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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
"O céu é dos simples"
"O céu é dos
simples"
Reflectindo sobre o comentário, esse "simples" tem várias interpretações, mas todas têm como ponto comum uma base de inocência que foi e é conspurcada a todo instante.
O
facilitismo da "informação" invade, sem critério, sabedoria ou
respeito, em larga escala, abusivamente, os olhos, ouvidos e mentes de todos,
sem escolha de idade, capacitação, ou nível de inocência.
A
maioria dos programas televisivos -
O conteúdo boçal, narcisístico e fútil, das redes sociais -
A violência de alguns desportos -
As más tradições, entre outros, são a peste que infecta toda a humanidade.
O conteúdo boçal, narcisístico e fútil, das redes sociais -
A violência de alguns desportos -
As más tradições, entre outros, são a peste que infecta toda a humanidade.
Reparemos
que esta onda chega aos locais mais remotos e protegidos do planeta! Os simples, os inocentes, mas também, os
indecisos, os carentes, os frustrados, os ambiciosos, os preguiçosos, absorvem,
sem esforço algum, estes ilusórios modelos de SER.
O
antídoto para a praga está ao alcance de todos, requer apenas o esforço de
"querer", do estudo e aplicação da cultura/meio de cada um. Mas para
isso é preciso fazer uso do conceito chave que esta onda visa destruir que é o
uso da vontade própria. Como
pode uma árvore crescer direita se atingida diariamente por um vendaval unidireccional?
Num
mundo dual e de cariz experiencial como é o planeta Terra, o conceito de “simples”
deve ser preservado como uma jóia preciosa na fusão e transcendência da
dualidade pelo exercício de escolhas pessoais, lúcidas, que apenas podem ser
praticadas pela via do conhecimento e dos opostos. Para tal é imperativo
percebermos que nos deixamos levar para um jogo onde os dados estão viciados,
em que de forma directa ou sublimar e porque é fácil e cómodo, nos induzem opções
massificadas.
O
contraponto reside num simples exercício (mas que requer esforço), o de
analisar continuamente as nossas escolhas desde o pensamento à acção e aferir o
quanto elas têm, realmente, de nosso.
Maria
Adelina de Jesus Lopes
domingo, 22 de janeiro de 2017
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Síndrome de Estocolmo
A Síndrome de Estocolmo saltou
dos tratados da psicologia para o comum dos nossos dias, vale conhecer e
aprofundar pois é mais comum do que pensamos.
Na área social temos inúmeros
exemplos em que na mais estática passividade se aceitam as directrizes de
estado cujo teor não contém qualquer benefício para os atingidos, no entanto
são recebidas e cumpridas numa extraordinária e preocupante passividade
robótica.
Noutra área bem actual vemos
crianças e jovens que se agregam aos terroristas que massacram os seus próprios
povos.
Mas é nos campos sociais ditos
normais que devemos debruçar a atenção para a pesada herança composta pelos
estigmas de crianças e jovens que vivem estas experiências nas suas ainda tão jovens
vidas.
Como sabemos existe um amplo
espectro de tipos de abuso além daquele que é mais conhecido e aberrante que é o abuso
sexual por ser mais facilmente detectado. Mas outros existem de profunda gravidade, estes outros mais focados nos
campos psico/emocional.
Alguns tão perfeitamente enquadrados e disfarçados que se tornam difíceis de identificar, no entanto, todos eles são danosos, e abalam os alicerces de personalidades em formação, fracturando irremediavelmente o equilíbrio psíquico das vitimas e por vezes de outros membros da família.
Alguns tão perfeitamente enquadrados e disfarçados que se tornam difíceis de identificar, no entanto, todos eles são danosos, e abalam os alicerces de personalidades em formação, fracturando irremediavelmente o equilíbrio psíquico das vitimas e por vezes de outros membros da família.
A síndrome prevalece não por que
o/a jovem se sinta bem nessa vivência mas tão simplesmente porque não sabe como
sair dela, sente-a e sente-se reprovado socialmente e por instinto de defesa
cria empatia com a situação e com o causador da mesma.
Uma das repercussões destas
vivências será a dificuldade de manter laços em relacionamentos duradouros no
futuro, o que obviamente levará a profundas desarmonias emocionais, falta de auto-estima,
desajustes sociais, com a consequente tendência depressiva/obsessiva. Terão
ainda grande dificuldade em confiarem noutras pessoas, além de que a maturidade
trará mágoa e rejeição para com o causador do abuso, o que acarretará pesado
fardo cármico para ambos. Outra repercussão são as estatísticas que apontam
para que os comportamentos se repitam, ou seja, por larga maioria aquele que
foi vítima de qualquer tipo de abuso poderá reactivar o ciclo com comportamentos
semelhantes.
No que refere ao abusador, este
por norma debate-se com dificuldade de compreensão ou aceitação duma ética
social e espiritual o que o induz a um comportamento compulsivo/obsessivo do qual
retira proventos duma doentia satisfação do ego pela manipulação e ascendência que
assume perante mentes mais frágeis e imaturas.
Sendo ainda comum que estas
situações ocorrem dentro dos círculos mais próximos, impõe-se uma crescente
atenção dos educadores e da família alargada sobre os “sintomas” que quase sempre são
detectáveis nestes jovens, pois estes sintomas mais não são que inconscientes pedidos
de auxílio.
Sendo um dos tabus da sociedade, é premente a coragem para o alerta e supressão do que deve ser considerado um dos mais graves crimes sociais. Sejamos presentes, atentos ao
futuro, ou seja às crianças e jovens.
Maria Adelina
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
A extensão da responsabilidade que ninguém quer ver
“Parece
um filme de terror” este é o título de mais um alerta da Avaaz que informa o
seguinte:
“Centenas de éguas prenhas presas em
máquinas de extracção de sangue. A morte está longe de ser o único horror dessa
história: às vezes a quantidade de sangue drenada é tão grande que leva os
animais ao choque e à anemia. Quando não morrem sob esta forma bárbara e como
apenas o sangue de éguas gestantes é valioso, elas são muitas vezes forçadas a
repetir o ciclo de gravidez e aborto.
A demanda é impulsionada por empresas farmacêuticas que vendem a fazendeiros a hormona encontrado no sangue das éguas durante a gestação, usado para provocar o cio em porcos e outros animais – outro nível de abuso nesta triste história”
A demanda é impulsionada por empresas farmacêuticas que vendem a fazendeiros a hormona encontrado no sangue das éguas durante a gestação, usado para provocar o cio em porcos e outros animais – outro nível de abuso nesta triste história”
Amigos, como este são imensos os abusos e a
crueldade provocada sobre os animais. Na era da comunicação global ninguém pode
alegar que não sabia… mas mais que isso, é de uma completa inconsciência acharmos
que se passamos a informação ficamos imunes à responsabilidade ética e humana
destes factos.
É
absurda a cegueira generalizada de focarmos o dedo acusador nos autores
directos desta ou doutras barbáries semelhantes… Estes são culpados, quem lhes
encomenda o sangue são culpados, quem faz uso do mesmo são culpados, mas, quem
consome os animais energizados pela dor e o terror que perpassa nas suas
carnes (carregadas com todo esse mal e que é absorvida por quem a consome)
são os maiores culpados!
A regra mais simples do comércio ancestral e que
vigora até aos dias de hoje é: “Cria-se a oferta quando existe procura “
Por
favor passem, repassem vezes sem fim as notícias destes actos horripilantes
dignas realmente de um filme de terror, mas que se junte à divulgação a noção da
responsabilidade extensiva a cada um daqueles que no fim da cadeia é o que
consome e promove, com a sua procura, a existência dos mesmos.
Na era do conhecimento pode alguém pensar que escapa à Lei de Causa e Efeito?
Não
há mais tempo para a hipocrisia…é premente a transparência dos actos com as
palavras, das palavras com os sentimentos, é premente a passagem de protótipos,
para Seres Humanos, é premente…
Maria
Adelina
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