Desmistificando
a Hiperactividade
Há
vários anos que este tema cruzou o meu caminho, e continua…Sempre encontrei
concordância no meu Eu com a informação que surgia, mas não com a forma de
encarar a situação, que em alguns meios era uma pedra no sapato. E o
procedimento de muita gente foi o de neutralizar a parte mais fraca……Quando assisti a um seminário sobre os Índigo, ao colocar o meu parecer à
organização de que achava que era a sociedade que carecia de mudanças e
adaptação, a resposta foi pronta e objectiva “se disséssemos aos Pais e
Educadores que deviam reflectir sobre os seus comportamentos e formas de vida,
ninguém vinha assistir aos seminários”…….
As
Crianças de Hoje são realmente diferentes, o que não significa que tenham
alguma deficiência ou perturbação.
Há muito tempo que ouvimos falar nas “Crianças do Agora”, que têm sido
divididas por grupos tais como os Índigo, Cristal, entre outros.
Existe
ampla bibliografia que nos dá conta e testemunho de que a partir dos anos
80 (ainda que muitas vieram antes desta data) as crianças passaram a ter
diferenças notórias em relação às gerações anteriores.
Uma
das características base destas crianças é a sua estrutura cerebral, que lhes
permite utilizar em simultâneo os dois hemisférios cerebrais o esquerdo, e o
direito.
A
humanidade, ao longo dos últimos séculos usou predominantemente o hemisfério
esquerdo, cujas características são a lógica e a racionalidade intelectual.
O
equilíbrio proporcionado pela utilização dos dois hemisférios, traz á criança
novos potenciais baseados na criatividade, intuição e espiritualidade.
Mas
as “provas” vão mais além! Existem testes científicos que comprovam que as
crianças estão a desenvolver novas cadeias de ADN, ou seja, a mudança é
profunda, vem do âmago da nossa biologia.
Quantas
vezes falamos do salto quântico do planeta, dos “Tempos de Mudança”….Pois assim
como as vibrações planetárias se alteram, assim a nossa biologia tem
forçosamente que ser alterada.
Estas
modificações representam o tornar mais subtis os nossos corpos e a energia que
nos circunda e vivifica.
A
muitas das Crianças do Agora é-lhes imputada hiperactividade nas suas diversas
variantes e nuances, perfeitamente explicadas por alguns psicólogos,
psiquiatras, pediatras, etc.
O
trabalho de recolha de dados destes técnicos, o mapa ou perfil das Crianças
baseados nesses trabalhos é de louvar, mas parcial, incompleto.
Desde
sempre, o ser humano no seu caminho evolutivo debateu-se com o medo do novo, do
desconhecido, mais ainda quando esse “novo” vem mexer com o comodismo, com o
preconceito, com formas de estar na vida obsoletas e estagnantes da nossa
evolução consciencial.
O
papel que as Crianças do Agora estão a desempenhar, é o do guerreiro da
mudança, do toque a despertar para outros paradigmas e formas de
ser, desta nossa humanidade.
Ou
seja, as crianças na sua larga maioria não têm “problema” algum.
O
que temos sim, a sociedade em geral, é um largo caminho a percorrer de
ultrapassar a fasquia da materialidade, da competitividade, da desigualdade, do
egocentrismo aonde nos conduziu o nosso desligamento consciencial até à data.
As
Crianças do Agora são os precursores de uma nova humanidade, são os espelhos
onde podemos ver reflectidos tudo aquilo que temos que mudar no nosso
comportamento e postura de vida, quer individual, quer colectivamente.
Estas
mudanças são urgentes e passam por temas tão diversos como sejam os
comportamentos dos Pais/Filhos, Pais/Sociedade, Sistemas de Ensino, Justiça
Social, entre outros.
Sim
porque ainda que não pareça, estas crianças são profundas observadoras do meio,
e não conseguem aceitar os sistemas desumanos onde estão inseridas, porque a
nível celular eles sabem que vieram com uma missão.
“Somos Seres
num Universo vivo, dinâmico e profundamente espiritual, onde nada faz sentido
sem a consciência cósmica das realidades naturais que são a nossa própria
essência”
Não
podemos englobar num rótulo, a chegada dos Seres maravilhosos que são as
Crianças do Agora. Mais ainda, não podemos cometer os erros de outras eras onde
a “diferença”, levou às mais negras páginas da história da humanidade. Não
podemos aceitar que a avidez farmacêutica encontre mercado nas crianças. Não
podemos aceitar que se esquematize a “diferença” para manipulação e proveito de
algumas classes.
Não
podemos permitir-nos o caminho mais fácil, que é tentar modificar a estrutura
psíquica da criança pelos fármacos.
Podemos
sim! Encontrar pontes de comunicação, tendo a sociedade, pais e educadores a
noção de que muito temos a aprender, e que as crianças do agora são os mestres.
Podemos
sim! Dar bom e proveitoso uso a todo o trabalho de compilação de dados,
estatísticas e avaliações, analisá-las com a percepção da intuição, do coração,
e reformular o caduco desta velha sociedade.
Podemos
sim! Encontrar em nós o Caminho de Retorno, a Re–Ligação ao Ser Espiritual que
somos, pois aí encontraremos a intercessão com a missão das Crianças do Agora.
Que
cada Pai e Mãe entenda o magnifico privilégio de serem os Amparadores terrenos
de uma criança, nestes Tempos de Mudança. Que não entreguem a sua
responsabilidade a ninguém, procurem, investiguem, partilhem com outros Pais,
reúnam grupos para se inter-ajudarem, pois se os vossos filhos têm uma missão
de renovação planetária vocês têm a Tarefa Sagrada de os ajudarem a cumpri-la.
A.
Do
Livro: Ponte de Palavras
Nota: As frases em itálico são citações do
livro: “ Crianças Índigo – Novas Atitudes Pedagógicas” Editado pela
Universidade Fernando Pessoa - Recomendo a leitura deste livro e também:
“Crianças De Hoje” de Meg Blackburn Losey
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