Os Mártires destes tempos
Será
que podemos enquadrar a palavra Mártir nos acontecimentos que enlutaram
Portugal?
Acredito
que sim! Se há uns séculos o mártir colocava a sua fé acima da sua vida, hoje
temos mártires sacrificados pelo descaso, pela ambição, pela torpeza irracional
de “governantes”, que só pela projecção do horror do martírio parecem despertar
do letárgico sono nas suas torres de marfim, onde o som da dor diária dos seus
governados não alcança.
Conhecendo
as leis da morte e da vida, estas ajudam-nos a compreender a roda destes ciclos
no eterno renascer, no entanto devemos ter sempre presente que estes suprem a
evolução, e como tal a responsabilidade individual no “campus” onde somos
participantes efectivos dessa dinâmica evolutiva.
A
predestinação das datas chave de cada ciclo de vida, não são factores de
acomodação, do deixar andar, mas sim um dos factores fundamentais do provento
evolutivo dos que fazem parte da nossa família cármica cuja abrangência vai muito
além da ligação biológica. Quando iremos perceber que cada ciclo de vida (encarnação)
é uma missão intensa, trabalhosa, activa, e não um período de descanso?
As
bênçãos dos nascimentos e as da morte interligam-se num emaranhado de raízes onde
o meio (nós) somos directa ou indirectamente factores interventivos seja no formato
positivo/evolutivo ou negativo/involutivo
Sabem
amigos, o antónimo (contrário) de tolerância não é intolerância, mas
irresponsabilidade! E essa é a preciosa lição do martírio colectivo a que
assistimos, e prever, e actuar, e reagir, à normose permissiva com que
avalizamos as acções ou omissões daqueles a quem entregamos a nossa confiança e
crédito.
Consciência
Ecológica, Humanitária, Social, é igual ao mais alto teor Espiritual e por ela
devemos actuar, pois só assim a podemos reflectir noutros, e exigir, àqueles que
nos representam como nação.
Paz e Gratidão aos Mártires de Pedrogão
Maria
Adelina