Esta frase do Mestre Jesus é proverbial para o “momentum” actual.
Por tantos esquecida e para outros tantos (especialmente
os mais jovens) desconhecida, deve ser um alerta
para todos aqueles que se maquilham com as cores de teorias espirituais.
Duas leis se atropelam constantemente, por um lado absorvem
massivamente conhecimentos descontextualizados recortados dos ensinamentos
sagrados conforme o fim para que os usam.
Por outro lado, e maioritariamente, desrespeitam em duplicado
essas mesmas leis cósmicas, porque tendo sido agraciados com o conhecimento
delas, não as colocam na prática das suas vidas.
Destas posturas, os exemplos e os resultados, tornam-se a face
visível de expressões de vida em sofrimentos e desarmonias de toda ordem, numa
permanente repetição de padrões.
Quando confrontado com a armadilha que era a pergunta que lhe
colocaram, Jesus respondeu:
“hipócritas, dai a César o que é de César e dai a Deus o que é de Deus”
- Nunca como hoje os seres humanos fizeram uso da insegurança
individual e do vazio espiritual dos outros, para daí retirar dividendos materiais e
energéticos. Misturaram-se os caminhos da assistencialidade com práticas
terapêuticas, geram confusão entre curador e curandeiro, promovem-se em
organizado marketing a ilusão da manipulação da essência de cada um, pela via da
compra de um certificado espiritual. Profissionalizaram-se respeitadas
correntes religiosas e filosóficas cuja imagem hoje se confunde com uma montra
de supermercado.
E o teste Cósmico continua, repete-se vezes sem conta nas mais
variadas facetas do dia-a-dia de cada um, a cada acção… Quando tudo podia e devia, ser tão mais fácil, fluido, no amor fraterno, solidário, do Cristo em cada um de nós.
O enunciado é: em que grau está o
teu egocentrismo? … mas também lembra, amorosa e constantemente, que a
escolha, a opção pela via do sofrimento é individual, e um direito sempre
presente…
Maria Adelina
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