O Fenómeno da Sincronicidade – por James Redfield
Receber notícias de pessoas imediatamente após
termos sonhado com elas; Receber telefonemas de amigos em quem não conseguimos
parar de pensar; Começar a falar ao mesmo tempo, a mesma frase que nosso
interlocutor; Cantarolar a mesma canção que nosso colega de trabalho está
começando a assobiar; Encontrar, repentinamente, sem ter marcado, ou planeado,
justamente aquela pessoa com quem queremos ou precisamos conversar; Descobrir
que alguém que acabamos de conhecer como cliente já foi vizinho de nosso melhor
amigo; Estar numa cidade em que você nunca esteve, entrar num restaurante
qualquer, apenas para constatar que o gerente foi seu colega de turma na
faculdade; E, finalmente, experimentar a esquisita sensação de estar vivendo
uma situação pela enésima vez, em todos os seus mínimos detalhes, sem conseguir
determinar quando ou onde a primeira vez aconteceu; aquilo que as
pessoas costumam chamar de “déjà-vu”, deixa sempre um traço de mistério no ar.
A maioria das pessoas costuma considerar fatos assim como frutos do mero acaso.
Elas acham que as coincidências se explicam pela Lei das Probabilidades.
Certamente, no meio da infinita gama de interacções que acontecem entre os
seres humanos, a cada instante, em todo o planeta, ocorrências como as que
descrevemos são matematicamente previsíveis. O que não parece fácil de explicar
é a dimensão de seu impacto sobre a vida das pessoas. Há coincidências que
mudam completamente a vida da gente. Acasos, que nos levam por caminhos
inusitados, apontando, como setas fluorescentes, soluções que, de outra forma,
estariam totalmente fora do nosso campo de visão. Acontecimentos inusitados,
que chacoalham nossa existência, apresentando-nos uma nova perspectiva do
mundo e das coisas. É justamente por causa disso, que algumas pessoas acreditam
que as coincidências são eventos reveladores, sinais de que uma força superior
actua sobre nossas vidas, criando situações de aprendizado, abrindo um caminho
claro em meio à densa névoa de ilusão que teimamos em aceitar como realidade.
Pessoas que pensam assim chamam as coincidências de sincronicidade. Na Profecia
Celestina descrevo de que maneira esses fenómenos ocorrem no nosso dia-a-dia e
como podemos utilizá-los para acelerar o processo de autoconhecimento e
desenvolvimento espiritual.
James Redfield
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