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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Em nome do amor?...




Em nome do amor?...

Numa vaga (ou não tão vaga assim) semelhança entre o  actual matar e destruir em nome de Deus, quanta destruição se causa em nome do amor, ou seja, daquilo a que alguns chamam amor.
Vemos a ascendência das pretensões de conhecidas minorias politizadas, militando pela obtenção de leis que permitam a disfuncionalidade natural da parentalidade familiar, pai-mãe-filhos.
Vemos o crescendo em quantidade e grau da violência contra as mulheres, os números de homicídios de mulheres perpetrados pelos companheiros ou ex-companheiros são assustadores.
Vemos relacionamentos cujos jogos de poder e manipulação mútua fariam inveja aos mais famosos psicopatas.
Vemos relacionamentos profundamente impróprios fomentados através do medo, do assédio profissional, da sedução a seres sobre os quais se tem predomínio, provocando lesões emocionais e comportamentos sociais anómalos e infelizes, “bullying” no seu enquadramento social, e cujo término é tantas vezes trágico quando o que sofre essa condição toma, por inteiro, a consciência da mesma.
Por favor despertemos! Deixemos de romantizar actos e vivências supostamente gerados em nome do “amor”, que amolece a capacidade de avaliar a acção perniciosa da mesma e consequentes medidas para a sua desarticulação e extinção, por via dos meios existentes para tratar, proteger ou re-educar as pessoas envolvidas nestas vivências.
Estes parcos exemplos das realidades que nos circundam, tomam uma feição ainda mais execrável quando a sua justificação se firma em que o que fazem é por amor… Ideias distorcidas em balões de ar...
Nem só as substâncias químicas (drogas) ou o álcool provocam vício, existem pessoas viciadas em emoções e comportamentos que vão criando palcos onde as possam repetir continuadamente.
Nada, mas nada, destes comportamentos são de amor ou por amor, são apenas e tão só sintomas de disfuncionalidade psíquica e emocional, viciosos, irresponsáveis, perversos.
Basta do uso e abuso do sagrado conceito do Amor como justificação daquilo que é injustificável.


Maria Adelina





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