A óptica
corrosiva de avaliar o hábito
Encarquilhada
na sua in_sapiência
Orientada
pela manada ao som do cabresteiro
Que
estética existe nos olhos cegos de profanos interesses
Autodefinidos
de pseudo bem-parecer para bem poder ser
Que mede
as formas pela quadrícula dos cérebros enjaulados
Normas
colapsadas pela mente inferior de quem as promulgou
A poucos
concedido, só aos libertos, é um dom poder ver
A
sinuosidade das ondas do mar nas rugas profundas do homem rural
Os olhos
da anciã onde escorre o mel da doçura aprendida e da paixão contida
Os
magnificentes reflexos da aurora em cada tom de pele, em cada esfera ocular
O fogo
ígneo da mulher, quando não consumido nos filtros da vaidade onde se
comprime para ser admitida na escala de bela
É um dom
amar em cada formato, sem equação matemática, os contentores das tantas vestes
de Deus
Maria
Adelina
Sem comentários:
Enviar um comentário
Seja Bem-Vindo