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segunda-feira, 6 de março de 2017

O hábito imposto ao monge - Basta de desrespeito pela integridade do SER

    



A óptica corrosiva de avaliar o hábito
Encarquilhada na sua in_sapiência
Orientada pela manada ao som do cabresteiro

Que estética existe nos olhos cegos de profanos interesses
Autodefinidos de pseudo bem-parecer para bem poder ser
Que mede as formas pela quadrícula dos cérebros enjaulados
Normas colapsadas pela mente inferior de quem as promulgou

A poucos concedido, só aos libertos, é um dom poder ver
A sinuosidade das ondas do mar nas rugas profundas do homem rural
Os olhos da anciã onde escorre o mel da doçura aprendida e da paixão contida
Os magnificentes reflexos da aurora em cada tom de pele, em cada esfera ocular
O fogo ígneo da mulher, quando não consumido nos filtros da vaidade onde se comprime para ser admitida na escala de bela

É um dom amar em cada formato, sem equação matemática, os contentores das tantas vestes de Deus




Maria Adelina





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