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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A Raiva




A Raiva é uma emoção negativa. Sim, sabemos. É uma emoção explosiva, que aparece quando menos esperamos e que é muito difícil de controlar. Também já sabemos.
O que poucos de nós sabemos é que a raiva é resposta directa a uma outra emoção, igualmente negativa mas extremamente terapêutica.
A raiva é o "airbag" da tristeza. Sempre que estamos com raiva é porque no minuto anterior, no momento imediatamente anterior, ficámos tristes. Alguma coisa nos entristeceu. E porque temos muito medo de ficar tristes, temos muito medo de ir à nossa dor - porque pura e simplesmente não sabemos o que fazer com ela - então chamamos as nossas defesas... e atacamos.
No fundo a raiva, o ataque, é a forma que encontramos para não termos que gerir a nossa dor. O que acontece é que, ao não encarar a dor, ao não nos entristecermos, ao não chorarmos quando dói, deixamos de fazer os nossos lutos, e consoante isso vai acontecendo, as dores, as tristezas vão ficando por drenar, por libertar. Vão ficando presas.
E isso é exactamente o que se chama Karma. Karma é uma dor da qual não se fez luto. E essa dor, por não ser drenada, chorada, libertada, vai-se comprimindo e provocando um buraco negro energético, com um campo magnético fortíssimo. Esse buraco negro emocional mora na nossa dimensão energética, e o íman resultante atrai acontecimentos e situações que irão provocar mais da mesma dor, mais, mais, até a pessoa se render e conseguir chorá-la. É a vida a dar-nos oportunidades de fazer o luto daquela mesma dor. E é mesmo, sempre a mesma dor. É aquela que há séculos nos recusamos a aceder.
No dia em que uma pessoa consegue chorar essa dor, no dia em que consegue aceder, chorar, fazer o luto, provavelmente essa dor vai-se libertar e nunca mais vamos precisar de atrair situações que a activem, porque ela pura e simplesmente não estará mais lá.


Alexandra Solnado


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Este é o perigo que nos espreita -





O caminho para a Alma é o caminho para fora da Mente. A Alma e a Mente não existem no mesmo lugar. Não podem andar de mãos dadas, por assim dizer; elas podem funcionar conjuntamente, mas não podem ocupar o mesmo espaço. Não são uma e a mesma, nem deviam ser pensadas como idênticas. A Mente é uma coisa, a Alma é outra completamente diferente. Ambas têm uma finalidade e uma função na experiência humana.
O problema com a Vida é que nós não a entendemos. E é por isso ela se tornou tão problemática.
Muito pouco na Vida está funcionando da forma como deveria estar. Eu quero dizer, não era para ser esta ruptura, esta desarticulação, este desapontamento. Nunca houve a intenção de que fosse esta dificuldade ou esta injúria ou este desafio.
Tendo isto sido dito, toda a Vida é desafiadora desde o início, para cada espécie emergente, porque todas as espécies passaram os seus momentos de desenvolvimento iniciais tentando descobrir as coisas, tentando “perceber” o que se passava, tentando compreender o que não compreendiam… a compreensão do que mudaria tudo.
Nós, humanos, passamos, de longe, muito mais tempo nesta parte do processo evolutivo. E quando as espécies passam muito tempo na sua fase inicial de desenvolvimento, correm o perigo de nunca mais sair dessa fase - a razão principal pela qual, funcionando a partir de um nível de consciência extremamente limitado, as espécies simplesmente se extinguem por força dos seus próprios comportamentos.
Ela o faz por si mesma. Extingue-se na sua Forma de Vida particular. Não a Própria Vida, mas a Vida nessa forma específica.
Este é o perigo que nos espreita. Nós humanos somos como espécies emergentes, não cometamos erros com isto. Não façamos interpretações erradas à volta disto. Qualquer um que pense que o Homo Sapiens é uma espécie altamente evoluída precisa apenas olhar para os nossos comportamentos colectivos. Será rapidamente desenganado desta noção.
Assim, vamos ser claros. Estamos nos momentos iniciais do nosso desenvolvimento, da nossa evolução. Estamos ainda tentando descobrir as coisas, ainda tentando compreender o que se passa aqui. E estamos cometendo um erro enorme à medida que procuramos as nossas respostas: estamos usando a nossa Mente como a nossa principal ferramenta de investigação.
Trata-se de um enorme erro porque as respostas que procuramos não vão ser, e não podem ser nunca, encontradas na nossa Mente. O que é tentador é que quase podemos chegar lá. Quase podemos compreender. Mas não podemos perceber plenamente o que precisamos perceber a fim de nos movermos do processo evolutivo para diante, senão em ritmo mais lento.
E então nós nos encontramos numa imobilização virtual. Não fizemos nenhum avanço evolutivo durante milhares de anos.
Ainda pensamos que estamos separados uns dos outros e de tudo o mais.
Ainda pensamos que “não há o suficiente”, e que temos que lutar uns com os outros para termos o “suficiente”.
Ainda pensamos que temos que nos matar se não tivermos o “suficiente” lutando uns com os outros.
Ainda pensamos, mesmo depois de termos o “suficiente”, que não temos o “suficiente”.
Estes são os pensamentos das espécies iniciais, de uma raça muito primitiva. E estes são os mesmos pensamentos que conduzem o motor da atual experiência da humanidade – da nossa economia, da nossa política, dos nossos sistemas sociais de todo o tipo e, sim, mesmo das nossas religiões.
Estes são os pensamentos que contamos à nossa descendência nas estórias a que chamamos “educação”. E o problema é que estes são apenas os “pensamentos”.
Enquanto ficarmos com os nossos “pensamentos” e lhes chamarmos “verdade”, nós permaneceremos como espécies primitivas. Enquanto insistirmos em usar a nossa Mente como a ferramenta principal das nossas investigações, estaremos perdidos no labirinto, incapazes de encontrar o nosso caminho para fora dele. Permaneceremos numa prisão elaborada por nós mesmos.
O que nós precisamos agora é o que o filósofo Alan Sahsa Lithman chama de “uma mutação de consciência”.

Neale Donald Walsch


sábado, 12 de novembro de 2016

O Link -





Os Anjos também riem





Não pude deixar de sorrir…ou para mais verdade…rir, um riso contagiante porque não era só meu, uma “catrefada” de anjos ria comigo.
A uma mensagem enviada ontem com o título “Tu Fazes a Diferença”, recebi uma resposta em que perguntavam onde estava o Link para subscrever a petição…
Queridos amigos, esta resposta foi óptima por dois motivos, um por despoletar uma onda tão salutar como é o riso, o outro, por proporcionar a pertinente e premente reflexão que partilho convosco.
Reflicto sobre a intensa formatação duma elevada percentagem da humanidade que olha mas não vê, que lê em diagonal, que percepciona enviesado, que sofre, mas que deitou fora os coadores. Tudo que entra, sai… os filtros onde pudessem reter e usar as soluções e os bálsamos para os seus sofrimentos, carências e desarmonias, deixaram de existir; nas correntes dessas condutas abertas que desaguam no nada, aparecem por vezes os Link`s, palitos de salvação da tranquilidade da consciência que endossam para um qualquer abaixo-assinado, do qual nos esquecemos no mesmo instante sem nos perguntarmos de que forma, por acção ou omissão, contribuo eu, para a existência deste mal?
Amigos, penso que ainda não existem endereços informáticos  (email`s) no Céu…No apogeu da tumultuosa e densa energia que envolve o nosso planeta e consequentemente aos seus habitantes, existem “saídas de emergência” para as quais é preciso achar a direcção, uma delas é:  Eu@Reflexão@Mudança 
Voltando ao teor da mensagem que deu aso a esta partilha e ao apelo à oração dos últimos tempos, sabem, eu não rezo!…Eu falo, converso, rio, choro, ouço, aprendo, com a nossa família estelar, amorosos guardiões daquilo em que depomos a nossa intenção pelos cuidados, reconhecimento, amor, gratidão, respeito!..seja a uma flor, um pássaro, uma pessoa, ou qualquer forma da criação.
Faço-o num formato simples, a que todos têm acesso, convencionado pela denominação de Prece ou Oração, que nada mais é, que a forma directa de comunicação com os Poderes do Universo, e com a essência plena de Deus em mim/nós.


Maria Adelina



quarta-feira, 9 de novembro de 2016

A Energia e os Conflitos




Energia 

O átomo tem 99,9999% de energia e 0,0000% de matéria. Nós somos feitos de átomos, por isso somos feitos de energia. E a energia emite ondas. As ondas vibram. A frequência a que cada onda vibra - a quantidade de vezes que a onda vibra - é denominada de frequência vibratória.
Quanto menor a frequência vibratória, isto é, quanto menos uma onda vibrar, menos energia produz e mais densa é. Quanto maior a frequência vibratória, isto é, quanto mais vezes a onda vibrar, mais energia produz, menos densa é, mais alta é. E quando as ondas produzem energia, elas produzem luz. Consequentemente, quanto mais alta a vibração do nosso campo magnético, da nossa dimensão energética, mais luz produzimos, como seres de Luz que somos.
E quais são as "coisas" que activam uma altíssima frequência vibratória? Antes de tudo, o amor. Sentir o amor. Depois, sentir a gratidão. Todas essas emoções mais altas, mais nobres, promovem uma altíssima frequência vibratória. E como a vida é um eco, se nós vibramos muito alto, nós emanamos energia alta, leve, subtil, consequentemente vamos atrair situações com a mesma frequência vibratória.
É curioso notar que as pessoas conflituosas estão sempre a brigar com alguém, porque a frequência vibratória delas precisa de se alimentar de conflito. Uma altíssima frequência vibratória precisa de se alimentar de amor, por isso não consegue estar em lugares, ou junto de pessoas, que não tenham uma frequência vibratória semelhante.
Uma das formas de mantermos a nossa frequência vibratória alta é, como aprendi um dia:
- Rejeitar a violência em qualquer uma de suas formas.
Às vezes o conflito é-nos apresentado de uma forma extremamente subtil, mas se estivermos sempre a trabalhar a nossa energia, se estivermos sempre a protegê-la, através de pensamentos mais altos, acções mais altas, vamos sentir -nos estranhos perante essa energia de conflito. A densidade não escapa ao detector energético mais alto.
Tudo o que temos que fazer é rejeitar o conflito dentro de nós, e afastarmo-nos de pessoas que insistam em propor conflito. Qualquer tipo de conflito. Essa é uma forma incrível de manter uma frequência vibratória alta. E quanto mais alta a nossa frequência vibratória, maior o nosso canal, maior a nossa Conexão e mais alto conseguimos subir, para nos encontrarmos com a energia mais alta do Céu.
Sempre à procura da Grande Luz.

Alexandra Solnado



A crise de civilização - Reflexão mais actual que nunca

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Há dias assim...





Que o céu nos presenteia com olhares antigos e em cujo abraço profundo se dilui o cansaço

Em que nas palavras ditas e nas por dizer encontramos o consolo à lide que nos é dado viver

Que diz o nosso nome com a entoação certa e sabe a nossa canção preferida

Em que emprestar o ombro não é uma metáfora, e em cujos olhos cabemos por inteiro

Há dias assim, em que acreditamos na palavra amizade


Grata



sábado, 5 de novembro de 2016

O Ofício da Vida





O ofício da vida, não é o mesmo que viver, e o viver de hoje, pauta-se por um enunciado que deve estar sempre presente, é que vivemos tempos nunca antes registados nos anais dos arquivos históricos comuns.
No termo de um ciclo cósmico de 26.000 anos (Precessão), toda a radiância universal da qual fazemos parte, deve ser sempre analisada, compreendida e aceite sob esta premissa.
Este ciclo (salto quântico), se por um lado coloca a descoberto toda a frágil estrutura sustentadora da civilização actual, por outro, entrega-nos numa “bandeja dourada” os meios de acoplamento à maestria adormecida e à faculdade do seu usufruto.
Maestria é a energia que se irradia na quietude, no silêncio, é a paz que extravasa além da máscara figurada. Maestria não é meta a alcançar mas o caminho dia-a-dia.
Pode comparar-se a um processo de renascimento contínuo pela libertação dos conceitos impressos na memória ancestral das nossas múltiplas vidas, e à emersão de saberes e iluminação acumulados nessas vivências pretéritas e paralelas...vivemos tempos de acertos, e redenção.
As mensagens exteriores vão rareando, para que cada Ser crie em si, o espaço onde possa escutar a sua própria voz, para tal, basta apenas sintonizar o canal fidedigno que liga cada um de nós ao Imanifestado do qual, somos a expressão manifesta.
O ofício da vida, em essência, é a revelação da simplicidade, nossa busca inconsciente pelo caminho de retorno ao âmago da Unidade. É a capacidade construtiva de transcender as alcabalas da ilusão material, elas também, causa e efeito, da experiência programada.
A vida no seu melhor ofício é a energia expressa em cada luzeiro cósmico, o fogo ígneo que todos albergamos no coração – quando desperto, quando consciente, quando presente.


Maria Adelina






quinta-feira, 3 de novembro de 2016



Quantos anos tenho?

…O que importa se faço vinte, quarenta ou sessenta?!
O que importa é a idade que sinto.
Tenho os anos que necessito para viver livre e sem medos.
Para seguir sem temor pelo trilho, pois levo comigo a experiência adquirida e a força dos meus anseios.
Quantos anos tenho?
Isso a quem importa?
Tenho os anos necessários para perder o medo, e fazer o que quero e o que sinto.

José Saramago

quarta-feira, 2 de novembro de 2016





Há dias assim

Em que a saudade, é a aragem do Outono que chega
Trás com mais intensidade o aroma que o chá evola
Goles pausados que espacejam  a memória  fluída
Que aviva a Alma e a chama da lareira esquecida
Há dias assim... em que a saudade, 
é o retrato imaginado de alguém que nunca existiu



terça-feira, 1 de novembro de 2016

Perdas




Perdas
 
Perdas dolorosas desgarram os seres
São sofrimentos que a mente não traduz
Quanto maior a dor, maior a negação do conceito de Deus
Querido Ser, só no além-mente, podes encontrar as razões
 
Se fechaste as janelas da tua percepção ao propósito da criação,
E de lutos pesados, fazes capa e espada, de revolta e acusação
Querido Ser, como podes tu compreender,
O que vai além da tua percepção e visão
 
Choram a partida de um filho, de um amigo
E afirmam: em Deus não acredito!
Rejeitando a existência  doutros prados
Onde já labuta esse ente querido………….
 
Querido Ser descerra as cortinas, os véus da ilusão
Se estamos de passagem por esta dimensão!
Escuta o sino que repica no teu coração!
Que da consciência suprema é ínfima parte
 
E é também,
 
O mapa que te guia àquilo que renegas, porque Deus, és Tu também.


Maria Adelina - Do Livro: Hieróglifos do Cosmos