Nota : este simples texto é uma homenagem a todas estas mulheres e seus filhos, as que conheço e as que desconheço, entre as quais a minha filha e também o meu neto que do alto dos seus 4 anos plenos de maturidade e coragem me dizia aquando da sua chegada à Alemanha em 2014:
“sabes avó só
não gosto muito de estar na Alemanha porque eles aqui falam alemão…mas eu
aprendo avó, eu aprendo!” Setembro de 2014
Passados
3 anos, agora com sete anos de idade, este meu herói com óptimo aproveitamento na área escolar é ainda
contemplado com um louvor pela excelente
prática do idioma alemão (não sendo este o seu idioma materno).
“Já não há heróis”, é o título de uma
interessante canção já com alguns anos mas que representa bem o ciclo temporal
que estamos a vivenciar.
No
entanto, e talvez como sinal da mudança, tenho-me deparado ultimamente com
muitos heróis ou melhor dito heroínas.
Dentro
de um alargado círculo de amizades são vários os casos dos novos
navegadores que no feminino, reabilitam a coragem de um povo esquecido da
sua glória, perdida nas ufanas crises desfraldadas pela vilania e
desresponsabilização daqueles a quem outorgamos o poder de nos “governar”.
Maioritariamente
apenas acompanhadas pelos filhos abraçam lá fora, a esperança da conquista
daquilo que deveria ser um direito natural no seu país, trabalho, segurança,
saúde, educação.
Já
são tantas, que simbolizadas por notas, poderíamos compor muitas canções; a das
heroínas - mulheres portuguesas - jovens com formação - cujo medo, como que por
alquimia se transforma na confiança que transmitem aos filhos para que estes
não se sintam estrangeiros longe do seu país.
A
raça destas mulheres é aquela que dará frutos para estruturar um novo mundo no
seio doutras culturas que as acolhem, e realçam as capacidades e o proveito.
Heróis?
Sim existem! São mulheres lusitanas as heroínas do agora.
Maria
Adelina
Sem comentários:
Enviar um comentário
Seja Bem-Vindo