tem.
Se certas terapias funcionassem como apregoam, já não haveria doentes no mundo…
Se a espiritualidade fosse como apregoam, éramos um mundo de iniciados e mestres, mas… não somos.
Por outro lado, difunde-se a ideia de que, a pessoa para se tornar muito espiritual, tem que frequentar o maior número de cursos, terapias, workshops e afins, como se isso fosse a verdadeira espiritualidade, e tudo com base na crença de que, a nova era e novas energias a tudo modificaram, desde o nome dos Mestres, à própria Hierarquia Espiritual do planeta. Retirando algum ensinamento, de uma maneira vergonhosa, às grandes e milenares fontes do conhecimento iniciático, alguns deles a elas ligados (nem sonhando com o karma que isso lhes trará), e apresentando-o de uma forma modificada e aparentemente acessível. Toda uma matéria com a qual as pessoas pensam que estão a trabalhar, não se apercebendo que intelecto e imaginação não são espiritualidade. E, como se já não bastasse, ainda começam a tentar encaixar a espiritualidade na ciência, apresentando tudo como se fosse uma novidade, pois só agora a ciência” descobriu que”… tentando, desta maneira, retirar toda a espiritualidade ao conteúdo, e tentando reduzir tudo a uma mera palestra científica ministrada num anfiteatro de uma qualquer universidade, por aqueles que hoje se apresentam como Gurus da humanidade, e cujos nomes bem conhecidos são…
Como disse um dos maiores Mestres da humanidade, há 2000 anos: ”Felizes os que acreditam sem ter visto”. 
Mente, intelecto, são apenas instrumentos. Não espiritualidade.
Se esses “exercícios espirituais” funcionassem, já teríamos uma sociedade de iluminados. Mas não temos… nem de perto nem de longe. 
Esquecem-se que aquilo de que falam, ou melhor, tentam falar, já é conhecido dos discípulos e iniciados nas verdadeiras e milenares linhas espirituais da própria humanidade. Há muito, muito tempo. Da verdadeira sabedoria arcana. Daquela que é difícil, que leva vidas a aprender, que não engana ninguém mas que exige um rendição total do nosso ego às suas Leis e, que na grande escada da Vida, se sobe… degrau a degrau e que cada um deles tem as suas rosas… mas também muitos espinhos.
Veja-se atentamente o que era e como era ensinado pelo Cristo, por Buda, por Patanjali, Vivekananda, Yogananda, Ramana Maharshi, por Krishna, Ramakrisna, entre outros. Como ensinavam, o que exigiam, o exemplo que davam…
Não se vendem à humanidade “atalhos” espirituais!
As alturas espirituais não se atingem assim…
É um caminho muito, muito sério.
Apenas se engana as pessoas… talvez para arranjar um séquito de admiradores…
Ou pior, para as desviar da verdadeira Luz!
É certo que aqueles que assim quiserem “aprender”, o podem fazer. Devem, no entanto, ser avisados do que se está a passar. Depois escolham!
É tempo do ser humano acordar, de deixar de se lamentar, de se sentir fraco e dependente, de pensar que pode atingir os pináculos da sabedoria por um qualquer meio que até é fácil, de que, em 2 ou 3 dias pode ficar a comunicar com os grandes Mestres, deles receber mensagens, transmutar grande parte do seu Karma numa ou outra visualização ou ritual, contactar com o seu guia, comunicar com Arcanjos e outros Seres celestiais… em 10 lições. 
Que não se confundam simples terapias com espiritualidade e a realização ou iluminação do ser humano.
Que não se chame espiritualidade a uma amálgama de conhecimentos, retirados de diversas “fontes ou origens” e que apenas visam satisfazer a curiosidade ou o ego desenfreado de muitas pessoas, ou a um estado de histeria colectiva, desde que estejamos sempre muito alegres e sorridentes…
São e serão sempre coisas muito, muito diferentes.
Sabem, é muito fácil ver a ilusão e falsidade que tentam vender… e sabem porquê?
Porque o servidor da Luz tem um código interior que não o deixa nunca proceder como eles procedem. 
É a Eterna Lei!
Quem quiser ouvir…



Carlos Paula



quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

AO INVÉS DE


Ao invés de

Séria e urgentemente se neutralizarem as razões e os "promotores" que levam os jovens ao caminho da dependência, assistimos passivamente ao facto de nas escolas as crianças serem privadas de aquecimento e de livros gratuitos (por falta de verbas), no entanto estão a ser criadas "Salas de Chuto" com todas as condições e segurança para que os viciados em drogas continuem a sê-lo, mas, com todas as comodidades…


 Ao invés de

Séria e profusamente se dar formação a nível nacional às famílias acerca dos malefícios do “fast food” e de outras coisas para que os pais tenham ferramentas de responsabilização, assim como  condições económicas e sociais para aquisição de bens alimentares de qualidade, assistimos passivamente, como as cantinas das escolas estão a ser confrontadas com as condições e a falta de qualidade dos alimentos que servem às crianças, e enquanto isso, os nossos excelentíssimos defensores e representantes políticos aprovam a Lei de proibição de alimentos em certos locais passando aos portugueses (como já é costume) um atestado de idiotas e incapacidade de escolha. Claro que para tão fundamental debate escolhem fazê-lo enquanto almoçam na "cantina" da Assembleia da República 









Ao invés de

Em cada concelho, freguesia, se criarem módulos de ensino e opção da valorização da saúde, e esta só pode ser feita pela prevenção por via do conhecimento das causas internas que deflagram depois nas doenças

permitimo-nos assistir passivamente à força energética de um país focado na discussão da liberalização da Cannabis Sattiva (mais conhecida por maconha) encapuçada, descaradamente disfarçada de estudo para os benefícios da saúde, quando sabemos que o real interesse é que esta se torne mais uma droga de alienação, cujos malefícios são imensos e gravíssimos, contrariamente ao que os promotores desta liberalização querem fazer passar... Qual a intenção última destes promotores? A machadada final na já fragilíssima teia social portuguesa?






Acorda Raça Lusa

Maria Adelina De Jesus Lopes


quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Que tal a seriedade e a ética como alternativa?




Mais um destapar de um pote que abundam no mercado das falácias dos “curadores”. Valem-se dos momentos em que as pessoas são, ou estão mais frágeis, nos seus campos físico, emocional ou mental, para criarem a ilusão de que são detentores de métodos que os tornam portadores da cura e da transformação dos efeitos dolorosos na vida das mesmas. Abutres que se alimentam da fragilidade, incapacidade, credulidade, ignorância, dos demais.
Uma das causas desta disseminação é a confusão no que respeita ao sentido dos termos na sua real significação e que é premente esclarecer.
- Numa vertente, temos a Fisioterapia nas suas muitas derivações e especialidades, principalmente, as que vêm de antigas e criteriosas escolas como seja a Medicina Tradicional Chinesa e outras, que formam TÉCNICOS (por via de largos e intensos anos de estudo) que os tornam aptos a serem agentes de recuperação cujo objectivo é preservar, manter, desenvolver ou restaurar (reabilitação) a integridade de órgãos, sistemas ou funções, afectados por doenças ou acidentes. São de louvar os bons técnicos destas áreas cujo desempenho é preponderante para a saúde física das pessoas e cujo trabalho lhes exige grande entrega, capacidade, e esforço psico/físico.
 - A outra vertente são as chamadas terapias alternativas ou métodos de harmonia, que sendo uma realidade de suma importância, têm vindo a ser de tal maneira conspurcadas que as podemos dividir em duas facções:
- Uma, é aquela onde se encaixa a notícia (ver link) geradora de mais um alerta dos muitos que temos publicado ao longo dos últimos anos. Tornaram-se moda os “espiritualistas profissionais” que no auge da conturbação deste fim de ciclo planetário e consequentemente da conturbação dos seres humanos, encontraram um vasto campo de negócio. Com “formações” de algumas horas ou dias, assumem-se condutores psíquicos e espirituais dos demais e valendo-se de um marketing intenso promovem os seus métodos de “cura e conquista de objectivos” na mais profunda irresponsabilidade e desconhecimento das razões, motivações, causas e efeitos da existência humana. Obviamente que o seu “trabalho” está sustentado em altos valores monetários, razão pela qual, não se poupam a esforços de tentarem persuadir mais e mais fregueses, que possam garantir a continuidade do negócio.
- Aquela a que podemos honrar com o nome de Terapeutas, são INICIADOS (que é o significado da palavra terapeuta) são uma raridade cujas actividades são direccionadas para o equilíbrio dos seres através da participação activa de cada um no seu próprio processo de superação e nunca pelo inculcar e acentuar a dependência de outros pela ilusão de pseudo curas externas à dinâmica da sua transcendência individual.
Qualquer processo de entreajuda não pode basear-se na fomentação da procura, tornando-o assim numa actividade comercial, o que obviamente deturpa a intenção da mesma.
Lembremos que todos somos dom do criador, e que com coragem e lucidez, está na hora da assunção dessa herança.

Luz, e Coragem para o ano do derrube de todos os véus, 2018 




Maria Adelina