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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

“A dor é o quebrar da concha que contém o nosso entendimento”

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“A dor é o quebrar da concha que contém o nosso entendimento”
Khalil Gibran


Queridos Amigos

Tenho recebido desafios de alguns e estranheza de outros pelo meu silêncio acerca do mediático assunto dos “migrantes”.
Também eu vi a foto que correu mundo, mas a minha dor foi mais além, lembrei todos os meninos e meninas que são presas desta ordem mundial, não me revoltei com o Diabo do qual sabemos o que esperar, mas zanguei-me com Deus, com a sua passividade!
O choque atenuou e as respostas foram chegando…
Há cerca de um ano partilhei convosco a necessidade de todos nós darmos início ao processo de transcendência que nos está a ser recomendado há trinta anos. Três dezenas de anos em que a informação foi tanta e tão variada que criou hábito, ou seja, ouvimos mas não assimilamos, compreendemos mas não integramos. Porquê? Porque requer esforço, mudanças pessoais, desapegos de vária ordem, desprendimento de vícios, posturas e ambições.
Este processo como em qualquer universidade aberta, não tem rigidez de avaliação ou subjugação a fórmulas massificadas, são cátedras à medida e à intenção de cada um. E a verdade é que a humanidade continua repetente…
Devem estar a perguntar-se o que é que estas palavras têm a ver com o tema motivo das mesmas que é “migração”. Tem tudo a ver, basta procurar bem dentro de nós, e também fora, procurar as “muletas “ dos avisos/ensinamentos/conhecimentos com que o Universo nos brindou durante anos.
Esta “migração” é um plano político que como todos os planos de dominação política são isentos de humanismo e cujas vítimas são apenas danos colaterais, migalhas imperceptíveis, cuja função é serem personagens vivas (ou mortas) deste drama encenado pelos senhores do mundo:
- Os Senhores da Guerra cujo negócio são as armas
- Os Senhores do Mundo Financeiro, cujo poder se alimenta e se mistura com o anterior
- Os Senhores da Morte (os manipuladores da saúde, da alimentação, da genética)
- Os Senhores (líderes) Religiosos que matam em nome de Deus
- Os Senhores da Informação (manipuladores e fomentadores)
Todos eles envolvidos numa teia ramificada que se chama Política.
Todos nós envolvidos numa teia que se chama ilusão programada, activada pelo poder e intenção individual, eu, tu, aquele e o outro, com as mais ínfimas das nossas escolhas “carregamos” o poder destes “Senhores”
Sobre este último parágrafo, por inúmeras vezes foram dados toques, ideias, simples e eficazes, que se aplicadas por dez por cento da humanidade teriam derrubado há muito estes deuses de pés de barro.
Sobre as vítimas, são-no em duplicado: dos seus governantes, aqueles que os deviam cultivar/proteger, e daqueles cujos navios carregados de armas e destruição aportam às costas destes países com etiquetas em inglês, americanês ou europés e que a distância segura os jogam como peões descartáveis num tabuleiro de xadrez.

Paz às suas almas.

Maria Adelina de Jesus Lopes





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