Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
A Fé Cura
A fé,
que se conceitua como algo abstracto e que está ligada tradicionalmente à
devoção religiosa, afinal tem uma explicação lógica ou científica sobre a
influência benéfica que exerce no crente e cujo resultado poderia ser observado
e provado por investigadores, numa simples ressonância magnética ao cérebro. A
fé como sentimento espiritual desencadeia movimentos cerebrais, que têm o poder
de fazer bem ao corpo e à Alma e até curar em caso de doença. Temos que a fé
implica uma experiência pessoal; vem de uma “convicção”, de uma certeza e que
só faz sentido para a própria pessoa. A fé de outrem não nos realiza.
De facto, ninguém pode comprovar ou verificar os actos de fé de alguém, pois pertence ao fórum interno ou profundezas da Alma e, que vem da certeza em Deus - é desta fé que estou a falar - mas ao nível físico o que resulta desse acto de fé é uma revelação concreta (poderá algum dia ser comprovado pela ciência), pois na realidade, ela desencadeia impulsos eléctricos no cérebro produzindo certas substâncias essenciais para a saúde mental.
Com origem no latim, fides, a palavra fé significa “fidelidade”, crença incondicional, mas também está associada à confiança, pelo que há muitas formas de fé, tais como teorias filosóficas, ideologias sem Deus, em pessoas, em objectos ou leis, porém, não têm a mesma “autoridade” espiritual, pela falta do elo ao Divino.
Como já escrevi em alguns artigos os impulsos devocionais a Deus (naturalmente) têm muita importância para o avanço consciente espiritual. No cérebro humano e no seu dia-a-dia são desencadeados milhares de mecanismos por segundo, que derivam dos impulsos eléctricos para produzir as substâncias necessárias à sobrevivência, tais como, serotonina, melatonina, dopamina (até outras que a ciência ainda desconhece), não obstante, a fé permite ainda maior produção dessas substâncias ou proteínas. Na verdade, nem sempre e nem todas as pessoas conseguem produzir as quantidades necessárias ao seu bem-estar diariamente, quer seja pelo desgaste físico, quer seja pela fraqueza psíquica ou emocional que as gastam indevidamente chegando à debilidade, incapazes de repor essas energias ou substâncias.
Um acto de fé ou devocional vai, então, produzir no cérebro não só o que necessitamos, como também um acréscimo, que vai conferir maior estabilidade à mente e desbloqueá-la de pensamentos inúteis, emoções exageradas e frustrantes ou sentimentos negativo e que afecta imediatamente certos órgãos do restante corpo físico, regenerando-os, contribuindo para melhorar a saúde ou mesmo curar.
Diz a ciência que as pessoas com fé ou com uma crença religiosa são mais felizes e curam-se com mais facilidade, principalmente com doenças associadas ao stress e à depressão. Sem dúvida, pois estes estados doentios são a consequência da falta de incentivo espiritual, ou seja, as doenças do fórum psíquico acontecem quando as pessoas negligenciam a sua obrigação quanto à sua evolução espiritual consciente, que vai afectar o restante organismo. Quando se empreende algum despertar espiritual impulsiona-se a devoção que despoleta então, a produção de substâncias essenciais ao cérebro e aos corpos etéricos que suportam o físico. O corpo físico é uma máquina perfeita, contudo, sofre desgaste, mas o maior problema deriva da falta de conhecimento sobre uma forma equilibrada no viver. Há um complemento físico, mental e espiritual na vida humana que não pode ser descurado, caso contrário surge o desequilíbrio que desencadeia debilidades difíceis de reparar e é, então, quando em última instância, as pessoas se “agarram” à fé.
Se a fé faz parte da Consciência humana e se não a usamos, esta lacuna pode causar sofrimento, mas se vivida pela inspiração divina, não só harmoniza todo o sistema psicossomático como pode curar enfermidades. Haja fé!
De facto, ninguém pode comprovar ou verificar os actos de fé de alguém, pois pertence ao fórum interno ou profundezas da Alma e, que vem da certeza em Deus - é desta fé que estou a falar - mas ao nível físico o que resulta desse acto de fé é uma revelação concreta (poderá algum dia ser comprovado pela ciência), pois na realidade, ela desencadeia impulsos eléctricos no cérebro produzindo certas substâncias essenciais para a saúde mental.
Com origem no latim, fides, a palavra fé significa “fidelidade”, crença incondicional, mas também está associada à confiança, pelo que há muitas formas de fé, tais como teorias filosóficas, ideologias sem Deus, em pessoas, em objectos ou leis, porém, não têm a mesma “autoridade” espiritual, pela falta do elo ao Divino.
Como já escrevi em alguns artigos os impulsos devocionais a Deus (naturalmente) têm muita importância para o avanço consciente espiritual. No cérebro humano e no seu dia-a-dia são desencadeados milhares de mecanismos por segundo, que derivam dos impulsos eléctricos para produzir as substâncias necessárias à sobrevivência, tais como, serotonina, melatonina, dopamina (até outras que a ciência ainda desconhece), não obstante, a fé permite ainda maior produção dessas substâncias ou proteínas. Na verdade, nem sempre e nem todas as pessoas conseguem produzir as quantidades necessárias ao seu bem-estar diariamente, quer seja pelo desgaste físico, quer seja pela fraqueza psíquica ou emocional que as gastam indevidamente chegando à debilidade, incapazes de repor essas energias ou substâncias.
Um acto de fé ou devocional vai, então, produzir no cérebro não só o que necessitamos, como também um acréscimo, que vai conferir maior estabilidade à mente e desbloqueá-la de pensamentos inúteis, emoções exageradas e frustrantes ou sentimentos negativo e que afecta imediatamente certos órgãos do restante corpo físico, regenerando-os, contribuindo para melhorar a saúde ou mesmo curar.
Diz a ciência que as pessoas com fé ou com uma crença religiosa são mais felizes e curam-se com mais facilidade, principalmente com doenças associadas ao stress e à depressão. Sem dúvida, pois estes estados doentios são a consequência da falta de incentivo espiritual, ou seja, as doenças do fórum psíquico acontecem quando as pessoas negligenciam a sua obrigação quanto à sua evolução espiritual consciente, que vai afectar o restante organismo. Quando se empreende algum despertar espiritual impulsiona-se a devoção que despoleta então, a produção de substâncias essenciais ao cérebro e aos corpos etéricos que suportam o físico. O corpo físico é uma máquina perfeita, contudo, sofre desgaste, mas o maior problema deriva da falta de conhecimento sobre uma forma equilibrada no viver. Há um complemento físico, mental e espiritual na vida humana que não pode ser descurado, caso contrário surge o desequilíbrio que desencadeia debilidades difíceis de reparar e é, então, quando em última instância, as pessoas se “agarram” à fé.
Se a fé faz parte da Consciência humana e se não a usamos, esta lacuna pode causar sofrimento, mas se vivida pela inspiração divina, não só harmoniza todo o sistema psicossomático como pode curar enfermidades. Haja fé!
Maria
Ferreira Silva
Spiritus
Site
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Uma Nova Visão do Karma
Nas antecâmaras do
tempo, ecoa ainda hoje o Sim que todos nós pronunciámos quando nos foi
perguntado se estávamos dispostos a servir no planeta a que damos o nome de
Terra. De diferentes moradas cósmicas, de diferentes quadrantes deste
Universo-Mãe, legiões de seres deslocaram-se para aqui com a tarefa de ajudar
na elevação deste sistema a uma dimensão eléctrica e não mais fricativa,
permitindo que a Kundalini do Logos Planetário pudesse subir do seu Plexo
Solar, onde se encontra actualmente polarizada, para o Chacra Cardíaco onde irá
estabilizar após as mudanças que se avizinham. Sim, porque quando se diz que
este planeta é vivificado por uma Consciência Logóica, o que na verdade se está
a dizer é que as Doze Terras Dimensionais são vivificadas por Ela, sendo cada
uma a representação simbólica do sistema chácrico do próprio Homem. A
Humanidade de Terceira Dimensão é, desse modo, uma expressão da energia do
Terceiro Chacra Logóico, caminhando hoje a consciência do Homem para a
sintonização com a energia do Chacra Cardíaco do Logos onde se polarizará com a
nova expressão dimensional do planeta: a chamada Nova Terra. Quando aqui
chegámos foi-nos dada uma tarefa, uma função específica dentro do plano que a
Hierarquia delineou e do qual somos uma peça de uma imensa Engrenagem Cósmica.
Essa tarefa, essa função oculta que nos corresponde manifestar, é a verdadeira
razão de aqui estarmos. É necessário, por isso mesmo, olhar o carma pelos olhos
reais de quem não pertence a este sistema evolutivo, tendo-se sacrificado a
este como forma de permitir a Ascensão do planeta. Como servidores do Plano,
nenhum de nós pertence a este Universo-Terra. Esta não é a nossa casa: o lugar
onde encarnámos pela primeira vez ao deixarmos os patamares superiores da Vida.
Estamos neste planeta para Servir e como tal, todo o nosso processo
reencarnatório foi direccionado para esse único Propósito. Quando nos
auto-convocámos para ajudar o planeta Terra a dar um salto evolutivo, foi-nos
entregue a tarefa que nos correspondia desempenhar durante este momento de
transição. Essa tarefa é aquela que nos está destinada cumprir nesta
encarnação. Não viemos a este planeta para viver a encarnação do rei, do
mendigo, do sacerdote, do cavaleiro, do mestre e do aprendiz... Não viemos para
experimentar o ódio, o egoísmo, a inveja e a superação disso tudo através de
virtudes várias... Não viemos para saber o que é ser pobre e o que é ser rico,
para viver amores e desamores, para combater e pacificar... Não! Viemos para
esta única vida; aquela que estamos a viver hoje e que é a razão de ser de toda
a nossa experiência terrestre. Mas para que o actor possa desempenhar o seu
papel na peça da qual faz parte, ele tem que se preparar ao longo de meses de
ensaios que nada mais são que todo o nosso processo reencarnatório neste
planeta. E o Carma? O que é o Carma para estes servidores? Ele é esse longo
ensaio de uma peça teatral cuja função é preparar os actores para a Grande
Estreia. Nada mais que isso! Todas as vidas que tivemos foram apenas isso
mesmo... uma longa preparação para a encarnação de hoje. Vejam só a
responsabilidade e a importância de tudo aquilo que estamos a viver agora...
Que tenhamos essa Consciência presente e passemos a valorizar cada instante,
cada respiração desta vida, pois esses momentos são feitos de ouro. E da mesma
forma que os ensaios de uma peça não condicionam a letra escrita da mesma, pois
antes de ensaiar ela já está pronta, também todas as experiências que tivemos
não mudaram a letra daquilo que hoje temos que fazer como servidores que somos.
Essas experiências foram apenas o olear do mecanismo para a representação
final. Dentro do tempo linear nós dizemos que as nossas vidas passadas foram
sendo escritas uma a uma, em sequência cronológica, sendo essa escrita
condicionada pelas acções praticadas anteriormente. Esta é a visão tradicional
do carma... Mas nós não estamos aqui para servir o tempo linear que é uma
ilusão. Na verdade a primeira vida a ser escrita foi esta, a última. E foi a
partir daquilo que foi escrito para esta última vida, que tudo o resto
aconteceu para trás de forma a permitir aqui chegar com os instrumentos
necessários para cumprir a nossa função como servidores que somos. O Carma
funciona, desse modo, para trás e não para frente... Ele existe em função de um
propósito bem definido e não como resultado da arbitrariedade das escolhas
humanas. Um servidor não tem nada para escolher, embora ainda possa estar
mergulhado na ilusão de assim pensar, pois já viveu essa experiência noutro
lugar do universo. Ele simplesmente cumpre os ciclos reencarnatórios, tecidos
na geometria exacta que o levará aonde ele tem que chegar, e depois parte de
volta a casa sem olhar para trás. Para desempenharmos a nossa função neste
momento de transição planetário, foi necessário preparar instrumentos de
trabalho para o cumprimento da mesma. Foi em função dessa necessidade, daquilo
que era essencial para o cumprimento da tarefa, que todas as nossas vidas
passadas existiram e que todo o nosso carma foi gerado. É errado para um
servidor dizer que uma dificuldade específica na sua estrutura tridimensional
de agora é resultado do carma criado numa vida passada e, por isso, uma
fatalidade que ele tem que aceitar até que o mesmo seja resolvido. Não! Era
necessário para o desenvolvimento da sua tarefa, da razão de ser de tudo aquilo
que o fez vir até este planeta, que a sua estrutura tridimensional estivesse
condicionada por essas dificuldades e em função disso o carma foi gerado no
passado. Tudo existe em função daquilo que estamos a viver hoje. Tudo foi tecido,
vivenciado, para que quando despertássemos para a nossa função enquanto
servidores, tivéssemos nas mãos todos os instrumentos, e como esses
instrumentos têm que ser forjados na dimensão aonde o serviço acontece, foi
necessário esse longo processo reencarnatório de moldagem do equipamento que
iremos finalmente usar. Hoje o ensaio acabou. O pano foi levantado e a plateia
observa-nos... Chegou o momento de deixar a nossa Arte fluir no palco deste
mundo e encantar a plateia sedenta de um frescor desconhecido. Deixemos que a
Nova Terra se manifeste através da nossa representação, pois foi para isso que
nos preparámos ao longo de muito milhares de anos de experiência várias. Na
verdade, esta é a nossa única e verdadeira encarnação neste planeta.
PAX, Pedro Elias
sábado, 24 de setembro de 2016
O nosso nome
Li
algures: «Quando alguém te ama, a maneira como pronuncia o teu nome
é diferente. Tu sentes que o teu nome está seguro na boca dessa
pessoa.»
Isto
trouxe-me á memória momentos inesquecíveis, que assim se tornaram, tão só e
apenas, pela vibração de amor contido na sua expressão. Segundo algumas
tradições, o nome faz parte da identificação do nosso Ser, do nosso percurso. Mas
não venho falar de tradições mas sim de sensações. Os
sentires quando alguém que te ama pronuncia o teu nome:
-Quando ainda ao longe, ao cruzar o olhar,
como uma onda a formar, que se espraia no teu ser pelo seu verbalizar
-Quando
alguém te abraça como a ter certeza, e só depois, deixa fluir o teu nome,
devagarinho, como um rio de Outono
-Quando
em inesperado encontro, o outro se agita, pula e grita, e o teu nome saltita em
riso de incontida alegria
-Quando
telefonas a alguém e ao ser reconhecida a tua voz, sentes um arco de luz que
enfeita cada letra do teu nome
-Quando
na partilha dum gesto de carinho, ouves um som divino, longínquo, é o teu nome,
no mais profundo do coração do outro.
-Quando
pela via do pensamento te fundes com outro pensar, sentes o plasmar do teu nome
no campus universal.
Exteriorizemos
o amor que somos, pela verbalização luminosa do nome dos outros.
Maria
Adelina
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Formações em ReiKi
Caros Amigos
Encontram-se abertas as inscrições para as formações de Reiki
já habituais nesta altura do ano.
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Desabafos miudinhos
Hoje
percorri distâncias enquanto procurava um livro para crianças…foi um saturar de
pega e poisa que me fez duvidar da minha capacidade de escolher um livro para o
meu neto, um ser que faz parte da raça que estamos a
“cri (ar) anças”.
“cri (ar) anças”.
Eu
sei, eu sei que a culpa é minha! Em algumas coisas sou muito nariz no ar! E se
calhar pouco versada (e menos ainda convencida) nos métodos de infantilizar que
babam de alguns livros, enquanto que outros respingam sangue de crueldade, que em
diagonal, cruza a literatura infantil… hoje, até o La Fontaine mandei passear.
Nos
filmes, nos desenhos animados, e também na literatura infantil (na maioria)
vemos projectada a miséria humana no seu pior, em formato “para crianças”.
Mas
que raio? Porque é que devo confrontar uma mente moldável, em aprendizado, com
as mais abomináveis capacidades do ser humano? E nessas histórias que por vezes
nos deixam os pelos em pé de tão cruéis, as principais vítimas, curiosamente,
são crianças ou animais…
Mas
não dei o meu tempo por perdido, e fazendo jus ao ditado de que quem procura
sempre encontra, encontrei, ou re_encontrei António Pina.
Reencontro,
porque já conhecia alguma da sua imensa capacidade de nos despertar, abanar, cativar com a sua poesia.
Encontro,
com os seus poemas para crianças, que entraram neste coração de avó, e aqui
permanecerão.
Senão,
vejam só:
O ar não se
vê
não se sente
nem se ouve
mas quanto
mais se sobe
Mais não sei
quê.
E quando se
sobe
sem sair do
chão?
Quando a
cabeça se move
e o resto do
corpo não?
A cabeça
subindo
pelo lado de
dentro
e o teu
pensamento
tão limpo e
tão lindo.
Do
livro: “O Pássaro da Cabeça” de Manuel António Pina
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Pontes para Deus
Pontes para Deus
Busca
incessante e contínua, busca inconsciente da génese comum a todos os Seres.
Como
pássaros errantes vamos procurando o que não se encontra em lado nenhum além de
nós, e dos nossos “milagres”. Munidos de querer, vamos então desenhar o mapa
de um novo amanhecer.
Como
num mar sem horizonte, quantos se perdem na busca inglória de arranjarem tempo
ou condições para encontrar Deus, sem perceberem, que são alimento, exemplo,
força, trilho seguro, onde outros barquinhos aprendem a navegar.
A
preocupação maior deveria ser, o que fazemos com a essência de Deus em nós?
Quanto de honra e louvor a Deus tem cada um dos nossos actos endossados aos
outros? Quanto de gratidão viva, palpitante, sentimos pelo que de outros recebemos,
porque tudo são “milagres”, degraus de ascensão.
Deus
esmorece no discurso ressequido há séculos nas páginas de um livro, porque Ele
está vivo! Vive em cada filamento de luz que acendemos ou apagamos no dia-a-dia,
na virtude ou no mal que cabe em cada acção por nós emitida.
Percebamos,
em confiança plena, que estamos no lugar, na hora, e com as ferramentas certas,
para a concretização de mais um etapa da corrida de estafetas,
onde a amorosa passagem do testemunho, o respeitar, estar, Ser, é
espelho reflector dessa luz interior que nada pode conspurcar… Criemos pontes
para Deus, porque aqui só para nós, enquanto nos cansamos e extraviamos
buscando Deus fora de nós, é Ele, que amorosa e pacientemente aguarda que
abramos a porta do coração onde possa, de novo, erguer o Seu bastião, fundar o
Seu reino, do qual nunca abriu mão…Criemos pontes, por onde Ele e através de
nós, possa passar.
Maria
Adelina
Milagres...Eu acredito
Sabia que…
“O milagre nada faz.
Tudo o que ele faz é desfazer. E assim anula a interferência naquilo que foi
feito. Ele não acrescenta, apenas retira. E o que retira já se foi há muito,
mas tendo sido guardado na memória, parece ter efeitos imediatos. Esse mundo acabou
há muito tempo. Os pensamentos que o fizeram já não estão mais na mente que os
pensou e os amou por um breve período de tempo. O milagre apenas mostra que o
passado se foi e o que se foi verdadeiramente não tem efeitos. A lembrança de
uma causa só pode produzir ilusões da sua presença, não efeitos.”
Do livro: “Um Curso em Milagres”
Sejamos gratos com os
milagres da nossa vida
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
O Proveito do Proveito
O
Proveito do Proveito
São amplamente comprovados os
benefícios de se estudar (trabalhar, pesquisar) em grupo. Ao longo das eras
sempre foi o processo normalmente utilizado, as pessoas reuniam-se com outras
com os mesmos anseios, interesses, dúvidas, inquietudes e com a mesma vontade
de progredir, de trabalhar.
Uma das razões pelas quais este
hábito é recomendável é vivermos numa sociedade que está programada para nos
desviar do nosso foco. Por inúmeras formas somos conduzidos a um processo de
abstracção e alienação que nos desvia daquele que devia ser um dos nossos
interesses fundamentais, que é a re_ligação ao que somos, além do invólucro com
que nos identificamos. A sinergia grupal é uma forma de debelar essa dispersão.
Outra razão benéfica é o evitar uma
exagerada concentração em si mesmo. No isolamento de si, per si, corre-se o
risco da aquisição duma visão de ângulo fechado, a qual se defina depois numa extremada
postura opinativa e rígida, devida à singularidade perceptiva de cada um. O trabalho em grupo constitui em si mesmo um louvor ao respeito e reconhecimento da Luz de cada pessoa.
Aquela que considero ser a
motivação mais importante tem a ver com Dádiva. O que aprendemos e não fazemos
uso, torna-se apenas um peso na nossa mochila de caminhantes pela vida.
Altruísmo é muito mais que dar…é
transmitir a outros seres a sensação de comunhão, e assim criar uma esteira sem-fim
de dádivas encadeadas. E este dar em partilha, é fundamentado nas experiências
às quais as teorias nos conduzem. A isto acresce que todos os seres têm em si
um acervo de conhecimento a despertar, e que o propício estímulo de um grupo torna
na mais valiosa ferramenta para a expansão evolutiva dos membros do grupo.
E este, é o mais elevado Proveito
de todo o proveito das nossas acções.
Maria Adelina
14 Set 2016
terça-feira, 13 de setembro de 2016
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
O significado de "Dar a Outra Face"
Dá a Outra
Face
Quando
alguém te agredir, quando alguém te magoar, dá a outra face.
Uma das
coisas mais completas, ao nível evolutivo, que se pode fazer na Terra é manter
a energia. Isto é: manter a frequência vibratória de quem eu sou, do que venho
cá fazer, do que eu tenho de limpar, do que eu tenho de curar em mim, na minha
Alma. A energia da minha Alma manifestada na matéria.
Todas estas
coisas são coisas que eu venho fazer. Quando alguém me chateia, quando alguém
me agride, e vou lá "dar o troco", como se costuma dizer, eu estou a
desistir de todo este trabalho energético que tenho estado a fazer. E porquê?
Porque eu desço à energia da pessoa. E a partir do momento em que eu desço à
energia da pessoa, a minha energia fica igual à dela. E se eu não gostei da
energia dessa pessoa que me agrediu, agora estou igual a ela. Eu deixo de
conseguir manter a minha energia. Quanto mais tempo eu consigo manter a minha
energia, mais forte, mais consolidada ela fica, e, consequentemente, mais
difícil é sair dela.
Por isso,
geralmente, as pessoas que "fervem em pouca água" são pessoas que não
têm uma energia própria trabalhada. Essas pessoas deviam dedicar-se mais a
manter a sua própria energia.
E como é que
se mantém a nossa energia?
Uma das
respostas mais importantes a essa pergunta é: fazendo coisas de que se gosta,
que têm a ver connosco. Ter um hobby prazeroso, ter um universo interior rico,
povoado de interesses diversos, tais como, arte, criatividade, natureza, é um
bom princípio para se conseguir manter a nossa vibração energética alta. Manter
uma mente aberta e nunca, jamais, julgar. Nem os outros, nem a nós próprios.
Considerar que cada um de nós foi feito de forma diferente e que a diversidade
é o grande dom da humanidade. E, por fim, trabalhar no que se gosta. Isso é
fundamental. Quando uma pessoa não gosta de um emprego, é porque esse emprego
não tem a sua energia. Essa pessoa provavelmente utiliza 8, 10 ou até 12 horas
do seu dia útil a trabalhar, a fazer uma coisa que não gosta, a vibrar por uma
energia que não é a sua. Depois é normal que na sua vida pessoal não consiga ir
buscar a sua energia original.
Primeiro,
porque não pode. Já passou tanto tempo longe da sua vibração que já não a sabe
evocar. Segundo, porque não quer. Corre o risco de se apaixonar pela sua
própria vibração, e depois vai ser muito mais difícil voltar no dia seguinte a
trabalhar, tendo de se afastar da sua energia mais uma vez. Assim, as pessoas
que trabalham em locais de que não gostam têm a tendência de
"encaixar" permanentemente uma energia estranha, nunca voltando
"para casa" energeticamente. A determinada altura já nem sabem do que
gostam, já nem sabem o que as faz feliz. Esse nunca voltar "para
casa" faz com que as pessoas fiquem deprimidas, ansiosas, tristes e sem
energia sem saber porquê.
Na realidade
é porque a sua energia original não está a ser activada, não está a ser
mantida. E essa manutenção da nossa energia original tem a ver com todas as
nossas escolhas na vida. Diariamente, a cada hora, a cada minuto. Sempre a
escolher.
Alexandra
Solnado
Servir é a nossa Excalibur
“O
servirmo-nos uns aos outros é o que nos torna livres”
Lema da Távola Redonda
Lema da Távola Redonda
Quanto
mais próximo se encontra o “Reino de Avalon” que em algum cantinho da nossa
alma sabemos ser inevitável, mais subterfúgios criamos para nos
desidentificarmos com a alameda da redenção, com o acesso à bem-aventurança.
Esse é o trilho ambivalente, temeroso, que tantos seguem, não porque o sintam, mas porque dele se deixam imbuir pela repetição dos conceitos massificantes de poderes instituídos de vários quadrantes, os assumidos gestores das mentes dos humanos (da maioria).
Conceitos que derrotam o homem sem sequer existir batalha, que o empobrecem sem retorno, que o marginalizam de si próprio, do seu poder, da sua maestria.
Elevar a mente, mãos e coração para receber Excalibur
Que soluções?
- Fé em si mesmo em todo o seu esplendor.
- Pacificação com o que nos é dado viver.
- Transpor pela capacitação do espírito as condições desse viver.
…elevação elevação elevação…
Em tudo que as mãos tocam, que os olhos vêem, que o coração sente que a mente partilha.
Maria Adelina
domingo, 11 de setembro de 2016
Honrar a Vida
Não! Permanecer e deixar andar
Não, perdurar não é existir
Nem honrar a vida
Há tantas maneiras de não ser
Tanta consciência sem saber
Adormecida
Merecer a vida não é calar e permitir
Tantas injustiças repetidas
É uma virtude, é dignidade
E é a atitude de identidade
Mais definida
Isso de durar e deixar andar
Não nos dá o direito de presumir
Porque não é o mesmo que viver
Honrar a vida
Não! Permanecer e deixar andar
Nem sempre quer dizer
Honrar a vida!
Há tanta pequena vaidade
Na nossa tonta humanidade
Que está cega
Merecer a vida é erguer-se na vertical
Mais além do mal e das quedas
É igual que dar à verdade
E à nossa própria liberdade
As boas-vindas
Isso de durar e deixar andar
Não nos dá o direito de presumir
Porque não é o mesmo que viver
Honrar a vida
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
"EM VERDADE VOS DIGO"
Não, não é engano...sei que este não é o blogue de poesia mas, considerei que esta sublime mensagem/poema, devia estar em todos os nossos blogues:
"EM VERDADE VOS DIGO"
Quem disse que eu não durmo?!
Que dou o sono que eu não tenho
Ah! como se enganam
Na procura da minha ovelha
separada
Deixo-me adormecer no meio do
rebanho
E ainda sonho a manhã clara.
E "Em verdade vos
digo"
Toda a minha sonolência vem da
terra
Porque são raros os profetas da
verdade
Tão poucos os que vivem em
comunhão
São poucos os que trabalham a
vinha
São tão poucos os que vejo em
oração.
Vejo um rio de gente que vai ao
fundo
Sinto sinos chorando tristezas do
mundo
Seres tão tristes que se arrastam
abandonados
Semente que germina no círculo
vicioso do pecado.
Escuto tão poucos risos das
crianças
Minha obra prima, pássaros
brancos, que são anjos
São tantos os meninos que não
brincam
São tantas as criaturas que se
calam
São tantos os inocentes que me
chegam
Abafados na violência da terra...
Eu! "Em verdade vos
digo"
Dou-lhes luz, embalo-as
E adormeço com Elas!
Anabela Coelho
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
As incomparáveis Mães ...
Para os que vão entrar na creche, na escola, no liceu, na universidade...
Partilho
a mensagem/pedido de uma Mãe…
“Nesta hora de partida, início de um novo
ano lectivo, faço um pedido de oração e entrega dos
jovens guerreiros à Luz para que o Universo os proteja e os guie sempre no Caminho
para o qual se autoconvocaram. Sempre na vontade divina.”
Maria
Rosa Sá
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Vínculo com o Infinito
"Se compreendermos e sentirmos que nesta
vida já temos um vínculo com o infinito, nossos desejos e nossas atitudes
sofrem uma transformação. Numa análise final, só valemos alguma coisa por causa
do essencial que personificamos, e se não personificarmos isso, a vida será
desperdiçada"
Carl Jung
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Por cá, continua tudo a arder...
Por cá, continua tudo a arder. Sinto uma inquietude interior
para a qual encontro explicação no eco das energias que andam no ar. Sinto
momentos conturbados a chegar. As pessoas não se convencem que tudo o que
fazem, em particular à natureza, tem retorno e ela está a revoltar-se por a sua
paciência estar a esgotar-se.
Não sei como explicar: para lá do óbvio da situação que estamos a viver (o drama das pessoas que perdem casas – sem pararem para pensar na sua quota parte de responsabilidade) sinto uma energia mais forte e que está para além disso. Como sabe sinto-me muito ligada à energia da natureza e dos animais e tenho a sensação que fecho os olhos e sinto ecos da energia de sofrimento e revolta da Mãe Natureza, seja através dos animais, plantas e terras que nos rodeiam.
É uma sensação cada vez mais nítida, como se ela procurasse aqueles que entre nós conseguem ouvi-la para explicar o que está a acontecer e o que está para vir. Estranhamente recebo esse eco com compaixão e não com a ansiedade e revolta que no passado sentiria para com aqueles que estão na origem das causas que levam a estes acontecimentos, embora sentindo também uma profunda tristeza pela constatação de que as pessoas estão muito aquém de serem capazes de perceber o que está a acontecer, de forma a mudarem atitudes.
Sinto como se estivéssemos à beira de abrir uma “caixa de pandora” e a humanidade, que não aproveitou as oportunidades que lhe foram dadas, vai começar a ser confrontada a sério com as consequências dos seus actos, numa espiral de sofrimento e tragédias que levarão a uma limpeza necessária de tudo e todos quantos, não estão em harmonia com o que está projectado para este planeta.
A paciência dos nossos Guardiões esgotou-se e está na hora de aprender da forma mais dura.
Não sei como explicar: para lá do óbvio da situação que estamos a viver (o drama das pessoas que perdem casas – sem pararem para pensar na sua quota parte de responsabilidade) sinto uma energia mais forte e que está para além disso. Como sabe sinto-me muito ligada à energia da natureza e dos animais e tenho a sensação que fecho os olhos e sinto ecos da energia de sofrimento e revolta da Mãe Natureza, seja através dos animais, plantas e terras que nos rodeiam.
É uma sensação cada vez mais nítida, como se ela procurasse aqueles que entre nós conseguem ouvi-la para explicar o que está a acontecer e o que está para vir. Estranhamente recebo esse eco com compaixão e não com a ansiedade e revolta que no passado sentiria para com aqueles que estão na origem das causas que levam a estes acontecimentos, embora sentindo também uma profunda tristeza pela constatação de que as pessoas estão muito aquém de serem capazes de perceber o que está a acontecer, de forma a mudarem atitudes.
Sinto como se estivéssemos à beira de abrir uma “caixa de pandora” e a humanidade, que não aproveitou as oportunidades que lhe foram dadas, vai começar a ser confrontada a sério com as consequências dos seus actos, numa espiral de sofrimento e tragédias que levarão a uma limpeza necessária de tudo e todos quantos, não estão em harmonia com o que está projectado para este planeta.
A paciência dos nossos Guardiões esgotou-se e está na hora de aprender da forma mais dura.
E nessa altura pergunto: qual o nosso
papel aqui? Eu dou por mim a consciencializar-me cada vez mais que é preciso ir
contra a corrente e dou comigo à noite a ter necessidade de meditar pela paz,
pela harmonia em zonas e locais que nunca vi, pelos ambientes fustigados, coisa
que anteriormente achava que não fazia a diferença. Mas agora acho que faz e é
cada vez mais necessário, pois tem sido o apelo que sinto nos últimos tempos:
meditar, orar, devolver à natureza e ao Universo energia amorosa mesmo em pensamento,
como forma de atenuar um pouco a energia que sinto que estão a emanar de
cansaço perante as asneiras da Humanidade.
Marta Sobral
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Entrega
Uma das
palavras que Jesus mais tem dito, paralelamente a
-
Confia...
é:
-
Entrega.
Esta
palavra tem sido tão forte que foi precisamente o título do meu primeiro livro.
A doença da minha filha foi o início do processo que culminou com a Meditação
de dia 28 de Março de 2001, quando vi Jesus pela primeira vez. Nessa altura eu
ainda não tinha iniciado o meu percurso espiritual, e comecei a ouvir uma voz -
que eu não sabia de quem era. E essa voz dizia:
-
Entrega, entrega a tua filha. Ela é tua filha, mas ela não é tua. Tu não tens
nada. Nada é teu. Por isso entrega.
E eu
entreguei, mesmo sem compreender nada. Sem saber o que estava a fazer. A minha
filha atualmente está ótima, mas a verdade é que nestes 14 anos eu não tenho
feito outra coisa senão entregar absolutamente tudo. Porque eu sei que quando
nós deixamos de querer que as coisas sejam de uma determinada maneira, quando
nós aceitamos que as coisas vão ser o que tiverem de ser - para que nós
consigamos evoluir mais -, a nossa vida ganha um enorme sentido de propósito,
um grande significado.
Esta
talvez tenha sido das maiores bênçãos que recebi, esse significado.
A forma
de viver a minha a vida também mudou completamente. Quando começamos a entregar
tudo - tudo mesmo: relações com pessoas, família, bens materiais, apegos,
preocupações, controlo sobre a vida, etc. - começamos a receber imensa proteção
do Céu.
- O Céu
protege quem se compromete - diz Jesus regularmente.
E
começamos a notar que algumas coisas acabam por ser muito melhores do que nós
alguma vez pensámos. O nosso ego acha que sabe tudo, mas a verdade é que ele é
muito pouco ambicioso. Eu tenho recebido bênçãos muito maiores do que alguma
vez o meu ego pôde ambicionar. Muito maiores do que alguma vez o meu ego pôde
sequer sonhar.
O nosso
ego não consegue almejar coisas muito, muito altas, porque ele quer fugir da
dor. E ao fugir da dor, fica sem foco. O foco deixa de ser alcançar alguma
coisa concreta e passa a ser conseguir alcançar a ausência de uma outra coisa,
no caso, a ausência da dor.
A
partir do momento que eu aceito encarar a dor, aceito fazer o processo de a
libertar, acedo a outras dimensões, a desenvolvimentos muito mais improváveis.
E incríveis. E desafiadores.
E por
isso esta entrega. A melhor maneira de evoluir é compreender que nada é meu, e
entregar tudo ao Céu. Entregar-me ao Céu. Para que tudo seja o que tem de ser.
Para que tudo seja da forma como tem de ser. Para que o rigor da energia de que
somos feitos nos devolva isso mesmo. As coisas serem como podem ser na nossa
vida.
Para
que consigamos evoluir cada vez mais rápido. Ter acesso às lições cada vez mais
rápido, aprender cada vez mais rápido. E quando nós nos dignamos a aprender,
quando nós somos humildes o suficiente para perceber que nada é nosso e
aceitamos aprender as lições, o grande portal energético abre-se e leva-nos a
viver o resto da vida suspensos a 10 centímetros do chão.
Alexandra
Solnado
A quem escreve e a quem lê
Como todos os anos, recomendo aquele que é o ponto de encontro
da cidade do Porto com os livros, esses tesouros intemporais feitos de palavras.
A Feira
do Livro está a decorrer até 18 de Setembro no
Palácio de Cristal.
Permitam-me partilhar as palavras de uma amiga:
“O escritor dá, o leitor acolhe. A escrita é uma
relação bilateral, e por isso é que é estimulante e motivo de crescimento. Faz
pontes, cria vínculos, estabelece laços entre as pessoas, cada vez mais sós e
mais desavindas. Mas admiro sobretudo a capacidade do escritor de se dar ao
mundo...Julgo que não é nada fácil mostrar-se por dentro, ainda que sob o signo
plurissémico da poesia. O leitor é um sortudo. Recebe do escritor o que ele tem
de mais pessoal, e em troca empresta a sua sensibilidade. Ser escritor é,
quanto a mim, um puro ato de altruísmo, pois, por mais que ele se esconda por
detrás das palavras, das metáforas, das personagens, há sempre o sentir
subjectivo do escritor”
Cecília Pires
sábado, 3 de setembro de 2016
O mais misterioso dos sentidos
Não sei bem por onde começar a descrever os aromas que evolam e dançam no ar.
Sós, ou em grupo, combinam entre si como as notas da mais bela composição
musical.
Assim é amigos, as coisas mais simples são por vezes as mais difíceis de descrever, no entanto são também as que marcam indelevelmente a nossa alma pela vida inteira.
Sabiam que o olfacto é o sentido mais duradouro que temos? Os cheiros, tão ou mais que outros sentidos, são frequentemente os motivadores das nossas emoções. Através deles sentimos atracção ou repulsa, boas recordações ou medos. Pelo olfacto revivemos experiências, e até aos momentos mais marcantes ou traumáticos das nossas vidas passadas. O olfacto está directamente ligado à nossa capacidade de memorização. E também pelo olfacto amamos, sendo este o mais nostálgico dos sentidos.
Perco-me um pouco na dissertação acerca destes curiosos factos sobre o olfacto, já que o meu cérebro é atraído pelos aromas que me rodeiam.
Como é habitual nesta época dedico-me às compotas, o ar que respiro está impregnado de toques aromáticos intensos, que se combinam na mais bela “composição musical” onde dançam as fadas dos sabores.
- A canela que enaltece a abóbora-menina
- O agreste limão que em ponto se derrete
- A laranja que de gengibre se inebria
- O tomate coração estrelado de anis
- A maça e o rosmaninho, que paixão
- A ameixa voluptuosa com sabor a sol
- O pêssego perfumado de jasmim
Assim é amigos, as coisas mais simples são por vezes as mais difíceis de descrever, no entanto são também as que marcam indelevelmente a nossa alma pela vida inteira.
Sabiam que o olfacto é o sentido mais duradouro que temos? Os cheiros, tão ou mais que outros sentidos, são frequentemente os motivadores das nossas emoções. Através deles sentimos atracção ou repulsa, boas recordações ou medos. Pelo olfacto revivemos experiências, e até aos momentos mais marcantes ou traumáticos das nossas vidas passadas. O olfacto está directamente ligado à nossa capacidade de memorização. E também pelo olfacto amamos, sendo este o mais nostálgico dos sentidos.
Perco-me um pouco na dissertação acerca destes curiosos factos sobre o olfacto, já que o meu cérebro é atraído pelos aromas que me rodeiam.
Como é habitual nesta época dedico-me às compotas, o ar que respiro está impregnado de toques aromáticos intensos, que se combinam na mais bela “composição musical” onde dançam as fadas dos sabores.
- A canela que enaltece a abóbora-menina
- O agreste limão que em ponto se derrete
- A laranja que de gengibre se inebria
- O tomate coração estrelado de anis
- A maça e o rosmaninho, que paixão
- A ameixa voluptuosa com sabor a sol
- O pêssego perfumado de jasmim
E as caldas vibram de cor, cobre, dourado, bordeaux, e se comprazem em macerar os sabores e os aromas das dádivas da terra, gratas aos sentidos do homem, presentes dos deuses...
Maria Adelina
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