EDUCAÇÃO E INSTRUÇÃO
Nas dificuldades, espera-se das pessoas instruídas e cultas reacções comedidas, sensatas. Mas, na maior parte das vezes, não é nada disso que se vê: uma coisa de nada põe-nas em estados lastimáveis de cólera ou de depressão, e elas não têm a mínima capacidade, a mínima vontade, de remediar isso. Toda a sua instrução, toda a sua erudição, é incapaz de as ajudar. Então, mesmo que se ache desejável que os jovens estudem e obtenham diplomas, é-se obrigado a constatar que, mais importante do que a formação do intelecto, é a formação do carácter.
O essencial é viver, não ser professor, engenheiro ou economista. E para viver, para enfrentar todas as condições da existência, é importante reforçar o carácter. Senão, quando os jovens chegam à idade de enfrentar as dificuldades, não conseguem: viveram no mundo abstracto dos livros e são incapazes de suportar as realidades da vida.
Encontramos imensas pessoas que são instruídas mas estão sempre fracas, sempre vacilantes, sempre à mercê das circunstâncias! Leram uns calhamaços de que vão fazendo citações, e não passam disso. Mas de que serve pavonearem-se com as riquezas dos outros? O que devem mostrar é aquilo que elas próprias conseguiram realizar. Se forem incapazes disso, que deixem os seus conhecimentos livrescos em paz e vão, finalmente, exercitar-se no essencial: trabalhar sobre o seu carácter!
A instrução é uma coisa, a educação é outra. Os jovens não necessitam propriamente de professores eruditos, mas de instrutores que lhes revelem o que é a vida e como devem vivê-la para que as forças, as qualidades, os dons que nela estão depositados, possam de facto manifestar-se plenamente. Até lá, eles seguem por um caminho escorregadio, em que não serão alguns livros ou alguns diplomas que conseguirão mantê-los equilibrados, pois na vida o equilíbrio depende em primeiro lugar do carácter, não da instrução.
Enquanto não se puser a tónica na formação do carácter, mas somente na do intelecto, os conhecimentos ministrados nas escolas e nas universidades serão, para os jovens, meios para serem bem-sucedidos na vida, muitas vezes à custa dos outros, mas nunca para se transformarem e se tornarem benfeitores da humanidade. Se forem ambiciosos, medrosos, orgulhosos, maldosos, sensuais, avarentos, continuarão a sê-lo. Nós propomos uma outra Escola, onde os seres aprendem a conhecer a natureza humana, a modificar o seu próprio carácter, a transformar-se, a melhorar-se para bem do mundo inteiro.
Os estudos, por si mesmos, nunca tornaram as pessoas felizes, e muitas vezes até as transformaram em autênticos perigos públicos. Nas mãos daqueles que trabalharam sobre o seu carácter e que decidiram não os utilizar em seu próprio benefício, mas sim em benefício de todos, os conhecimentos são, pelo contrário, uma fonte de bênçãos.
Nas dificuldades, espera-se das pessoas instruídas e cultas reacções comedidas, sensatas. Mas, na maior parte das vezes, não é nada disso que se vê: uma coisa de nada põe-nas em estados lastimáveis de cólera ou de depressão, e elas não têm a mínima capacidade, a mínima vontade, de remediar isso. Toda a sua instrução, toda a sua erudição, é incapaz de as ajudar. Então, mesmo que se ache desejável que os jovens estudem e obtenham diplomas, é-se obrigado a constatar que, mais importante do que a formação do intelecto, é a formação do carácter.
O essencial é viver, não ser professor, engenheiro ou economista. E para viver, para enfrentar todas as condições da existência, é importante reforçar o carácter. Senão, quando os jovens chegam à idade de enfrentar as dificuldades, não conseguem: viveram no mundo abstracto dos livros e são incapazes de suportar as realidades da vida.
Encontramos imensas pessoas que são instruídas mas estão sempre fracas, sempre vacilantes, sempre à mercê das circunstâncias! Leram uns calhamaços de que vão fazendo citações, e não passam disso. Mas de que serve pavonearem-se com as riquezas dos outros? O que devem mostrar é aquilo que elas próprias conseguiram realizar. Se forem incapazes disso, que deixem os seus conhecimentos livrescos em paz e vão, finalmente, exercitar-se no essencial: trabalhar sobre o seu carácter!
A instrução é uma coisa, a educação é outra. Os jovens não necessitam propriamente de professores eruditos, mas de instrutores que lhes revelem o que é a vida e como devem vivê-la para que as forças, as qualidades, os dons que nela estão depositados, possam de facto manifestar-se plenamente. Até lá, eles seguem por um caminho escorregadio, em que não serão alguns livros ou alguns diplomas que conseguirão mantê-los equilibrados, pois na vida o equilíbrio depende em primeiro lugar do carácter, não da instrução.
Enquanto não se puser a tónica na formação do carácter, mas somente na do intelecto, os conhecimentos ministrados nas escolas e nas universidades serão, para os jovens, meios para serem bem-sucedidos na vida, muitas vezes à custa dos outros, mas nunca para se transformarem e se tornarem benfeitores da humanidade. Se forem ambiciosos, medrosos, orgulhosos, maldosos, sensuais, avarentos, continuarão a sê-lo. Nós propomos uma outra Escola, onde os seres aprendem a conhecer a natureza humana, a modificar o seu próprio carácter, a transformar-se, a melhorar-se para bem do mundo inteiro.
Os estudos, por si mesmos, nunca tornaram as pessoas felizes, e muitas vezes até as transformaram em autênticos perigos públicos. Nas mãos daqueles que trabalharam sobre o seu carácter e que decidiram não os utilizar em seu próprio benefício, mas sim em benefício de todos, os conhecimentos são, pelo contrário, uma fonte de bênçãos.
Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov
Este texto foi cedido por Publicações Maitreya representante e distribuidora dos livros deste Mestre em Portugal. http://www.
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