O
processo esclavagista continua à vista de todos
Há dias tive conhecimento
que uma amiga tinha participado num concurso de poesia no qual foi
classificada, o que me trouxe satisfação e vontade de visitar o local virtual
onde podia ter conhecimento do trabalho dela e se possível comentar o mesmo.
Acedi à página, li os
trabalhos premiados, inclusive o da minha amiga, e acedi ao local próprio para
deixar uma saudação e dar os parabéns quer à instituição pela sua iniciativa cultural,
quer aos autores cujos trabalhos foram distinguidos.
Qual não é o meu espanto,
ao verificar que só por via do canal facebook era autorizada a publicar comentários
na referida página. Esta confrontação trouxe-me à memória outros episódios
semelhantes, que acreditei terem sido lapsos dos sites ou quem sabe meu, no
acesso aos mesmos.
Mas não amigos…conferi
com várias outras pessoas e realmente, só podemos participar na dinâmica duma
página camarária (Câmara de Condeixa) instituição pública, ainda penso eu… se o
fizermos por um canal privado cujos teores, razões e motivações de existência
são comprovadamente antievolutivos e cujas metas ocultas vão sendo perceptíveis
a quem se permite ter livre pensamento.
O Sr. Mark Zuckerberg e
os seus sócios, podem continuar a sua campanha de domínio mundial (via mental), promovendo a imaturidade global e a dependência, mas como diz o ditado popular “só compra quem
quer”.
Já as instituições públicas têm a obrigação natural e inerente à
sua própria condição de, em situação alguma, limitarem ou condicionarem o
acesso aos seus processos canalizando esse acesso para uma via privada, tendo ainda em conta que quer em Portugal quer no mundo uma grande maioria de pessoas
desconhecem o que é o facebook (felizmente), outras tantas não têm acesso à internet, e
ainda outras tantas nas quais me incluo não temos o mínimo interesse em acrescentar
números a esta via de controlo da Matrix.
Por favor despertemos…
Internet e facebook, não são a mesma coisa…Internet é uma excelente e abrangente
ferramenta de trabalho, facebook é um grupo (entre vários outros com o mesmo objectivo) liderado por meia dúzia de pessoas
com a opção bem definida de dirigir as escolhas, a vontade, a liberdade, e o crescimento consciencial da
humanidade.
A todos aqueles que
aspiram a um futuro humanístico para os seus filhos e netos recomendo ler ou reler George Orwell que há décadas nos alertava com previsões para esta anestesia intelectual que está a
afectar milhões de seres incluídas crianças e jovens.
Maria Adelina de Jesus
Lopes
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