Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Dia do abraço?...todos os dias são bons para abraçar



"Um abraço é um laço entre o braço e o coração"


Por vezes existem abraços perturbadores, inquietantes, inquisidores…
São também, os melhores presentes.
O abraço que no seu amplexo trás respostas e questões, que na sua firmeza, é certeza e afirmação 
O abraço que na sua fragilidade é medo e pudor mas que a doçura, completa de carinho e ternura.
O abraço que o braço nega e o coração anseia que no seu pequeno mundo é o Tudo e o Todo.
Abraço acolhe, alimenta…e liberta.
Toda sensação é obra-prima da criação.
No abraço, só cabe a concordância e a partilha.
Profanação só existe quando se nega o Alfa e o Ómega da nossa encarnação a razão primordial, a vivência do amor.
Frieza é a anestesia procurada nos arremessos da vida, é incompatível com esse elevado sentimento, não entra ou cabe, no pleno abraço.
Os alicerces de uma nova civilização só podem fortalecer-se na Paz e Alegria interior dos Iniciados, e estas, só cabem na Alma que se aceita e ama, em veracidade.
Medo, apego, egoísmo, inveja, desamor, não fazem parte desta equação.
Para além das barreiras, Irmão/Irmã, amo a tua essência que se projecta, expande, e ilumina a minha, pela alquimia da compreensão e do amor incondicional.

Amar – Abençoar – Afecto – Aconchegar – Aprender – Acarinhar – Alegrar – Adoçar

Tudo começa por a tal como abraçar, e são os ingredientes divinos que neste maravilhoso tempo de renovação, com muita paz, e com todos Vós, venho partilhar….


A.


segunda-feira, 29 de abril de 2019

Somos todos especialíssimos




Sabes aquele momento em que inicias pensamentos acerca de comportamentos alheios…

Sabes mais tarde, muitas vezes inesperado, que ao fazê-lo junto dos prazeres que dai advêm, iniciaste a olhar-te de forma diferente…

Mais intensa…

Assim dessa dinâmica de experiência de vida podem passar-se anos, não te admires.

Um dia, das caminhadas variadas, ou mesmo momentos de quase infinitas aparências, acordas numa solidão quase total, e na presença de todos e mais um, nú, ou nua bem entendido, quando não as duas, se faz uma luz… um entendimento assente não tanto no improviso de um instante mas mais num resumo momentâneo…

As dores, os factos, os acontecimentos que me transportaram até aqui, num inicio como de forma inconsciente, no desenrolar do trajecto, seja por sacudidela seja por qualquer outra coisa que não se consegue descrever melhor que sentir, trouxeram-te a uma plataforma de consciência até então inimaginada.

Soubeste então que eras o resultado de tudo que até então te tornaste.

Soubeste que tudo assenta em ti, como experiências muito pouco subjectivas, no entanto muitas vezes imponderáveis, e melhor ainda, soubeste que o aceita-lo te tornou no mistério que então te tornaste para ti próprio e então te revelas harmoniosamente …

O...

Largar tudo o que te tornaste para que te possas conhecer melhor.
Usar das tuas revelações, as que não contas a ninguém, que em vez de te assombrar te vão passar a fertilizar o campo do conhecimento de ti mesmo.

O difícil?
Hás de te largar de ti!

Fazer o silêncio em si.

ADORAR O SILÊNCIO EM TI
ESTAR EM PERFEITA COMUNHÃO COM ISTO.
NÃO CORRIGIR.

Filipe Amorim


segunda-feira, 8 de abril de 2019

Jokebox


Vejo os passos que dou como quem dei. Passou tempo e agora posso decidir, sobre meus pensamentos a claridade. Permanentes os sentimentos que indiciam a precariedade da vida, na história das coisas eternas. Esta quase insana e sussurrada insistência, de julgar eterno o que não posso comprovar, pela resistência que me assola de tudo o que me circunda parecer demasiado plástico para ser natural. O modo de como se constituem as sociedades, o desfasamento que constato no ser humano entre as suas intenções e as suas acções. Afinal quantos somos.
Pensa-se bem e na maioria dos casos age-se mal. Isso constato.
Age-se programadamente cada vez mais, os mais competitivos ou cumprem com êxito as regras ou desbravam ainda o terreno com êxito, rompendo com as regras.
E quem não pega na corrida? Quem não liga nas virtualidades do sistema? Como fica?
Quem ainda escuta o coração melhor que qualquer player?
Que tem para vender ou impingir, quem deixou o acto de criar, para passar apenas a reproduzir as playlists de uma jokebox?
Será que nos apercebemos da trágica jokebox em que corremos os riscos de nos tornar. Sentimentos virtuais, amor virtual, amizade virtual, comunicação virtual, quanto falta para ser minha alma virtual? Será que quando forem todas as almas virtuais, já poderá o senhor dos estafermos afirmar que conquistou o mundo? Que todas as almas virtuais do mundo já podem possuir todos os desejos virtuais do mundo sem esforço, somente sob a mediação de uma autoridade restritiva e selectiva por padrões de uniforme.
Falam nos média, das vicissitudes impostas ao ambiente e das irreversibilidades de alguns de seus efeitos que se sentem desde já. E da alma? Do amo do teu coração?
Terá ele neste plano iguais tragicidades? Haverá para ele, responsável soberano da máquina do teu oxigénio, tamanhas irreversibilidades?
Hoje deixo uma pergunta para mim como para quem me lê. Será que é assim tão equilibrado desenvolver os mecanismos da virtualidade bem acima dos da realidade? Mesmo em nome do progresso, quantos os riscos de destituir do conhecimento a sua razão? Labora-se agora à velocidade da luz, enquanto junto aos muros da casa, jazem irmãos ignorados sem alimento e higiene, sem sequer uma voz. Pior… já nem é ignorados, é mais despojados.
Quanto mais ricos virtualmente nos tornamos, mais distanciados e pobres nos tornamos, daquilo que é as nossas raízes, nossas sensibilidades, nossos sentidos inatos até…
Filipe Amorim



terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Objectiva VS Objectivo


Ocorreu-me o “confronto” entre estas duas palavras para abordar uma simples técnica que pode facilmente ser usada, tanto para a meditação, como para auto-avaliação ou um momento de oração, enfim, para um momento de reflexão sobre uma porção de tela vivencial, tanto acontecida como por acontecer. Definições: Objectiva – Faz-me recordar a objectiva de um aparelho fotográfico. Ela é a forma encontrada, de captar uma certa quantidade de imagem que pelo seu conteúdo pode constituir informação, que é reflectida para o interior do aparelho fotográfico a fim de que este a registe em rolo fotográfico e mais recentemente em formato digital, ou seja conteúdo electrónico. A objectiva em questão foca seleccionando os acontecimentos, capta as nuances e os brilhos, as cores e as noções de tridimensionalidade. No entanto, é sobretudo ser o canal condutor de todas estas coisas para o interior do aparelho fotográfico, que lhe dá o maior sentido. Após uma sessão fotográfica, nada fica retido em seu corpo, sendo o aparelho fotográfico com seus componentes mecânicos e electrónicos, que irão armazenar todos os dados anteriormente captados. Objectivo: Continuando com o exemplo anterior, o objectivo diferencia-se como a palavra indica, pela sugestão que transmite do destino final de um dado sentido. Enquanto uma objectiva permite a captação de determinada imagem, o objectivo é para onde, independentemente da objectiva usada, essa captação será conduzida. È o corpo do aparelho fotográfico, neste exemplo. Assim sendo, sem mais delonga, começarei por apresentar o objectivo deste exercício com um exemplo aleatório, retirado da infinita possibilidade de usos, donde pode ser empregue esta técnica. Estou feliz com a minha profissão? Terei ferramentas de avaliação eficazes, que me ajudem a “decifrar” esta questão, levando em conta todas as condicionantes implicadas, do tipo: Estou bem pago? Sou pró-activo? Interajo correctamente com os meus colegas profissionais?
Como se reflectem todos estes dados conjuntamente, sobre a minha vida familiar?
São um desenrolar de questões interligadas que se debatem sobre o indivíduo, que não tarda, se sente congestionado por questões que se apresentam como os tentáculos de um polvo, sem que consiga responder satisfatoriamente a todas em simultâneo.
Como me sinto com a minha profissão? Constitui ela uma objectiva ou um objectivo na minha vida? Basicamente, é a minha profissão um meio ou um fim em minha vida? Aqui reside toda a diferença, dado que dependendo da forma como me sentir em relação a esta questão, estarei a responder a todas as outras questões que dali advém, desmontando assim todo esse cenário inquietante e por vezes até, paralisante. Então vejamos: Se constitui uma objectiva em minha vida, então entendo a minha profissão como uma forma de interagir com várias dinâmicas não como um fim em si, mas como um meio de obter ou chegar a algo que até posso a dado momento desconhecer. Interiormente inicio a viagem à desmontagem das restantes questões que se apresentaram:
Estarei bem pago? Se não sinto a minha profissão como um objectivo se calhar não estarei a dar o meu máximo, pelo menos, poderei ter que rever em baixa a minha expectativa de renumeração dado que estou a ser retribuído de outra forma, mais como um meio em si, do que como um fim em si. Pelo menos é um princípio chegar a um “beco com saída”. Sou pró activo? Será razoável exigi-lo? Então se estou a usar a minha profissão numa objectiva não especializada, será que é razoável esperar isso de mim? Não estarei a necessitar de mais razoabilidade e tolerância por mim mesmo? Interajo correctamente com os meus colegas? Estarei a relacionar-me com eles, dentro deste contexto? Não estarei a derivar ansiedades, ou desfuncionalidades para cima deles e de mim mesmo? Poderei encorpar comportamentos dentro desta esfera de relacionamento mais adequados onde esclarecido, possa apaziguar o ambiente. Podem certamente estas reflexões ajudar na estabilização e promoção, de um ambiente mais saudável em casa, onde junto dos meus familiares posso encontrar mais disponibilidade para um relacionamento mais fraterno e lúcido. Se constitui um objectivo. Neste caso em concreto é um pouco mais fácil, pois se identifico a minha profissão actual como um objectivo, então novamente sobre as mesmas questões esperariam-se respostas diferentes que originariam também respostas diferente:
Estarei a trabalhar com a empresa certa? Será este o projecto em que devo investir mais tempo, que me retribui em remuneração o que acho que me é devido. Necessitarei de investir mais em formação? Estarei a funcionar dentro da esfera que me é favorável, no departamento certo? Terei que tentar alguma alteração nos meus hábitos de funcionamento para que possa ser reparado pela positiva, no sentido de granjear algum reconhecimento extra, tanto pelos meus colegas como pelas minhas chefias. Em casa, estarei a exigir o razoável da minha família, será que compreendem minha ambição na empresa? Etc… etc… Se reparar, em cada questão das muitas colocadas e que ficaram por colocar, sempre podia usar o mesmo:Objectiva ou objectivo? Àquelas questões que não se resolve de imediato, das que advém sempre fica uma porta aberta. Enfim este foi um exemplo dos muitos onde se pode realizar um tal exercício. Muito bom para os neurónios da modernidade, sujeitos a constante adormecimento e robotização, ao serem assim estimulados activam em sua mobilização a possibilidade de acontecer além da estabilização de uma forma de vida, a promessa real de encontro com algo ainda maior. Um Objectivo
Pensamentos


Do site: http://arrepiodaalma.blogspot.com/






quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Fevereiro e o Amor



E chegamos a Fevereiro…adentramos o 2º mês do ano…já? 







Pois é…e por ser este aquele em que mais se fala de “Amor” recomendo que procurem conhecer a história de S. Valentim que vai além do limitado conceito a que a data refere.

Uma coisa temos por certa, que este dia é  consagrado ao amor em todas as suas formas, e não só aos namorados, é ainda uma homenagem à coragem, à fé, e à entrega! 

Em suma, poderia ser chamado o mês do Bem-Querer no seu mais elevado sentido, o do amar sem  condição...

UM BOM DIA PARA TODOS