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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

A extensão da responsabilidade que ninguém quer ver


“Parece um filme de terror” este é o título de mais um alerta da Avaaz que informa o seguinte:

“Centenas de éguas prenhas presas em máquinas de extracção de sangue. A morte está longe de ser o único horror dessa história: às vezes a quantidade de sangue drenada é tão grande que leva os animais ao choque e à anemia. Quando não morrem sob esta forma bárbara e como apenas o sangue de éguas gestantes é valioso, elas são muitas vezes forçadas a repetir o ciclo de gravidez e aborto.
A demanda é impulsionada por empresas farmacêuticas que vendem a fazendeiros a hormona encontrado no sangue das éguas durante a gestação, usado para provocar o cio em porcos e outros animais – outro nível de abuso nesta triste história”

 Amigos, como este são imensos os abusos e a crueldade provocada sobre os animais. Na era da comunicação global ninguém pode alegar que não sabia… mas mais que isso, é de uma completa inconsciência acharmos que se passamos a informação ficamos imunes à responsabilidade ética e humana destes factos.
É absurda a cegueira generalizada de focarmos o dedo acusador nos autores directos desta ou doutras barbáries semelhantes… Estes são culpados, quem lhes encomenda o sangue são culpados, quem faz uso do mesmo são culpados, mas, quem consome os animais energizados pela dor e o terror que perpassa nas suas carnes (carregadas com todo esse mal e que é absorvida por quem a consome) são os maiores culpados! 
A regra mais simples do comércio ancestral e que vigora até aos dias de hoje é: “Cria-se a oferta quando existe procura “
Por favor passem, repassem vezes sem fim as notícias destes actos horripilantes dignas realmente de um filme de terror, mas que se junte à divulgação a noção da responsabilidade extensiva a cada um daqueles que no fim da cadeia é o que consome e promove, com a sua procura, a existência dos mesmos.
Na era do conhecimento pode alguém pensar que escapa à Lei de Causa e Efeito?
Não há mais tempo para a hipocrisia…é premente a transparência dos actos com as palavras, das palavras com os sentimentos, é premente a passagem de protótipos, para Seres Humanos, é premente…


Maria Adelina


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