“Muitas pessoas desejam saber detalhes sobre o Mundo Subtil,
(do que está além da percepção dos sentidos), porém a maioria delas não
compreende que toda percepção do Mundo Subtil é relativa, pois depende do
desenvolvimento da consciência. Assim, cada um o percebe de acordo com o seu
estado de consciência”
- Ética Viva –
Voltamos
à metafísica e à grande curiosidade que esta suscita actualmente nas mais
variadas camadas sociais.
Quantas
vezes sob a capa da ironia e de um manifesto desinteresse, os “descrentes “
sentem o apelo generalizado do mistério.
Mistério,
é tudo aquilo que a nossa mente racional não tem capacidade de abarcar. Isto
não significa que esse facto seja um enigma, ou algo inexplicável.
Em
cada uma das nossas vidas, e a cada momento das mesmas, temos sempre as
ferramentas básicas que nos permitem trabalhar o nosso desenvolvimento.
O
uso que fazemos das mesmas, e o resultado desse trabalho, são a chave da arca
do tesouro. E este, mais não é que a renovação de mais e melhores ferramentas
que nos permitam o acesso a novas paragens, onde se chega, por caminhos de
mistérios desvendados.
Meus
amigos o “oculto” de qualquer conhecimento, é apenas a densidade do nosso
próprio véu.
É
sempre pela intenção de superação, mas mais ainda pela pureza da mesma, que
esses véus se vão descerrando.
Em
épocas remotas, o conhecimento era preservado ciosamente.
Os
mestres das antigas escolas iniciáticas guiavam-se pelo Mito de Elêusis, ou
Doutrina da Vida Universal que: o grão de trigo (alma) de Elêusis,
que renasce das entranhas da terra como planta, à luz do dia, depois de abrir
caminho à vida divina através da escuridão (esquecimento) em que germina.
Como
tal, eram muito poucos os que eram aceites como Iniciados no percurso do
conhecimento
Nos
tempos actuais, e ao contrário de épocas passadas, o conhecimento já não está
retido nos Conventos ou nas Escolas de Mistérios, está ao alcance de todos!
Como uma grande latada, os frutos crescem generosos por todo lado.
A
pergunta é, porque não os vemos?...porque é preciso levantar a cabeça….crescer em conhecimento e integração do mesmo.
Quando
nos permitirmos soltar dos elásticos que nos mantêm dobrados sob o jugo da
materialidade – sob o peso de séculos de dogmas – das amarras dos nossos medos,
poderemos então alçar o olhar, e eles, os frutos do saber, estão onde sempre
estiveram, ali, bem ao alcance da nossa mão.
Maria
Adelina de Jesus Lopes
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