Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Que espécie de amor?...





Que espécie de amor?...






Sempre foi importante, mas mais que nunca o amor é pedra basilar no ancoramento e reconstrução de uma nova sociedade. A sinergia fomentada pelo amor é uma das forças mais poderosas do Universo. Para isto, a condição fundamental é a veracidade (verdade interior).
Vivemos tempos de profundas mudanças que derrubam tudo aquilo que não esteja alicerçado na autenticidade, sem as amarras da competitividade, do orgulho, facetas sempre estimuladas pelo ego. Neste âmbito muitas questões se colocam e todas são pertinentes.
A veracidade e a consequente autenticidade na actuação dentro duma relação estreita, é muito mais que “uma verdade”, é a verdade da nossa alma, aquela que deve ter o efeito do crescimento, da expansão, da elevação.
Toda envolvência destrutiva ou limitativa que nos possa rodear deve ser transposta (leia-se compreendida) e assim, aceite ou não, poderá ser transcendida numa fórmula onde não falte a pacificação interior.
Na maior parte dos casos de incompatibilidade nas relações, as causas não tem a ver com o outro, mas com cada um que dentro de si próprios as cria; e como pássaros cegos voam em círculos na esperança que outras pessoas lhes indiquem uma direcção.
Vulgariza-se assim o vocábulo “amor” por via do que na realidade é um pedido de socorro “não sei quem sou, o que quero, ou para onde vou” , lembremos que não se pode amar a outrem sem antes se ser amor em si, e por si mesmo. Esta é uma das razões fundamentais da estagnação no avanço consciencial das pessoas e dos relacionamentos:
- Nada justifica a continuidade de relacionamentos baseados em desamor,  dependência, ou medos
Como também:
- Nada justifica o fim de relacionamentos onde a Centelha Divina dessa união existiu, e que foi extinta pela inércia, falta de comunicação, compreensão, comodismo, egos exacerbados.
Relações, (todas elas) são uma construção inacabada, sempre em expansão, dado que o crescimento individual tem uma dinâmica constante e interactiva com o meio, e as pessoas amadas.
Ainda no âmbito do relacionamento homem/mulher, quantos “graus” de amor existem? Contrariamente à crença romântica do conceito das Almas Gémeas, a maior parte dos casais são Almas Companheiras, com uma missão comum de reequilíbrio cármico que envolve todos os membros da sua família biológica e entre várias gerações.
E Almas Gémeas pensarão alguns? Sim existem! Mas este conceito deve ser clareado, o encontro e a vivência com uma alma gémea é um período de grande crescimento consciencial, pois servem de alavanca para o despertar mútuo. Acontecem com o propósito de desbloqueio, de mexer os aspectos estagnados da vida de ambos.
Sejam amigos/as, colegas, familiares, companheiros/as, podemos ter a certeza que são sempre missões de amor aquelas que nos levam a aproximar-nos de uma alma gémea, ou que a trazem até nós.
Note-se que quando refiro “missões de amor” não significa que sejam relações fáceis. Bem pelo contrário, por norma, são vivências de grande conflito, pois são as ferramentas usadas pelo Universo para nos reconduzir ao Caminho.
Aí reside precisamente o amor incondicional de alguns espíritos que nos planos subtis se voluntariam para promoverem o crescimento evolutivo de seus afins, em condições que podem gerar sofrimento mútuo.
Todos os Seres com quem partilhamos algo ao longo da nossa vida, são pedrinhas da calçada do nosso Caminho.
Nestes maravilhosos tempos de mudança abrindo-nos ao amor, ao perdão, à serenidade plena, promovemos o reencontro com a nossa Família de Almas e à estabilidade do cosmos.



A. (Maria Adelina)


Sem comentários:

Enviar um comentário

Seja Bem-Vindo