Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos

terça-feira, 31 de maio de 2016

Ave Maria (Schubert) by Janinto

Aos "líricos", bem-hajam



Aos “líricos”

Actualmente, todas as nossas acções, percepções, emoções ou sentimentos  devem ser analisadas, sob uma óptica única e especial, directamente ligada ao ciclo planetário que estamos a vivenciar.

São cada vez mais os que de forma consciente e até inconsciente se buscam no labirinto de Maya. No entanto, quanta sabedoria bloqueada pelo preconceito, pelo medo, e especialmente pelo negativismo.

Está na hora de permitir o jorrar da fonte de todos os saberes acumulados, agradecer, e saltar fora do comboio da robotização e da manipulação. Readquirir a liberdade do pensar, ser, olhar, pela fasquia da unicidade compassiva que em cada Ser, é o espelho d`água do nosso próprio Ser.

Este, límpido e sempre renovado exala, naturalmente, o aroma do lirismo, alegria serena e incontida, onde já não se aguarda a esperança pois esta, é o dia! O sonho é o fazer, cada hora é um regalo de partilha do ser com o Ser, cada acção de, ou para nós, é um presente da Suprema Consciência Divina.

O lirismo é o efeito degustativo e digestivo dos selectos e refinados manjares com que vão sendo agraciados a cada dia, todos aqueles que se aproximam da mesa do Pai/Mãe. E o lirismo, vai assim rimando com humanitarismo.

Lirismo em fogo temperado, pelo amor concretizado, prece concludente de um novo amanhecer para o remanescente da humanidade.

Bem –hajam

Maria Adelina




A Divina Ordem



Os anos passam velozes... e o trem da vida continua sua viagem ritmada, quase rotineira; há os que sobem para mais uma etapa de aprendizado e há os que dele desembarcam, sempre no lugar correto e na hora certa. Há infinitos encontros. Muitos passageiros se cruzam como que por encanto a bordo do trem da vida, seja para continuar harmoniosamente algo começado em outra época, em outra composição, seja para resgatar algo que era preciso, que estava combinado em outra dimensão e que precisava ser trabalhado, resolvido, compensado.
Existem viagens longas, cheias de experiências de todos os tipos e matizes e outras bem curtas, realizadas por almas nobres que se doam, que vêm pra trazer a paz e a luz a famílias em conflito ou somente distraídas, distantes da graça e da essência da vida, talvez incapazes de se desvencilhar com suas próprias forças de hábitos e valores obsoletos e limitadores, ou somente distantes da Unidade, da Divindade que todos carregamos em nosso peito. 
Ao afastar-se abruptamente de nosso convívio, esses espíritos de Luz deixam inicialmente uma tristeza enorme, uma dor que parece não ter fim, no entanto, sua presença e exemplo serão a semente da transformação, da vida nova para muitas e muitas pessoas. 
Tudo está em divina ordem, nada há de errado naquilo que acontece com a gente e à nossa volta, ainda que muitos achem uma grande injustiça a "perda" de jovens em pleno desabrochar, na flor da vida e de adultos capacitados, produtivos, iluminados e responsáveis...
Na verdade, nada se perde e essas Almas seguem vivíssimas em outro plano, livres das amarras limitadoras do corpo físico, formando com sua energia cristalina um Todo vibrante, primoroso, magnífico. 
Não faço ideia do porquê estou escrevendo sobre isso, mas o que escrevi deve ter endereço certo. 
Lembro-me ainda de quando -anos atrás-, questionava o mentor de um grupo de estudos espirituais, sempre em busca de umas palavras,  que "salvasse a vida" de pessoas gravemente enfermas de nosso grupo
dizendo que tudo que estávamos fazendo tinha sido inútil, pois as pessoas estavam "nos deixando". O retorno foi aquele do professor bondoso para com o aluno meio bronco que ainda se encontra no começo do aprendizado: "Meu filho, as pessoas que vocês chamam de doentes estão bem, óptimas. Resolveram os problemas que vieram lapidar na Terra. E o que vocês chamam de morte é uma simples passagem, uma volta para casa, uma mudança de endereço vibracional. O que o grupo fez foi vital para a evolução delas. Sim, estão curadas.


Sergio Stum


Despedindo Maio - Recados do Céu



Alvos lenços que se agitam com fervor
Mas! Se sois os celeiros do Meu Ser
Eu Sou o cais onde vos cruzais
As naus da Minha expansão

Cancioneiros do Cosmos
Minha essência, Minha voz
Na unidade do que Sou
Em Mim, sois vós também

Estrelas peregrinas aonde quereis migrar
Se os Meus Anjos mais belos vos estão a rodear
Aves de fogo, sementes de trigo a florir
Em vós Me faço obra para o Cosmos evoluir

De vossos lábios em prece, é um louvor a soar
Corações sentidos um “ A Deus” a murmurar
Sintam o meu alento, no fremir do vento
E o Todo em vós,  por Mim se recria


A. (Recados do Céu)




segunda-feira, 30 de maio de 2016



DISTINGUIR CLARAMENTE O FIM E OS MEIOS





Mesmo quando afirmam ter escolhido a vida espiritual, algumas pessoas continuam demasiado obnubiladas por questões materiais: o dinheiro, as posses, o êxito social... E, por essa razão, não podem fazer verdadeiros progressos interiores.
Evidentemente, não se trata de abandonar a matéria. O homem é um espírito, é certo, mas está incarnado na matéria e necessita dela: precisa de comer, de se vestir, de se abrigar, de trabalhar; e aqueles que se recusam a aceitar a matéria como uma realidade, com o pretexto de que são espíritos, não se manifestam como verdadeiros espiritualistas; levarão uma vida vegetativa e serão um peso para os outros, mais nada.
O verdadeiro espiritualista é aquele que compreendeu como o espírito trabalha sobre a matéria: ele serve-se de tudo o que a Natureza pôs à sua disposição, mas, em vez de o utilizar para satisfação dos seus apetites egoístas, põe-no ao serviço de um ideal superior, para si próprio e para os outros. Infelizmente, ainda não é para este fim que os humanos trabalham; eles chamam tudo a si, procuram acima de tudo o seu interesse, o seu proveito, o seu prazer. Reparai na maneira como eles exploram os animais, as árvores, as montanhas, os rios, o mar... E se algum dia eles tivessem meios técnicos suficientes, veríeis o que fariam do sol, da lua ou dos outros planetas! Para satisfazerem os seus apetites inferiores, eles estão prontos a sacrificar tudo aquilo de que podem aproveitar-se. Nem hesitariam em utilizar as mais sagradas revelações da Ciência Iniciática; iriam mesmo bater à porta do Senhor para que Ele os ajudasse nas suas negociatas e nas suas loucuras.
Ora bem, é preciso compreender que ser espiritualista não consiste em orar, meditar e interessar-se pelas ciências esotéricas, mas em ver claramente quais os propósitos e os interesses que vos impelem para essas actividades. O que é essencial é o fim que procurais atingir! Se utilizardes a prece e o poder do pensamento, como tantos livros perigosos recomendam, para satisfazer as vossas cobiças (ter êxito nos negócios, obter o amor de alguém...), estareis a agir como o pior dos materialistas e, em alguns casos, até como um criminoso. O descrente, o ateu, que parte pedras para ajudar um desgraçado a construir a sua casa é um espiritualista mais autêntico do que vós!
Para se ser um verdadeiro espiritualista é preciso ter-se resolvido de uma vez por todas a questão dos fins e dos meios, porque é aí que se originam todas as confusões, todas as ilusões. O que são esses espiritualistas que mobilizam todas as faculdades psíquicas mais preciosas para atingirem os objectivos mais egoístas e terra a terra? E julgais que eles se aperceberam dessa situação? Nem pensar nisso! Eles nunca tiveram tempo para perguntar a si próprios: «Mas como é que nós estamos a agir? O que é que procuramos?» É preciso que alguém venha sacudi-los e perguntar-lhes: «Repara, meu caro: que objectivo é o teu? É o Inferno! E os teus meios? Pois bem, são o Senhor, os anjos, a ciência, a arte, a religião... Sim, todas essas coisas santas, para acabares por cair no Inferno.»
Portanto, agora tudo está claro: o que deve contar para vós é o objectivo, a direcção, a razão pela qual fazeis as coisas; seja comer, respirar, passear, trabalhar, amar, estudar... fazei-o com o objectivo de consagrar todas as vantagens daí resultantes ao bem do mundo inteiro.
Vejamos, justamente, o exemplo dos estudos. Há cada vez mais pessoas que estudam, e durante o máximo de tempo possível, por terem bastantes meios à sua disposição. Mas ao serviço de quem e de quê colocam elas esses conhecimentos? Quantas existem que tomem consciência das suas responsabilidades e que digam para si próprias: «Ora bem; com todos estes conhecimentos, tenho mesmo que fazer o bem, tenho que ajudar os outros, não sou só eu que devo beneficiar»? A maioria servir-se-á deles para se pavonear, para enriquecer, para despojar os outros. Muito poucos pensarão que podem servir-se deles para se tornarem benfeitores da humanidade.
A vós compete, pois, decidir. Quereis tornar-vos materialistas que se servem dos recursos do espírito para progredir nos seus negócios, ou verdadeiros espiritualistas desejosos de pôr as suas qualidades, faculdades e forças, tudo o que possuem, ao serviço do espírito? 


Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov.




sexta-feira, 27 de maio de 2016

Pegada Espiritual





Pegada Espiritual

Em tempos onde as palavras fazem moda como por exemplo “pegada ecológica, pegada hídrica, pegada de carbono, etc….Pergunto-me qual a Pegada Espiritual que delineamos no nosso dia-a-dia.
Sabendo que esta é uma de tantas missões no percurso da evolução, que contributo moldamos no que virá a ser a nossa pegada no finito e no infinito.
Só no conhecimento da Alma afastamos as trevas e o obscurantismo, o medo, a competitividade, a ganância, o egoísmo (centrismo).
Apenas pela entrega e assimilação da nossa condição espiritual podemos ser exemplo para os construtores do mundo de amanhã.
Condições de vida não são factores de olvido da nossa génese, pelo contrário, são a arena onde sem máscaras ou armaduras se expõe a grandeza do espírito, quando reconhecido.
Que cada Ser encontre em si mesmo a Centelha Divina que o compõe, e que esta nos conduza a um novo paradigma vivencial, no rumo a um Novo Mundo.


A.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Entrança o teu cabelo...





Palavras de avó: quando uma mulher estiver triste o melhor a fazer é trançar o seu cabelo!

Registo da antropóloga Paola Klug


 “A minha avó dizia-me que quando uma mulher se sentisse triste, o melhor que podia fazer era entrançar o seu cabelo; de modo que a dor ficasse presa no cabelo e não pudesse atingir o resto do corpo. Havia que ter cuidado para que a tristeza não entrasse nos olhos, porque iria fazer com que chorassem, também não era bom deixar entrar a tristeza nos nossos lábios porque iria forçá-los a dizer coisas que não eram verdadeiras, que também não se metesse nas mãos porque se pode deixar tostar demais o café ou queimar a massa. Porque a tristeza gosta do sabor amargo.
Quando te sintas triste menina- dizia a minha avó- entrança o cabelo, prende a dor na madeixa e deixa escapar o cabelo solto quando o vento do norte sopre com força. O nosso cabelo é uma rede capaz de apanhar tudo, é forte como as raízes do cipreste e suave como a espuma do atole.
Que não te apanhe desprevenida a melancolia minha neta, ainda que tenhas o coração despedaçado ou os ossos frios com alguma ausência. Não deixes que a tristeza entre em ti com o teu cabelo solto, porque ela irá fluir em cascata através dos canais que a lua traçou no teu corpo. Trança a tua tristeza, dizia. Trança sempre a tua tristeza.
E na manhã ao acordar com o canto do pássaro, ele encontrará a tristeza pálida e desvanecida entre o trançar dos teus cabelos…”


Imagem da Net


sexta-feira, 20 de maio de 2016

Propósito





A nossa vibração energética é programada para conseguirmos intuir o que é suposto virmos fazer nesta vida. Antes de encarnar, desenhamos para nós próprios uma missão, algo que vimos cá abaixo fazer que será um avanço evolutivo para a nossa alma. E apesar do "véu do esquecimento" - um mecanismo que não nos deixa lembrar nem das Vidas Passadas, nem do período entre vidas - ao nascer trazemos no nosso ADN energético essa informação.
Quando as pessoas vivem vidas mais superficiais, sem aceder à sua missão, nada tem muito significado. "Uma vida com Propósito" é uma expressão que define essa sensação de dever cumprido, a emoção de se estar a fazer alguma coisa que seja relevante para todas as minhas vidas, não só para esta existência atual.
A missão de cada um de nós é viajar entre a energia da vida passada e a nova energia a que nos propusemos para esta vida - que normalmente é a oposta. É basicamente o que todos descemos para fazer: grandes transformações, para que consigamos vivenciar energias completamente novas a cada encarnação. E a forma mais eficaz de ajudar os outros é, através da nossa própria transformação, conseguir inspirá-los para que acreditem que também se podem transformar.
Ter o sentido do propósito é aceder à energia dessa grande transformação.
Ter essa sensação. Porque quando eu acedo a esse caminho da transformação, da relevância, de ser especial, tanto para mim própria como para os outros, essa vibração do propósito começa a manifestar-se e é uma sensação absolutamente inequívoca. Eu sei, eu sinto, aí não há engano, é uma convicção absoluta. Parece que o véu do esquecimento abre um bocadinho e nós nos lembramos do que combinámos, de qual era o propósito para esta vida. E quando acedemos a ele a sensação de realização, a sensação de que está tudo certo, é fortíssima. Parece que a vida ganha mais sentido - e ganha, na realidade.
Então, o hiato da nossa existência está onde? Onde está o espaço profundo que separa as pessoas felizes das infelizes? O espaço está entre eu viver uma vida desprovida de propósito, como se só passasse por aqui, como se não tivesse sequer um motivo para ter nascido... e conseguir aceder a essa energia mágica.
Esse hiato é angustiante quando a pessoa já sabe que há um propósito, mas ainda não o encontrou. A pessoa já está na busca, já está à procura do que é que veio cá fazer. E quando já sabemos o que temos de procurar, mas ainda não encontrámos, cada dia que passa é uma eternidade. É uma tortura.
E qual é a melhor forma de abreviar esse hiato? Meditação. Porque ao meditar eu encontro o meu Eu Superior, que é a minha metade sagrada, que é um ser que está lá em cima, é um Eu que ficou lá quando eu encarnei. E na minha comunicação com o meu Eu Superior, eu começo a ter acesso às informações da minha energia, por onde é que ela andou, e o que é que eu combinei vir fazer cá fazer, desta vez. Por isso, esse hiato entre a minha vida sem propósito e a minha vida com propósito pode ser abreviado através de Meditação, através do Eu Superior, através do ir lá acima buscar informações.
Porque realmente o Céu está lá em cima para ajudar.

Alexandra Solnado



quinta-feira, 19 de maio de 2016

Desmistificando a Hiperactividade



Desmistificando a Hiperactividade


Há vários anos que este tema cruzou o meu caminho, e continua…Sempre encontrei concordância no meu Eu com a informação que surgia, mas não com a forma de encarar a situação, que em alguns meios era uma pedra no sapato. E o procedimento de muita gente foi o de neutralizar a parte mais fraca……Quando assisti a um seminário sobre os Índigo, ao colocar o meu parecer à organização de que achava que era a sociedade que carecia de mudanças e adaptação, a resposta foi pronta e objectiva “se disséssemos aos Pais e Educadores que deviam reflectir sobre os seus comportamentos e formas de vida, ninguém vinha assistir aos seminários”…….
As Crianças de Hoje são realmente diferentes, o que não significa que tenham alguma deficiência ou perturbação.
Há muito tempo que ouvimos falar nas “Crianças do Agora”, que têm sido divididas por grupos tais como os Índigo, Cristal, entre outros.
Existe ampla bibliografia que nos dá conta e testemunho de que a partir  dos anos 80 (ainda que muitas vieram antes desta data) as crianças passaram a ter diferenças notórias em relação às gerações anteriores.
Uma das características base destas crianças é a sua estrutura cerebral, que lhes permite utilizar em simultâneo os dois hemisférios cerebrais o esquerdo, e o direito.
A humanidade, ao longo dos últimos séculos usou predominantemente o hemisfério esquerdo, cujas características são a lógica e a racionalidade intelectual.
O equilíbrio proporcionado pela utilização dos dois hemisférios, traz á criança novos potenciais baseados na criatividade, intuição e espiritualidade.
Mas as “provas” vão mais além! Existem testes científicos que comprovam que as crianças estão a desenvolver novas cadeias de ADN, ou seja, a mudança é profunda, vem do âmago da nossa biologia.
Quantas vezes falamos do salto quântico do planeta, dos “Tempos de Mudança”….Pois assim como as vibrações planetárias se alteram, assim a nossa biologia tem forçosamente que ser alterada.
Estas modificações representam o tornar mais subtis os nossos corpos e a energia que nos circunda e vivifica.
A muitas das Crianças do Agora é-lhes imputada hiperactividade nas suas diversas variantes e nuances, perfeitamente explicadas por alguns psicólogos, psiquiatras, pediatras, etc.
O trabalho de recolha de dados destes técnicos, o mapa ou perfil das Crianças baseados nesses trabalhos é de louvar, mas parcial, incompleto.
Desde sempre, o ser humano no seu caminho evolutivo debateu-se com o medo do novo, do desconhecido, mais ainda quando esse “novo” vem mexer com o comodismo, com o preconceito, com formas de estar na vida obsoletas e estagnantes da nossa evolução consciencial.
O papel que as Crianças do Agora estão a desempenhar, é o do guerreiro da mudança, do toque a despertar para outros paradigmas e formas de ser, desta nossa humanidade.
Ou seja, as crianças na sua larga maioria não têm “problema” algum.
O que temos sim, a sociedade em geral, é um largo caminho a percorrer de ultrapassar a fasquia da materialidade, da competitividade, da desigualdade, do egocentrismo aonde nos conduziu o nosso desligamento consciencial até à data.
As Crianças do Agora são os precursores de uma nova humanidade, são os espelhos onde podemos ver reflectidos tudo aquilo que temos que mudar no nosso comportamento e postura de vida, quer individual, quer colectivamente.
Estas mudanças são urgentes e passam por temas tão diversos como sejam os comportamentos dos Pais/Filhos, Pais/Sociedade, Sistemas de Ensino, Justiça Social, entre outros.
Sim porque ainda que não pareça, estas crianças são profundas observadoras do meio, e não conseguem aceitar os sistemas desumanos onde estão inseridas, porque a nível celular eles sabem que vieram com uma missão.
“Somos Seres num Universo vivo, dinâmico e profundamente espiritual, onde nada faz sentido sem a consciência cósmica das realidades naturais que são a nossa própria essência”
Não podemos englobar num rótulo, a chegada dos Seres maravilhosos que são as Crianças do Agora. Mais ainda, não podemos cometer os erros de outras eras onde a “diferença”, levou às mais negras páginas da história da humanidade. Não podemos aceitar que a avidez farmacêutica encontre mercado nas crianças. Não podemos aceitar que se esquematize a “diferença” para manipulação e proveito de algumas classes.
Não podemos permitir-nos o caminho mais fácil, que é tentar modificar a estrutura psíquica da criança pelos fármacos.
Podemos sim! Encontrar pontes de comunicação, tendo a sociedade, pais e educadores a noção de que muito temos a aprender, e que as crianças do agora são os mestres.
Podemos sim! Dar bom e proveitoso uso a todo o trabalho de compilação de dados, estatísticas e avaliações, analisá-las com a percepção da intuição, do coração, e reformular o caduco desta velha sociedade.
Podemos sim! Encontrar em nós o Caminho de Retorno, a Re–Ligação ao Ser Espiritual que somos, pois aí encontraremos a intercessão com a missão das Crianças do Agora.
Que cada Pai e Mãe entenda o magnifico privilégio de serem os Amparadores terrenos de uma criança, nestes Tempos de Mudança. Que não entreguem a sua responsabilidade a ninguém, procurem, investiguem, partilhem com outros Pais, reúnam grupos para se inter-ajudarem, pois se os vossos filhos têm uma missão de renovação planetária vocês têm a Tarefa Sagrada de os ajudarem a cumpri-la.

A.

Do Livro: Ponte de Palavras


Nota: As frases em itálico são citações do livro: “ Crianças Índigo – Novas Atitudes Pedagógicas” Editado pela Universidade Fernando Pessoa - Recomendo a leitura deste livro e também: “Crianças De Hoje” de Meg Blackburn Losey

  








domingo, 1 de maio de 2016


Peregrinação


Peregrinação


O significado da palavra peregrino é viajante.











Nesta época propícia a peregrinações, vivenciemos uma outra forma da mesma, ou seja, a peregrinação, a viagem, ao nosso interior cuja  finalidade é a transmutação dum factor, situação, ou condição.
Benesses, conhecimentos, harmonia, compreensão, aceitação, paz interior, são apenas, algumas das graças que se podem obter numa viagem ao âmago do ser.
Esta forma de peregrinar, tem tempos diferenciados. O aceder a uma situação de vida pode durar um minuto, uma hora, dias, meses ou anos, no entanto, é sempre um tempo proveitoso no reajustar e subtilizar o nosso percurso.
No aconchego da natureza, ou do lar, no silêncio da mente, em comunhão plena com os Elementos, encontramos a barca que nos transporta à outra margem, à sede da Alma, ao santuário do coração. Ali, em intenção genuína, em entrega total, Ser:

Ar que purifica
Terra que vibra
Éter que fortifica
Sol que consolida
Água que transmuta

Como cascata serena, deixar fluir as emoções, recordações, vivências ou omissões; enfeitá-las de ternura, regá-las com amor, e ofertá-las, ao Universo Criador.
Em asas de gratidão, regressar ao ponto de partida, onde seremos tudo, menos aquilo que já de nada serve, onde o peso da nossa mochila, será agora, bem mais leve.
A consciência vai aprender o percurso mágico, o de ser peregrino, no seu próprio Caminho.


Maria Adelina


 Do Livro: Ponte de Palavras