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quarta-feira, 8 de abril de 2015




Renascimento

Não quero voltar aos mesmos lugares, feitos a preceito para fascinar o limitado campo sensorial de cada ciclo
Não quero voltar aos mesmos lugares, pois se os sentir iguais, algo errado existe, ou eles ficaram no limbo do tempo ou eu parei de crescer.
Não quero voltar aos mesmos lugares, sala de espelhos distorcedores que mimam as superficiais fantasias e ilusórias necessidades 
Não quero voltar aos mesmos lugares, ser arca adornada da vaidade de mentes em desalinho mascaradas de verdades

Mas quero!

Vales de límpido reflexo, cumes com aroma do céu, estepes que cantam, savanas que inebriam, roda de árvores que dançam, mãos que se tocam, olhares que curam, palavras ditas, ou não, mas que sejam moldadas no sopro dos anjos, de tão verdadeiras…

Eu quero!

Maria Adelina



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