Empreendimento
(do latim imprehendere é o acto, efeito ou resultado
de empreender algo com fim determinado)
Quando
ouvimos falar de empreendimentos, a imagem comum que formamos é a de
construções, comércio, indústria, projectos. O empreendorismo é isso, mas é
ainda, muito mais.
Somos
previligiados pelo facto de sermos parte
integrante deste ciclo de mudança planetária, de fazermos parte das hostes
fomentadoras e construtoras, de um novo e mais evoluído paradigma consciencial.
Assim, o empreendorismo embuido de consciência, reveste-se de normas
que não estão escritas, de leis nunca criadas, de posturas atípicas
dificilmente aceites ou compreendidas pelo racionalismo egóico, base do culto do poder, pela supremacia
financeira.
O
“imprehendere” do Ser que se renova, é um veículo transparente, cuja maquete de
origem deve ser a consciência ecológica, e o respeito pelos outros seres, a sua
força motriz.
Todo
empreendimento gerado em premissas que não promovam e elevem consciencialmente
a todos os envolvidos e ao seu enquadramento social, tornam-se pesados agentes cármicos.
Esta
norma é tanto mais rigorosa e aplicada aos empreendedores sociais, quando
guiados pelo ego, na busca do reconhecimento social e da subserviência de
outros seres, vinculados que ficam, pela dependência fomentada na carência, na
ignorância e no medo.
Empreendimentos,
são também as formas e fórmulas interrelacionais pessoais. Cada acção que
empreendemos com os seres com quem partilhamos a vida, contém em si mesma os
deveres duma real fraternidade, do altruísmo, do respeito e da compaixão.
Na
Luz do Espírito comum a todos nós, um abraço fechado,
A.
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