A
Liberdade da Alma
Neste
início de ano, e como não podia deixar de ser, vamos falar de amor.
Desta
feita, falamos daquele que por norma fica esquecido ou ignorado, o amor por nós
próprios.
Porque
é na sua energia, na sua força, que se geram todas as demais formas de amor.
Quem não se ame a si mesmo, é incapaz de amar a outrem, porque só amor, pode
recriar e emitir amor.
A
inexistência de auto-estima e auto-respeito, promove baixas e duradouras
emoções, como seja o apego, a dependência, o ciúme, a paixão obsessiva, mas,
nenhuma destas emoções é, amor.
Porque
amor, não é emoção mas um sentimento feito de doação, desprendimento e
liberdade
Tornou-se
comum, ouvirmos os desabafos de pessoas dizendo que não sabem o porquê de
continuarem em relacionamentos que lhes acarretam sofrimento e frustração.
Estes
relacionamentos podem ser de vária ordem, amizades, amorosos, familiares e até
profissionais.
Amigos,
uma corrente tem sempre dois extremos, tudo o que está acorrentado a nós só o
pode estar porque nós estamos também acorrentados a esse algo ou alguém, porque
somos o outro extremo da corrente…
Seja
pelos desentendimentos, pelo medo, pelo desejo, por dependência, pela raiva,
pelos preconceitos, pelas boas ou más recordações, por empatia energética, por
vingança, por complexos de culpa, tudo se torna numa corrente, da qual, nós
somos parte.
Como
qualquer corrente, e com o tempo, também estas se tornam pesadas, oxidadas,
condicionantes, grades para a Alma…
-
É na resistência às situações que as capacitamos e alimentamos com a energia
necessária a que se desenvolvam e fortaleçam.
-
É pelo reconhecimento e aceitação das mesmas que as purificamos e
desmagnetizamos, elevando a nossa vibração para além do campo emocional.
Pela
clarificação dos nossos caminhos, resgatamos a matriz do amor, de, e para nós,
que assim renovado, será o código dos nossos portais.
O
momento supremo da vida e que culmina num esplendor de liberdade, é aquele em
que percebemos, e integramos em nós, que nada nem ninguém acresce nem retira
nenhuma partícula à nossa felicidade.
A partir do momento em que decidimos ser felizes… felizes seremos em qualquer circunstância.
A partir do momento em que decidimos ser felizes… felizes seremos em qualquer circunstância.
Em
muitos povos, a Alma era associada à borboleta e simbolizada como tal.
Pela
libertação da crisálida, a borboleta desperta em cores de céu e asas de anjo,
será esse o esplendor que veremos reflectido no lago da estima e do amor pessoal…
e as asas, existem para voar.
Maria Adelina de Jesus Lopes
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