“Queixamo-nos com razão dos mercados,
da ganância das corporações, dos bancos e do capitalismo. Mas com muito maior
razão nos queixaríamos de termos necessidades mínimas e vivermos com desejos
máximos. É isso que cria, alimenta e reproduz os mercados, as corporações, os
bancos e o capitalismo. São eles que a exploram, por via do marketing e da
publicidade, mas a ganância é nossa. Vivamos com o mínimo: seremos livres e
este sistema ruirá, incluindo a política que o serve. Vivamos com o mínimo,
sobretudo com o mínimo de ego, se possível sem nenhum, e descobriremos a
Plenitude que desde sempre nos habita.”
Paulo Borges
Co_fundador da União Budista
Portuguesa
Professor Universitário
Escritor / Ensaísta
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