Por cá, continua tudo a arder. Sinto uma inquietude interior
para a qual encontro explicação no eco das energias que andam no ar. Sinto
momentos conturbados a chegar. As pessoas não se convencem que tudo o que
fazem, em particular à natureza, tem retorno e ela está a revoltar-se por a sua
paciência estar a esgotar-se.
Não sei como explicar: para lá do óbvio da situação que estamos a viver (o drama das pessoas que perdem casas – sem pararem para pensar na sua quota parte de responsabilidade) sinto uma energia mais forte e que está para além disso. Como sabe sinto-me muito ligada à energia da natureza e dos animais e tenho a sensação que fecho os olhos e sinto ecos da energia de sofrimento e revolta da Mãe Natureza, seja através dos animais, plantas e terras que nos rodeiam.
É uma sensação cada vez mais nítida, como se ela procurasse aqueles que entre nós conseguem ouvi-la para explicar o que está a acontecer e o que está para vir. Estranhamente recebo esse eco com compaixão e não com a ansiedade e revolta que no passado sentiria para com aqueles que estão na origem das causas que levam a estes acontecimentos, embora sentindo também uma profunda tristeza pela constatação de que as pessoas estão muito aquém de serem capazes de perceber o que está a acontecer, de forma a mudarem atitudes.
Sinto como se estivéssemos à beira de abrir uma “caixa de pandora” e a humanidade, que não aproveitou as oportunidades que lhe foram dadas, vai começar a ser confrontada a sério com as consequências dos seus actos, numa espiral de sofrimento e tragédias que levarão a uma limpeza necessária de tudo e todos quantos, não estão em harmonia com o que está projectado para este planeta.
A paciência dos nossos Guardiões esgotou-se e está na hora de aprender da forma mais dura.
Não sei como explicar: para lá do óbvio da situação que estamos a viver (o drama das pessoas que perdem casas – sem pararem para pensar na sua quota parte de responsabilidade) sinto uma energia mais forte e que está para além disso. Como sabe sinto-me muito ligada à energia da natureza e dos animais e tenho a sensação que fecho os olhos e sinto ecos da energia de sofrimento e revolta da Mãe Natureza, seja através dos animais, plantas e terras que nos rodeiam.
É uma sensação cada vez mais nítida, como se ela procurasse aqueles que entre nós conseguem ouvi-la para explicar o que está a acontecer e o que está para vir. Estranhamente recebo esse eco com compaixão e não com a ansiedade e revolta que no passado sentiria para com aqueles que estão na origem das causas que levam a estes acontecimentos, embora sentindo também uma profunda tristeza pela constatação de que as pessoas estão muito aquém de serem capazes de perceber o que está a acontecer, de forma a mudarem atitudes.
Sinto como se estivéssemos à beira de abrir uma “caixa de pandora” e a humanidade, que não aproveitou as oportunidades que lhe foram dadas, vai começar a ser confrontada a sério com as consequências dos seus actos, numa espiral de sofrimento e tragédias que levarão a uma limpeza necessária de tudo e todos quantos, não estão em harmonia com o que está projectado para este planeta.
A paciência dos nossos Guardiões esgotou-se e está na hora de aprender da forma mais dura.
E nessa altura pergunto: qual o nosso
papel aqui? Eu dou por mim a consciencializar-me cada vez mais que é preciso ir
contra a corrente e dou comigo à noite a ter necessidade de meditar pela paz,
pela harmonia em zonas e locais que nunca vi, pelos ambientes fustigados, coisa
que anteriormente achava que não fazia a diferença. Mas agora acho que faz e é
cada vez mais necessário, pois tem sido o apelo que sinto nos últimos tempos:
meditar, orar, devolver à natureza e ao Universo energia amorosa mesmo em pensamento,
como forma de atenuar um pouco a energia que sinto que estão a emanar de
cansaço perante as asneiras da Humanidade.
Marta Sobral
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