“A dor é o
quebrar da concha que contém o nosso entendimento”
Khalil Gibran
Queridos
Amigos
Tenho
recebido desafios de alguns e estranheza de outros pelo meu silêncio acerca do
mediático assunto dos “migrantes”.
Também
eu vi a foto que correu mundo, mas a minha dor foi mais além, lembrei todos os meninos
e meninas que são presas desta ordem mundial, não me revoltei com o Diabo do
qual sabemos o que esperar, mas zanguei-me com Deus, com a sua passividade!
O
choque atenuou e as respostas foram chegando…
Há
cerca de um ano partilhei convosco a necessidade de todos nós darmos início ao
processo de transcendência que nos está a ser recomendado há trinta anos. Três dezenas
de anos em que a informação foi tanta e tão variada que criou hábito, ou seja, ouvimos
mas não assimilamos, compreendemos mas não integramos. Porquê? Porque requer esforço,
mudanças pessoais, desapegos de vária ordem, desprendimento de vícios, posturas
e ambições.
Este
processo como em qualquer universidade aberta, não tem rigidez de avaliação ou
subjugação a fórmulas massificadas, são cátedras à medida e à intenção de cada
um. E a verdade é que a humanidade continua repetente…
Devem
estar a perguntar-se o que é que estas palavras têm a ver com o tema motivo das
mesmas que é “migração”. Tem tudo a ver, basta procurar bem dentro de nós, e
também fora, procurar as “muletas “ dos avisos/ensinamentos/conhecimentos com
que o Universo nos brindou durante anos.
Esta
“migração” é um plano político que como todos os planos de dominação política
são isentos de humanismo e cujas vítimas são apenas danos colaterais,
migalhas imperceptíveis, cuja função é serem personagens vivas (ou mortas)
deste drama encenado pelos senhores do mundo:
-
Os Senhores da Guerra cujo negócio são as armas
-
Os Senhores do Mundo Financeiro, cujo poder se alimenta e se mistura com o
anterior
-
Os Senhores da Morte (os manipuladores da saúde, da alimentação, da genética)
-
Os Senhores (líderes) Religiosos que matam em nome de Deus
-
Os Senhores da Informação (manipuladores e fomentadores)
Todos
eles envolvidos numa teia ramificada que se chama Política.
Todos
nós envolvidos numa teia que se chama ilusão programada, activada pelo poder e
intenção individual, eu, tu, aquele e o outro, com as mais ínfimas das nossas
escolhas “carregamos” o poder destes “Senhores”
Sobre
este último parágrafo, por inúmeras vezes foram dados toques, ideias, simples e
eficazes, que se aplicadas por dez por cento da humanidade teriam derrubado há
muito estes deuses de pés de barro.
Sobre
as vítimas, são-no em duplicado: dos seus governantes, aqueles que os deviam cultivar/proteger,
e daqueles cujos navios carregados de armas e destruição aportam às costas
destes países com etiquetas em inglês,
americanês ou europés e que a distância segura os jogam como peões
descartáveis num tabuleiro de xadrez.
Paz
às suas almas.
Maria
Adelina de Jesus Lopes
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