Manual de Evolução pela integração da Cosmoética
A Cosmoética
é o conjunto de valores que regulamentam a conduta da pessoa em todas as
dimensões em que ela se manifesta.
A cosmoética
fundamenta-se na obediência às imutáveis Leis Cósmicas Universais, validas
para todas as consciências que habitam em qualquer espaço, próximas
ou distantes de nós e em qualquer dimensão do Universo multidimensional. A consciência
sou eu, é você e todos os seres pensantes do Universo. As Leis
Cósmicas são o permanente por trás do transitório, elas estão no comportamento
da água, da madeira, do fogo, do vento, das plantas, dos animais, rios, mares,
minerais, astros e de todos os seres que constituem o universo infinito, e compõem
a Ordem do Universo
É o
comportamento inadequado dos seres humanos perante as Leis Cósmicas que
cria matrizes de sofrimento rectificador. Tais leis não são escritas, mas muito
mais eficazes do que as leis humanas e mais severas e abrangentes do que se
supõe.
Não
existem fórmulas mágicas ou processos miraculosos que travem ou derroguem a
execução dessas leis, às quais estamos todos, sem excepção, inexoravelmente
sujeitos. Aquele que erra torna-se escravo do erro até o dia da
inevitável reparação. Somos todos iguais perante as Leis Cósmicas, porém
não somos idênticos em nossos níveis evolutivos.
Se a infracção
das Leis Cósmicas não é compensada no decurso da existência em que
foi cometida, transborda para as seguintes como dívidas pessoais activas,
compromissos a saldar. Isso não é misticismo ou pregação religiosa, e sim
um princípio natural, que, quando for devidamente compreendido, com
racionalidade, por uma quantidade mínima de pessoas (massa crítica) necessária
para sustentar uma reacção em cadeia, mudará o rumo actual da Humanidade. As Leis
Cósmicas aplicam-se também a uma família, a uma comunidade e a toda a
sociedade, ou grupos formados por seres humanos que se relacionam.
Omissão
Se uma
família (ou comunidade ou sociedade) é conivente ou omissa e se
beneficia com a infracção das Leis Cósmicas por parte de alguns de
seus membros influentes e/ou poderosos, toda ela sofrerá sérias consequências,
mais tarde ou mais cedo.
Os omissos
serão responsabilizados pelo silêncio do conhecimento. A omissão,
frequentemente é um comportamento EGOÍSTA e estagnador da evolução
da pessoa. É um comportamento muito comum na nossa sociedade e deve ser
combatido com base no seguinte esclarecimento:
A
omissão é o ato ou efeito de não se fazer o que moral ou juridicamente se
deveria fazer, e do qual resulta, ou pode resultar, prejuízo para terceiros ou
para a sociedade. Não esqueçamos que omitir o óbvio, é enganar a si mesmo e que
a omissão implica sempre uma acção e uma decisão. Frequentemente, é o
que deixamos de fazer que mais nos penaliza. A não acção dos justos e
íntegros sempre contribuiu para a acção dos canalhas e malfeitores. A única
coisa necessária para os maus triunfarem é que os bons nada façam.
A resignação
e a cumplicidade são os dois lados da mesma moeda. Quando você e eu nos
resignamos, nós aderimos àquilo que foi feito. Tolerar as pessoas más
(corruptas, desonestas, incompetentes, gananciosas etc.) é tornar-se parceiro
delas, pelo menos por omissão, por abandono, e isso já é um tipo mascarado
de EGOÍSMO.
Às
vezes, a causa da omissão decorre do medo de expor um traço
deficiente da personalidade que se quer manter escondido. A preocupação está em
resguardar a própria imagem, não se importando se isso irá prejudicar os
outros. Outras vezes, a matriz da omissão é o comodismo. É importante
enfatizar o aspecto mais trágico da omissão (a mal-intencionada) —
aquela em que o indivíduo detém a informação e não revela, esperando que as
consequências dos factos lhe tragam vantagens de qualquer tipo. A omissão
mal--intencionada é uma conduta doentia, anti-evolutiva e anti-cosmoética.
Um
hábito a favor da cosmoética plena é ter atenção contínua quanto às
próprias emoções, pensamentos e actos diários. Entretanto, esse estado de
lucidez permanente é bem diferente de rigidez ou alienação. Estar vigilante é
um modo de manutenção do discernimento sem qualquer pressão ou autocensura
constante.
A cosmoética não
é cosmética, é sinceridade, integridade, honestidade, dignidade. Reger-se pela
cosmoética é estar sintonizado com o propósito de vida, é aquele que não
deixa rastros negativos ao longo do caminho e isso liberta o
indivíduo das interprisões grupocármicas (dividas evolutivas
cerceadoras da liberdade) e contribui para o desenvolvimento e a prosperidade
de todos os envolvidos.
A
melhor forma de aplicar a cosmoética no quotidiano é viver sem AUTOCORRUPÇÕES —
a repetição consciente de actos desonestos e imaturos prejudiciais à auto-evolução.
Assumir
os próprios defeitos e corrigi-los o mais rápido possível.
Ajudar
as outras pessoas desinteressadamente em vez de se rivalizar com elas; Concentrar-se
na construção crítica do auto-conhecimento, o mais importante de todos os
conhecimentos.
Baseado
no trabalho de Dan Herman
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