Todos temos acesso
à Caixa de Pandora.
Todos somos uma
dimensão de Pandora, cujo
significado é
“pan doron a/o que possui todos os dons”
Todos criamos as
condições para a
expressão das nossas facetas.
Dos Deuses de
tempos longínquos, recebemos sob a forma de presente: a Raiva, a Inveja, a
Ambição, o Ódio, O Egoísmo, e outros mais, mas todos são apenas:
- Folhas em branco
onde podemos escrever o nosso hino
- Barro puro onde
podemos moldar nosso sentir
- Facetas onde podemos
aplicar os nossos dons
Optamos pelo
caminho de experimentar os “presentes”. Tarefa árdua, cujo conteúdo é matéria
de ensino transmitida por todo o Universo.
Mas, o resultado esperado da experiência, e na maior parte dos casos
ainda não conseguido, é o da transcendência dessas formas de ser e estar. De todas as experiências a vivenciar pelas
entidades Cósmicas, nós escolhemos a mais difícil, daí, continuarmos a ser, os
"filhos bem-amados".
Para a vivência
desses percursos ocultamos bem fundo na nossa memória ancestral, os nossos
dons. No entanto, ainda que ocultos e esquecidos, eles estão lá, na íntegra.
De todos os
“presentes” da caixa, o egoísmo é aquele que acoberta todos os outros, é aquele
que ao ser curado, sanaria os demais. Por séculos a onda da civilização foi num crescendo de egoísmo, sempre
impulsionada pela trindade: Politica –
Religião – Finanças, que subvertendo ideais, evangelhos e confiança, se
outorgavam o domínio, o medo, a exploração.
E nessa onda
navegamos, até ao presente século XXI, onde por todos os meios, e em larga
maioria, se olha para outro Ser Humano apenas como um meio para obtenção de qualquer
tipo de poder ou prazer. A forma comummente
usada, foi sempre a da ignorância. Pela ignorância se mantém o poder e o medo, aplica-se o velho lema "dividir para reinar"
A ignorância traz o receio do novo, do diferente, cria paliçadas que delimitam as mentes,
moldando a nossa “mente pequena”. Enquanto
ignorantes de outras raças, culturas, formas de estar e de ser,
mantemo-nos na “Caverna de Platão”.
Só pelo conhecimento,
que por sua vez traz aceitação, podemos criar empatia com as demais realidades,
seja um Ser Humano, Um Animal, O Planeta, Seres de outros mundos. Assimilamos tão
profundamente o papel de experimentadores, que esquecemos que também somos a
própria experiência.
Queridos Amigos,
está na hora! De empunhar a chave e transmutar o conteúdo da Caixa de Pandora. A chave é composta pelos nossos dons e saberes, magníficas jóias aprimoradas no engaste dos tempos. Somos um microcosmo, dentro do macrocosmos. Por
fervorosa intenção, permitamo-nos o emergir do Saber que é inerente a todos nós…e
que a experiência chegue ao fim, porque está no tempo…
Dentre as jóias,
uma das mais preciosas é o Altruísmo (o oposto do egoísmo), sempre e quando
seja uma jóia verdadeira…..Ser altruísta é saber e sentir que fazemos parte de
um Todo e que tudo está ligado. Ter a percepção de que nada, nem ninguém é
nosso, como nós não somos de ninguém, no entanto estamos integrados em tudo,
e em todos.
Que a paz do Outro
é a minha paz
Que a felicidade
do Outro é a minha felicidade
Que o Outro, nada
mais é, que um Outro EU
Fiat Lux
Maria Adelina
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