“ Cada pessoa que passa na nossa
vida,
passa sozinha, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra, mas
cada uma
que passa não vai só, nem nos deixa sós
- Leva um pouco de nós mesmos -
- Deixa um pouco de si mesmo -
Há os que pouco levam, e os que
levam muito
Essa é uma das maiores
responsabilidades da nossa vida,
e a prova de que duas almas não
se encontram por acaso…”
O Principezinho
Antoine de Saint-Exupéry
Na encenação
do nosso percurso de vida, existem ciclos e os mais variados personagens, sendo
que os mais marcantes pela sua intensidade são a ímpar e sublime experiência do amor entre um homem e uma mulher, fusão da obra prima e perfeita de Deus, da natureza, e da génese humana, os amores de cada
vida, quantas vezes, amores que foram, de muitas outras vidas.
Assim mesmo,
cada um destes ciclos, representa muito mais que uma vivência afectiva, são
adubo de amadurecimento, nas searas do conhecimento.
Valemo-nos
de Fernando Pessoa quando diz “o
amor não se conjuga no passado, ou se ama para sempre, ou então, não era amor”.
Contrariamente
ao que maioritariamente se afirma, o amor, realmente não morre, apenas se
transforma. As recordações perduram, orientam e influenciam, pois o amor é uma
poderosa experiência espiritual.
Quem tem a
graça de vivenciar o amor, abre-se à comunhão com a inteligência e criatividade
do coração.
Neste Amor,
não tem cabimento tudo aquilo que ensombra o brilho único, da recreação ( em
que se recria ) a Consciência Suprema.
Cabe aqui
salientar que falamos de Amor, e não da necessidade compensatória física e
emocional, a que a maior parte dos seres humanos chama, amor.
Nas mais
variadas circunstâncias, cumprindo ciclos, percorrendo as etapas da nossa “Onda
Encantada”, vamos revelando os mistérios do infinito, em cada página desenhada
com a tinta indelével do amor, quando este é, Amor…
Por esta
óptica, percebemos facilmente a inutilidade do ciúme, pois este só emerge pela
insegurança do que somos, e do que queremos possuir…mas o Amor, não possui, nem é possuído, simplesmente é!
A todos
aqueles que em algum momento das nossas vidas foram, ou são, o espelho onde
reflectimos o Nosso Amor, devemos plena gratidão. Pois estes tornaram-se
receptáculos sagrados, da nossa melhor essência, composta de doação, entrega e
união.
A. (Maria
Adelina de Jesus Lopes)
Nota: “Onda
Encantada”, é a denominação que os Mayas dão à nossa missão de vida.
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