Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Há momentos assim...
Há momentos assim…
Que nos fazem pensar além de…
Chega a vizinha afogueada rosto
suado, salpicado aqui e ali de grãos de terra. Com uma mão segura o manado das
nabiças altivas, perfeitas, as primeiras da colheita.
Com a outra mão bate na janela, apressada,
que a tarde ainda tem dia para aproveitar.
Abro a janela, o belo presente muda
de mão, e ouço a voz já de fugida “para uma bela sopa vizinha, que dão muito
trabalho, mas há que aproveitar”. Já só lhe vejo a ponta do lenço na
cabeça a esvoaçar… e quedo-me a sentir a energia viva das folhas reluzentes,
seiva ardente da terra mãe, misturada com a dádiva natural de quem partilha o
que o céu e a terra lhe dá.
E fica a pergunta…porque não pode o
mundo ser assim?
Maria Adelina - 22/10/15 às 17.45
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Carta Aberta ao "meu" Deputado - Ciclo de Reflexões sobre o Silêncio dos Omissos
Carta
Aberta ao “meu” Deputado
Caro
Senhor
Sinto-me
com direito de assim o nomear, “o meu deputado”, porque o meu voto (ou de outro
cidadão qualquer) foi o tal que fez a diferença entre o sim e o não, de um
deputado para o PAN.
Sou
apenas um número entre os milhões de portugueses que tenho a certeza protelaram
até ao último segundo se deviam ou não votar (ou fazer uso do voto em branco) dado
que são milhões aqueles de nós que não dão crédito, aceitação ou confiança, aos
exemplos de governação dos últimos anos (de qualquer facção politica).
Lamentavelmente, o circo que está a decorrer no após eleições, apenas confirma
esta visão.
Senhor
Deputado, num pobre país assolado pela peste da Normose, tem sido muito fácil
governar, leia-se: pilhar, destruir, criar vias de auto-benefício e compadrios,
tornar mais pobres os já pobres (material e culturalmente), vender Portugal ao
desbarato.
Espero
sinceramente que a sua conduta e esforço revertam esta situação, que a
governação se torne esforçada, trabalhosa, edificante, honesta, pois isso é
sinal que este nobre povo embotado, despertou!
Por isso
a intenção desta carta é dizer-lhe que não mais serei omissa, dou-lhe o meu apoio,
e exijo-lhe o seu dever.
Não se
atemorize com os Críticos que vá-se
lá saber porquê nascem como ervas daninhas nestas terras de coração manso e que
disso fazem profissão rendosa obviamente
– Não receie os Cómicos/Entertainers que extraem aplausos enlatados de
deprimentes rábulas com animais falantes...tranquilo…eles só o fazem nos intervalos
das gravações dos saturantes e enjoativos anúncios comerciais a produtos de grandes multinacionais de que se tornaram estrelas bem remuneradas, obviamente – Não se sinta oprimido
porque os meios de comunicação nacionais (que todos nós pagamos) em especial a
televisão, em todos os canais, fez dos seus horários nobres o salão das
tertúlias das “famílias” do futebol,
intercaladas com as telenovelas e as “Casas dos Segredos”, cuja “pedagogia”
envenena, dia-a-dia, o que resta da autonomia pensante deste povo.
Não se
acanhe perante o poder usurpado e cujo trono é a ignorância, constituído pelos
milhentos jornalistas/comentadores/ conselheiros e outras “qualidades”, que
hoje gerem a opinião de quem deixou de ter capacidade ou tempo para a ter, e
entrega ingenuamente as suas escolhas “em branco” a estas perspicácias pensantes,
analíticas e tendenciosas, obviamente.
Pergunto-me,
estatisticamente falando, quantos destes personagens existem para um agricultor,
para um operário fabril, para um pedreiro, para um professor, para um
profissional de saúde…penso que são muitos para 1... Desculpe isto foi só um
aparte…não quero desviar-me do assunto com que lhe tomo o seu tempo.
Por favor
Senhor Deputado, seja criativo…não fale de novo nas condições cruéis dos canis
e das suas execuções… fale nas leis que é preciso criar e ensinar a respeitar,
mas principalmente no reavivar das mentes, das boas qualidades de cada ser,
pela inclusão da ética e da moral construtiva, humanitária, a começar pelo
exemplo da governação.
Afinal o
Pan é o partido das pessoas, dos animais e da natureza, mas Senhor Deputado os
animais e a natureza ficarão bem, assim que todas as pessoas voltem a
readquirir o estatuto de PESSOAS pela via da educação íntegra, abrangente e de equilíbrio social.
Acredite
que confio no seu poder, não sei se já se apercebeu que as dificuldades não vão
ser as condições do país (afinal, as do mundo) mas aqueles agora seus
companheiros, instalados no poder e no poleiro, que tudo farão para que nada
mude, pois correm o risco que a nação, o povo desperte, e isso não lhes convém,
obviamente.
Sim
Senhor Deputado, tem pela frente a missão da sua vida, que comparo aos “12
Trabalhos de Hércules”, mas lembre-se, que até Hércules pediu ajuda e vários
foram os deuses que lha prestaram.
Sou
apenas um número mas, entre milhões! Não tente, FAÇA, e lembre que a maior força
não é a do poder em si mesmo, mas a da intenção pura…e fale, e peça ajuda! Não
temos um Olimpo, mas existe uma centelha divina no coração dos lusitanos que
tudo farão para fundar a era do Espírito Santo, e de se fazer…Cumprir Portugal.
Maria
Adelina de Jesus Lopes
domingo, 18 de outubro de 2015
"Educação não é encher um balde, mas acender uma chama." - William Butler Yeats
“Educação não é encher um balde, mas acender uma
chama." William Butler Yeats
Passou
despercebido o dia dedicado aos Professores, 5 de Outubro. A todos aqueles que
escolheram a missão íntegra de serem Professores, deixo aqui a minha homenagem.
sábado, 17 de outubro de 2015
A certa incerteza
Amigo / Amiga
Na certa incerteza da impermanência individual e do mundo,
permite-me dizer-te, quero que saibas
que fazes parte da minha alma
Que a cada qual pintei com as cores que cada um reflectia
mas sempre, com afecto e profunda gratidão
pela partilha deste espaço/tempo.
Namastê
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
A Natureza das Coisas - Ciclo de Reflexões sobre o Silêncio dos Omissos - Homossexualismo
Vivemos tempos de grande fragilidade das estruturas que sustentam o equilíbrio e a razão da existência deste planeta escola, a Terra.
De forma contínua acentua-se a propositada distracção e a desvalorização da cosmo-ética delineada como matriz da evolução do Ser Humano.
Repito a
visão que há alguns anos apresentei sobre o Homossexualismo:
“Esta
prática pode ser hoje tida como normal mas não é natural”
Analisadas
todas as condições e condicionantes, teses, estudos, pesquisas, nada existe que
reafirme a naturalidade e a legitimidade do homossexualismo.
É legítima a opção
de escolha dentro da escala de livre arbítrio individual.
Não é legítima a
tentativa militante, manipuladora, de imposição global de opções íntimas que
visam alterar o equilíbrio da natureza homem/mulher.
A razão do
processo reencarnatório (A Roda de Sansara) tem como objectivo último a
progressão evolutiva por via duma missão continuada entre-vidas que nos prepara
e equipa para a vida consequente e conseguinte. Somos dotados pelo Criador de
aperfeiçoadíssimo processo biológico como forma de também sermos geradores e
amparadores de outros seres.
Além deste
processo já de si tão perfeito na sua constituição, outro se destaca, mais
profundo e abrangente, o do reajuste e aprimoramento da nossa esfera emocional
que se desenvolve na dinâmica Anima/Animus entre a essência do masculino e do
feminino que se expressa no género que escolhemos adoptar, e vivenciar, em mais
um ciclo de vida neste planeta.
Sejam
quais sejam as razões que levam as pessoas a adulterarem esse natural e delicado
equilíbrio em si mesmas, nada lhes dá o direito da exigência de que seja
considerado natural, comportamentos
e escolhas que por omissão, indiferença ou medo, nesta sociedade, se tornou
normal.
A “maioria”
é a raça humana, em seus veículos (corpos) naturais, com propósito definido, num
longínquo e já de si difícil processo evolutivo do qual não devemos permitirmo-nos
ser manipulados por omissão.
Maria
Adelina de Jesus Lopes
13 de
Outubro 2015
terça-feira, 13 de outubro de 2015
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Será opção
ou maldição
Quanto mais
a alma se sente próxima mais os olhos se afastam
E o
coração fica constrangido,
como se
fosse ele o culpado de algo que não fez
Mas nesta
dança entram outros pares, o dos espíritos sublimes
Que aguardam
o toque duma campainha
Acesso aos
claustros abertos com gente dentro, em crescimento
Que sejas
tu aquém da porta, no meu jardim, à procura de ti mesmo.
A.
domingo, 11 de outubro de 2015
Alquimia Espiritual
SINOPSE:
«Por que é que a maior parte dos humanos deixa as suas tendências instintivas desenvolverem-se livremente, sem que as suas faculdades superiores tenham uma palavra a dizer, para as controlarem, para as orientarem?... Ou, então, eles atiram-se a elas para as aniquilar, como se elas fossem inimigas da sua evolução. Pois bem, em ambos os casos eles cometem um erro, pois introduzem uma divisão entre o alto e o baixo. Ora, a Inteligência Cósmica previu que as faculdades superiores obteriam as suas energias nas funções inferiores; com efeito, estas são como raízes indispensáveis, para que a árvore que o homem é possa extrair da sua “terra” as substâncias que ele transformará para dar flores e frutos.
Como é que, na árvore, se processa a transformação da seiva bruta, absorvida pelas raízes, em seiva elaborada?... É nas folhas que se opera esta transformação, graças à luz do sol... Do mesmo modo, graças à luz do sol espiritual, nós podemos transformar em nós a seiva bruta, as nossas tendências instintivas, em seiva elaborada, que irá alimentar as flores e os frutos da nossa alma e do nosso espírito. Será assim que nos tornaremos verdadeiros alquimistas.»
Omraam Mikhaël Aïvanhov
«Por que é que a maior parte dos humanos deixa as suas tendências instintivas desenvolverem-se livremente, sem que as suas faculdades superiores tenham uma palavra a dizer, para as controlarem, para as orientarem?... Ou, então, eles atiram-se a elas para as aniquilar, como se elas fossem inimigas da sua evolução. Pois bem, em ambos os casos eles cometem um erro, pois introduzem uma divisão entre o alto e o baixo. Ora, a Inteligência Cósmica previu que as faculdades superiores obteriam as suas energias nas funções inferiores; com efeito, estas são como raízes indispensáveis, para que a árvore que o homem é possa extrair da sua “terra” as substâncias que ele transformará para dar flores e frutos.
Como é que, na árvore, se processa a transformação da seiva bruta, absorvida pelas raízes, em seiva elaborada?... É nas folhas que se opera esta transformação, graças à luz do sol... Do mesmo modo, graças à luz do sol espiritual, nós podemos transformar em nós a seiva bruta, as nossas tendências instintivas, em seiva elaborada, que irá alimentar as flores e os frutos da nossa alma e do nosso espírito. Será assim que nos tornaremos verdadeiros alquimistas.»
Omraam Mikhaël Aïvanhov
Está já
disponível mais este livro com os
ensinamentos do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov, "A ALQUIMIA
ESPIRITUAL", traduzido agora pela primeira vez para a nossa língua.
Poderão já vê-lo emwww.publicacoesmaitreya.pt - Colecção "Prosveta"
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Grata pela reflexão a qual não resisto a partilhar:
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10:00 (Há 30 minutos)
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Bom dia minha Boa Amiga
Um dia da semana passada estava no trânsito e surgiu-me uma ideia que não resisti a transformar em palavras. Peguei no bloco e na lapiseira e surgiu o que hoje sinto que devo partilhar:
Não entendo a fome de supremacia que uns procuram ter sobre os outros. Há um absurdo esquecimento da existência de um momento, na nossa vida, em que ficamos todos na posição horizontal. A horizontalidade representa a igualdade. Onde está pois a supremacia na igualdade? Em que patamar na evolução devemos colocar a supremacia?
Sim, somos seres supremos mas somente na igualdade e na humildade de seres horizontais.
Um ser vertical é aquele que tem em si a permanente ideia da horizontalidade.
Aquele abraço de sempre - sentido e verdadeiro
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Posturas
Caros Amigos
Tinha que partilhar convosco uma situação que faz parte dos
meus dias nos últimos meses.
Sempre que abro o computador ali está! Sem falta ou omissão,
um apelo a favor da libertação de um preso político iraniano (condenado à morte) Mohammad Ali Taheri , médico, pesquisador, filósofo, que como
muitos outros seres em todo o mundo incluindo os maquilhados países ocidentais,
sofrem de terríveis injustiças e tortura simplesmente porque se atreveram a
contrariar as correntes político/religiosas dos "mandantes" dos seus
países.
A cada dia, esta repetida mensagem reforça a minha compaixão
e o envio de votos de justiça e humanitarismo para Mohammad Ali Taheri e para todos os seres do planeta.
Mas hoje a principal razão destas palavras é reconhecer a
postura de coragem e perseverança incansável de quem recebo esses apelos
diários, o caro amigo Paulo Vieira de Castro.
Reunindo todos os meios possíveis, tornou sua, a demanda
pela vida de Taheri.
Além do respeito e estima pelo Paulo, afirmo aqui que se um
dia eu precisar, quero ter a honra e a graça de ter um amigo como tu.
Obrigada Paulo, por nos recordar que humanitarismo é feito
de entrega, presença, doação, coragem e altruísmo.
Maria Adelina
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