Aos
“líricos”
Actualmente,
todas as nossas acções, percepções, emoções ou sentimentos devem ser
analisadas, sob uma óptica única e especial, directamente ligada ao ciclo
planetário que estamos a vivenciar.
São
cada vez mais os que de forma consciente e até inconsciente se buscam
no labirinto de Maya. No entanto, quanta sabedoria bloqueada pelo preconceito,
pelo medo, e especialmente pelo negativismo.
Está
na hora de permitir o jorrar da fonte de todos os saberes acumulados,
agradecer, e saltar fora do comboio da robotização e da manipulação. Readquirir
a liberdade do pensar, ser, olhar, pela fasquia da unicidade compassiva que em
cada Ser, é o espelho d`água do nosso próprio Ser.
Este,
límpido e sempre renovado exala, naturalmente, o aroma do lirismo, alegria
serena e incontida, onde já não se aguarda a esperança pois esta, é o dia! O
sonho é o fazer, cada hora é um regalo de partilha do ser com o Ser, cada acção
de, ou para nós, é um presente da Suprema Consciência Divina.
O
lirismo é o efeito degustativo e digestivo dos selectos e refinados manjares
com que vão sendo agraciados a cada dia, todos aqueles que se aproximam da mesa
do Pai/Mãe. E o lirismo, vai assim rimando com humanitarismo.
Lirismo
em fogo temperado, pelo amor concretizado, prece concludente de um novo
amanhecer para o remanescente da humanidade.
Bem
–hajam
Maria
Adelina
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