"Apaixonar-se
não é acidental - não existem acidentes na vida espiritual, só padrões que
ainda não reconhecemos.Todo amor se baseia na busca do espírito.
Esta é a
primeira grande compreensão a ser encontrada no amor romântico - ele não é
sobre duas pessoas que se apaixonaram loucamente uma pela outra; é sobre duas
pessoas vendo o espírito uma da outra."
Deepak
Chopra
Compreender o Amor
No
vivenciar o salto quântico planetário são muitas as possibilidades para as vias
do aprendizado, do perdão, do reequilíbrio cármico. Na vivência actual, todos
temos a possibilidade de um maior e melhor “aproveitamento escolar”.
Em
todas as áreas das nossas vidas, as mudanças são extremas e galopantes. Inúmeras
“cadeiras” que deixamos para trás noutras vidas, retornam a nós, para que, e
dentro do nosso livre arbítrio, as possamos ou não concluir.
A
área do amor não é excepção…No intuito da superação do nosso nível vibratório,
o Universo, qual laboratório aprimorado, faculta-nos todo o material que
precisamos para a vivência e conclusão das nossas experiências emocionais. Assim,
e para aqueles que iniciaram o Caminho, este vai sendo pontuado por
encruzilhadas de decisão.
Pautam-se
pelo reencontro com os Seres mais marcantes nas nossas vidas passadas
(paralelas). Todas as pendências desses relacionamentos vividos (os bons e os menos bons), podem ser
transmutadas, pelas escolhas que fizermos no momento presente.
Na
atracção que se gera entre duas pessoas que se cruzam, estão contidas múltiplas
memórias de experiências vividas a dois. Cabe, nesse momento, a reflexão.
-
avaliação do processo individual
-
esmiuçar a “tonalidade” daquilo que se sente
Podemos
com isto entender, qual o tipo, a natureza, e a densidade da energia dessa
atracção e com isso libertar a resposta do nosso corpo emocional, sentir qual a
expressão da mesma.
Quando
nos permitimos este “compasso” de espera, de auto-análise e interiorização,
deparamos com a autêntica cor do filamento energético que nos une a determinada
pessoa. Numa demonstração de crescimento e evolução consciencial, podemos então
fazer a escolha, visualizar nitidamente qual o papel desse Ser nas nossas
vidas.
Na
maior parte destes encontros sincrónicos, as pessoas envolvidas não compreendem
a dimensão e as possibilidades dessa bênção, e por norma são reacções básicas
como o impulso sexual, que dinamizam a relação.
Inicia-se
assim novo ciclo de dependência, fuga, ou alienação, através da efémera
gratificação dos sentidos físicos.
Não
sendo esta a motivação para a “experiência”, estes relacionamentos são de curta
duração, e por norma deixam um grande vazio interior nas pessoas envolvidas.
Assim
e pelo já referido, vivemos tempos de superação em que o potencial de força e
de criatividade “residentes” nos chacras inferiores, pode e deve ser
transmutado numa energia libertadora, expansiva, que fomente a conclusão da
nossa missão de vida.
Muitas
são as formas de vivenciar um sentimento amoroso entre duas
pessoas, todas elas podem ser “estações de amor”, que nos conduzam ao
Caminho de Retorno.
Maria
Adelina de Jesus Lopes
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