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domingo, 6 de agosto de 2017

Manual de Evolução pela integração da Cosmoética





Manual de Evolução pela integração da Cosmoética


A Cosmoética é o conjunto de valores que regulamentam a conduta da pessoa em todas as dimensões em que ela se manifesta.
A cosmoética  fundamenta-se na obediência às imutáveis Leis Cósmicas Universais, validas para todas as consciências que habitam em qualquer espaço, próximas ou distantes de nós e em qualquer dimensão do Universo multidimensional. A consciência sou eu, é você e todos os seres pensantes do Universo. As Leis Cósmicas são o permanente por trás do transitório, elas estão no comportamento da água, da madeira, do fogo, do vento, das plantas, dos animais, rios, mares, minerais, astros e de todos os seres que constituem o universo infinito, e compõem a Ordem do Universo
É o comportamento inadequado dos seres humanos perante as Leis Cósmicas que cria matrizes de sofrimento rectificador. Tais leis não são escritas, mas muito mais eficazes do que as leis humanas e mais severas e abrangentes do que se supõe.
Não existem fórmulas mágicas ou processos miraculosos que travem ou derroguem a execução dessas leis, às quais estamos todos, sem excepção, inexoravelmente sujeitos. Aquele que erra torna-se escravo do erro até o dia da inevitável reparação. Somos todos iguais perante as Leis Cósmicas, porém não somos idênticos em nossos níveis evolutivos.
Se a infracção das Leis Cósmicas não é compensada no decurso da existência em que foi cometida, transborda para as seguintes como dívidas pessoais activas, compromissos a saldar. Isso não é misticismo ou pregação religiosa, e sim um princípio natural, que, quando for devidamente compreendido, com racionalidade, por uma quantidade mínima de pessoas (massa crítica) necessária para sustentar uma reacção em cadeia, mudará o rumo actual da Humanidade.  As Leis Cósmicas  aplicam-se também a uma família, a uma comunidade e a toda a sociedade, ou grupos formados por seres humanos que se relacionam.
Omissão

Se uma família (ou comunidade ou sociedade) é conivente ou omissa e se beneficia com a infracção das Leis Cósmicas por parte de alguns de seus membros influentes e/ou poderosos, toda ela sofrerá sérias consequências, mais tarde ou mais cedo.
Os omissos serão responsabilizados pelo silêncio do conhecimento. A omissão, frequentemente é um comportamento EGOÍSTA e estagnador da evolução da pessoa.  É um comportamento muito comum na nossa sociedade e deve ser combatido com base no seguinte esclarecimento:
A omissão é o ato ou efeito de não se fazer o que moral ou juridicamente se deveria fazer, e do qual resulta, ou pode resultar, prejuízo para terceiros ou para a sociedade. Não esqueçamos que omitir o óbvio, é enganar a si mesmo e que a omissão implica sempre uma acção e uma decisão. Frequentemente, é o que deixamos de fazer que mais nos penaliza. A não acção dos justos e íntegros sempre contribuiu para a acção dos canalhas e malfeitores. A única coisa necessária para os maus triunfarem é que os bons nada façam.
A resignação e a cumplicidade são os dois lados da mesma moeda. Quando você e eu nos resignamos, nós aderimos àquilo que foi feito. Tolerar as pessoas más (corruptas, desonestas, incompetentes, gananciosas etc.) é tornar-se parceiro delas, pelo menos por omissão, por abandono, e isso já é um tipo mascarado de EGOÍSMO.
Às vezes, a causa da omissão decorre do medo de expor um traço deficiente da personalidade que se quer manter escondido. A preocupação está em resguardar a própria imagem, não se importando se isso irá prejudicar os outros. Outras vezes, a matriz da omissão é o comodismo. É importante enfatizar o aspecto mais trágico da omissão (a mal-intencionada) — aquela em que o indivíduo detém a informação e não revela, esperando que as consequências dos factos lhe tragam vantagens de qualquer tipo. A omissão mal--intencionada é uma conduta doentia, anti-evolutiva e anti-cosmoética.
Um hábito a favor da cosmoética plena é ter atenção contínua quanto às próprias emoções, pensamentos e actos diários. Entretanto, esse estado de lucidez permanente é bem diferente de rigidez ou alienação. Estar vigilante é um modo de manutenção do discernimento sem qualquer pressão ou autocensura constante.
A cosmoética não é cosmética, é sinceridade, integridade, honestidade, dignidade. Reger-se pela cosmoética é estar sintonizado com o propósito de vida, é aquele que não deixa rastros negativos ao longo do caminho e isso liberta o indivíduo das interprisões grupocármicas (dividas evolutivas cerceadoras da liberdade) e contribui para o desenvolvimento e a prosperidade de todos os envolvidos.
A melhor forma de aplicar a cosmoética no quotidiano é viver sem AUTOCORRUPÇÕES — a repetição consciente de actos desonestos e imaturos prejudiciais à auto-evolução.
Assumir os próprios defeitos e corrigi-los o mais rápido possível.
Ajudar as outras pessoas desinteressadamente em vez de se rivalizar com elas; Concentrar-se na construção crítica do auto-conhecimento, o mais importante de todos os conhecimentos.




Baseado no trabalho de Dan Herman

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