Que
espécie de amor?...
Sempre
foi importante, mas mais que nunca o amor é pedra basilar no ancoramento e
reconstrução de uma nova sociedade. A sinergia fomentada pelo amor é uma das
forças mais poderosas do Universo. Para isto, a condição fundamental é a
veracidade (verdade interior).
Vivemos
tempos de profundas mudanças que derrubam tudo aquilo que não esteja alicerçado
na autenticidade, sem as amarras da competitividade, do orgulho, facetas sempre
estimuladas pelo ego. Neste
âmbito muitas questões se colocam e todas são pertinentes.
A
veracidade e a consequente autenticidade na actuação dentro duma relação
estreita, é muito mais que “uma verdade”, é a verdade da nossa alma, aquela que
deve ter o efeito do crescimento, da expansão, da elevação.
Toda
envolvência destrutiva ou limitativa que nos possa rodear deve ser
transposta (leia-se compreendida) e assim, aceite ou não, poderá ser
transcendida numa fórmula onde não falte a pacificação interior.
Na
maior parte dos casos de incompatibilidade nas relações, as causas não tem a
ver com o outro, mas com cada um que dentro de si próprios as cria; e como pássaros cegos
voam em círculos na esperança que outras pessoas lhes indiquem uma direcção.
Vulgariza-se
assim o vocábulo “amor” por via do que na realidade é um pedido de
socorro “não sei quem sou, o que quero, ou para onde vou” , lembremos
que não se pode amar a outrem sem antes se ser amor em si, e por si mesmo. Esta
é uma das razões fundamentais da estagnação no avanço consciencial das pessoas e dos relacionamentos:
-
Nada justifica a continuidade de relacionamentos baseados em desamor, dependência, ou medos
Como
também:
-
Nada justifica o fim de relacionamentos onde a Centelha Divina dessa união
existiu, e que foi extinta pela inércia, falta de comunicação, compreensão,
comodismo, egos exacerbados.
Relações, (todas
elas) são uma construção inacabada, sempre em expansão, dado que o
crescimento individual tem uma dinâmica constante e interactiva com o meio, e
as pessoas amadas.
Ainda
no âmbito do relacionamento homem/mulher, quantos “graus” de amor existem?
Contrariamente à crença romântica do conceito das Almas Gémeas, a maior parte
dos casais são Almas Companheiras, com uma missão comum de reequilíbrio cármico
que envolve todos os membros da sua família biológica e entre várias gerações.
E
Almas Gémeas pensarão alguns? Sim existem! Mas este conceito deve ser clareado,
o encontro e a vivência com uma alma gémea é um período de grande crescimento
consciencial, pois servem de alavanca para o despertar mútuo. Acontecem com o
propósito de desbloqueio, de mexer os aspectos estagnados da vida de ambos.
Sejam
amigos/as, colegas, familiares, companheiros/as, podemos ter a certeza que são
sempre missões de amor aquelas que nos levam a aproximar-nos de uma alma gémea,
ou que a trazem até nós.
Note-se
que quando refiro “missões de amor” não significa que sejam relações fáceis.
Bem pelo contrário, por norma, são vivências de grande conflito, pois são as
ferramentas usadas pelo Universo para nos reconduzir ao Caminho.
Aí reside precisamente o amor incondicional de alguns espíritos que nos planos
subtis se voluntariam para promoverem o crescimento evolutivo de seus afins, em
condições que podem gerar sofrimento mútuo.
Todos
os Seres com quem partilhamos algo ao longo da nossa vida, são pedrinhas da
calçada do nosso Caminho.
Nestes
maravilhosos tempos de mudança abrindo-nos ao amor, ao perdão, à
serenidade plena, promovemos o reencontro com a nossa Família de Almas e à estabilidade do cosmos.
A. (Maria
Adelina)
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