Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Pré-Conceito
Somos
muito preconceituosos e continuamos a viver em função da aparência, daquilo que
é socialmente aceite e faz bem às vistinhas. Não há tempo para a reflexão, para
a introspecção, para o exame diário da nossa consciência. Claro que há tempo,
mas é mais importante o caminho fazer-se pela via mais fácil. Dá-se uma
importância exacerbada ao que não merece cuidado ou dedicação de tempo. Não direccionamos
a nossa atenção ao apelo que o universo nos faz para acalmarmos, para darmos
tempo ao tempo, para reaprendermos a escutar o nosso coração e a escutar os
outros. Para rirmos e sermos felizes.
A
letargia impôs-se.
A
ignorância arrepiou caminho por entre os trabalhadores (em busca da
consciência).
A
confiança perdeu-se.
Ainda
a propósito do preconceito:
Sou
preconceituosa quando não aceito as calças esfarrapadas;
Sou
preconceituosa quando recuso a mão negra do pedinte;
Sou
preconceituosa quando aceito a mundanidade.
Sou
preconceituosa, quando não perdoo os meus agressores.
Tomei
uma decisão:
Vou
deixar de ser preconceituosa.
Só
por hoje.
Todos
os dias.
Elisabete
Pinho
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Eu, me confesso
Eu, me
confesso
Na senda
de esperança de que é feita a auto descoberta pela via do ReiKi, eu confesso
que por vezes desrespeito um dos seus 5 princípios, aquele que diz…não te
zangues…sendo um dos motivos da minha “zanga” a perspectiva que algumas pessoas
inculcam noutras, acerca do que é o ReiKi.
O
interesse sobre a formação em ReiKi, e na sua larga maioria, ainda se pauta
pelas seguintes interrogações:
Quando é – Quando tempo demora – Quanto custa – Posso fazer
logo todos os níveis?
…e nem sempre por esta ordem…
E eu
pergunto-me porquê as perguntas não poderiam ser:
Que experiência tem como mestre de ReiKi - Qual a linha de ReiKi
que advoga - O que é para si o ReiKi - O que encontrarei no ReiKi - Estarei eu
preparada/o para o conhecimento do ReiKi?
E
questiono-me quem e porquê destituiu a dignificação da Consciência Energética
Universal a que chamamos ReiKi da sua sacralidade, amplitude e profundidade.
E
interrogo-me em que latitude aquém Pacífico se contaminou a ancestralidade do
conhecimento, se suprime a gnose, e esta dádiva é transformada num produto
mercantil hoje estruturado e sistematizado por “associações” que se arvoraram
em proprietárias do conhecimento do ReiKi, ou seja do Espírito Universal.
Quando
afirmamos que o ReiKi é diferente, esta diferença é o simples facto de que este
tem duas vertentes. Numa primeira e básica abordagem, o ReiKi é realmente uma
terapia, que actua no imediato, em qualquer área dos corpos e nivela, vitaliza,
harmoniza, e abre os portais à cura. Mas quem tem que passar os portais é a
própria pessoa, sejamos nós ou outro, que veio à procura de ajuda.
Mas
tenhamos presente que não se consegue passar os portais com as vestes que
sempre se usou, é preciso efectivar a reforma interior, dar início ao processo
da cura da Alma.
A outra
faceta do ReiKi é a vertente espiritual, porque a Energia é Sagrada, é a
expressão do Espírito ao serviço pela entrega total, que paira sobre todos,
está ao alcance de todos.
Caros
colegas, amigos, vamos recuperar a compreensão e o respeito pela tradição, não
a limitadora, mas a sábia, que nos ensina que o processo é por vezes longo, mas
fascinante. Não se “formam” pessoas em ReiKi, menos por atacado….ReiKi, é um
estado de consciência a atingir gradualmente, conforme vamos fazendo, e de que
forma fazemos o TAO (Caminho)….Porque não é a ferramenta que faz o trabalhador,
é a prestação e o equilíbrio do trabalhador que atrai a si, mais e melhores
ferramentas.
-
Chegando a hora, nenhuma condição impede que um ser seja iniciado
- Que
todo iniciado perceba a dimensão duma iniciação
- Que
todo “mestre” saiba o significado da maestria.
Somos uma
família, em que cada um de nós é em si mesmo uma semente, que a seu devido
tempo vai desabrochar, ser Água Viva para tudo o que o rodeia, ser a boa
semente de outros campos, pelo que devemos ainda fortalecer-nos, que o caminho
é longo na sua imaterial beleza.
Maria
Adelina
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Os Presentes
Os Presentes
O simbolismo dos Reis Magos continua entre
nós. Estes Seres que não eram Reis mas Sacerdotes de grande sabedoria, levaram
a Jesus e àqueles que o deviam proteger na sua infância, José e Maria,
elementos de grande significado e protecção.
Foi a sua presença que “certificou” perante
a humanidade o destino de Jesus recém-nascido, inspirando (Epifania) a adoração
àquele pequeno Ser.
Naquele então presentearam-no com:
- Ouro,
símbolo que representa a perfeição divina e dignidade real, a elevação. Este
foi o presente que lembrava a José e Maria a identidade de Jesus.
- Incenso,
fragrância da humanidade ascendida, a fé, a expressão do Logos, a voz que chega
ao Pai, a prece percebida em todo o cosmos
- Mirra, unguento de grande poder de cura e telepatia, transcendente, mediúnica, purificadora, de modo a evitar a contaminação dos
corpos subtis de Jesus pela densidade planetária.
No momento
actual em que a presença e a palavra de Jesus é o reflexo da Energia Crística
em cada um de nós, somos Ungidos de novo com os presentes da sabedoria para
aqueles que os quiserem aceitar. Actualmente:
- O Ouro
é o auto-conhecimento que nos eleva à nossa identidade
- O Incenso
é a palavra precisa, imaculada, consagrada, pois cada palavra emitida é
criadora.
- A Mirra
é a veríssima intenção com que abrimos os portais do nosso caminho espiritual e
a sua partilha com os outros
Honremos a Epifania em nós
Paz na Terra e no Céu a todos os Seres de Boa Vontade
A.
6 de Janeiro 2016
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
As correntes do dever
Quando se
acende um lampião, é como se fizéssemos nascer mais uma estrela, mais uma flor.
Quando este se apaga, porém, é apenas a estrela ou a flor que adormecem criando
tempo em quem dele precisa.
Antoine de Saint-Exupéry
As
correntes do dever
As mais pesadas correntes não são as externas mas aquelas que
nos impomos inconscientemente, na consciência
já desperta.
No estreito e pedregoso caminho do iniciado surge a cada passo
a glória da concepção de pequenos paraísos que constrói sem esforço com as
fundações omnipotentes, irradiantes, de si mesmo.
Essas edificações não têm como finalidade a durabilidade, mas
sim a demonstração da possibilidade da sua existência a ocorrer num futuro, em
que todos os seres saberão de que são feitos, e aprenderão a usar a integralidade
da sua essência como material de construção de uma outra realidade.
O dever torna-se então um conceito de arremesso entre a
programação arcaica da mente e a delicada percepção de um todo sem barreiras
espaço/temporal onde é premente perceber e acatar, os ciclos de tudo quanto
existe.
Pioneiros, moldam horizontes que a acuidade visual e
perceptiva da maioria ainda não distingue, e um rasto do exercício da sublimação
do ego.
Deixam pegadas perenes, sentidas tão só, pela energia do
coração.
São imensamente gratos quando nesta realidade se cruzam com as
ondas binaurais que indicam a conclusão duma sementeira, e a hora de acender
novas estrelas no infinito, iluminando caminhos.
A.
sábado, 2 de janeiro de 2016
De mudança?
Conta
uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um
povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:
– Que tipo de pessoa vive neste lugar?
– Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem? – Perguntou por sua vez o ancião.
– Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz – estou satisfeito de haver saído de lá.
– A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui – replicou o velho.
No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:
– Que tipo de pessoa vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.
– O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
– Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu:
– Cada um carrega no seu coração o ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controlo absoluto.
– Que tipo de pessoa vive neste lugar?
– Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem? – Perguntou por sua vez o ancião.
– Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz – estou satisfeito de haver saído de lá.
– A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui – replicou o velho.
No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:
– Que tipo de pessoa vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.
– O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
– Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu:
– Cada um carrega no seu coração o ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controlo absoluto.
Contos
do Oriente
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
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