Portugal
é
Sem
dúvida alguma
Um
reino como ele só!
Entre
toneladas de rock
E
outras tantas de futebol
Abafou-se
o pensar, o sentir
Da
maioria que tenta subsistir
Do idoso que tem que escolher
Do idoso que tem que escolher
Entre
os remédios e o comer
Do
trabalhador que baixa a fronte
Que
a migalha que ganha
É
o ponto alto do debate
Dos
orientadores da nação
Que
para eles guardaram
Cem
vezes mais do que dão
Como
se lhes pertencesse
A
riqueza do país
Ou
a vida do cidadão
Armados de decretos condenam
Armados de decretos condenam
À
miséria e ao estender a mão
Mas
de ti não tenho pena
Povo
de vã glória
Que
deixaste esmorecer
A
herança dos séculos suados
Salta
e pula nas arenas do rock
Ao
ritmo dos novos bobos da corte
Berra,
invectiva, deixar sair a besta
Nas
arenas dos craques das máfias
Em
que barril flutua a tua consciência
Onde
te afundaste nobre povo
Desperta agora! Ou serás em breve
Raça extinta de um reino
Raça extinta de um reino
Que
existirá apenas
Numa
memória do futuro
Viriato
(canalização)
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