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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

“Amo-te, logo sou livre e tu também” (ciclo sobre o tema Amor)





“Amo-te, logo sou livre e tu também”

Entre voltas e voltas pelos labirintos do amor lá volta o ensejo,  para reflectir sobre o Amor,  na versão do amor a dois.
“Amo-te, logo sou livre e tu também”, esta é a ideia propulsora deste sentir.
Por diversas vezes temos falado do amor real, aquele que não se baseia em qualquer tipo de dependência ou necessidade. Continua no entanto, a ser uma fórmula incompreensível para quase todos.
- Amor/Desejo, Amor/Vontade,  Amor/Carência, Amor/Domínio –
Estas são ainda as receitas que a maioria usa… Ama-se, porque se precisa do outro, seja lá para o que for… São estas, as facetas que revestem os relacionamentos. 
Daí deriva o chamado sofrimento por amor.
A graduação do amor não é uniforme, nem uma competição. Cada ser humano na sua múltipla diversidade de vivências e de missão de vida, tem formas e posturas diferentes de expressar o amor. Cada ser humano deve abrir-se à percepção dessas tantas formas, e suprimir as barreiras limitantes dos amores novelescos, possessivos ou carentes.
São estes os tempos de profundos acertos cármicos, em que vivemos muitas vidas numa só vida, e em que quantos amores co- existem:
- desencontrados – desacertados – incongruentes – incompreendidos, e no entanto...tão sublimes, profundos, eternos.
Em paralelo com esta compreensão e aceitação, gera-se a liberdade em que sem apego, medo ou expectativa de receber, podes emitir o belo dizer: Amo-te
Seja este entendido ou não, partilhado ou ignorado, é o teu fogo sagrado, a tua essência divina, que como semente fecunda, espraias pelas searas universais.
E o Amor/Liberdade cresce em ti, faz parte de ti, porque não precisas de “um destino”  a quem dedicar o teu amor.

Tu, és o Amor


Maria Adelina


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