A cavalo dado não se olha os dentes?
Este provérbio popular acorreu-me de imediato ao ler o título da notícia “Talho Social” um projecto saído duma organização social.
Todos
temos a experiência que nem sempre os provérbios acompanham a extensibilidade
da ética da consciência.
Neste
caso, atrevo-me a dizer que devemos olhar os dentes e tudo (e todos) cujos interesses
geraram a ideia.
E os
pensamentos emergem cansados… por quanto tempo ainda viveremos rodeados pela
assistencialidade ilusória, indigna, focos de humilhação para membros da
sociedade que na sua grande maioria são, ou foram, fomentadores da riqueza do País
de que agora usufrui uma classe política de uma imbecilidade generalizada com comportamentos
que em qualquer sociedade desperta seriam considerados crimes de abuso de poder
e económicos ou seja, alta traição aos interesses de um povo.
Por
quanto tempo estaremos cegos ao engano e atraso civilizacional que é a criação
de mil e uma organizações de assistência, pequenos feudos garante de empregos
em compadrio que absorvem milhões, quando esses meios deveriam ser canalizados
para a nascente dos desequilíbrios sociais, gerando emprego, formação e
estabilidade às pessoas que hoje se vêm na contingência de mendigarem a alimentação
das suas famílias, actos estes que são o vergonhoso conteúdo de certos programas de televisão.
Não
me estou a desviar do mote desta reflexão... o facto de se agregar e estimular o consumo
de carne por estes pérfidos meios de "caridade", confirma a inexistência de responsabilidade por
parte dos mentores desta e tantas mais ideias (ou outros interesses), ao promoverem o consumo de
um dos productos que mais contribui para o desequilíbrio ecológico planetário,
além dos danos nos campos físico e emocional individual provocados pela
toxidade da carne, quando comprovadamente, esta não é essencial à sobrevivência
do ser humano.
Até quando?
Nota: As considerações desta reflexão referem todos os que promovem a caridade institucionalizada, cuja finalidade é o domínio pela dependência das massas.
Salvaguardo todos aqueles que individualmente ou em grupo em formato voluntário e sem interesses subjectivos trabalham na minimização do sofrimento provocado por estas politicas.
Nota: As considerações desta reflexão referem todos os que promovem a caridade institucionalizada, cuja finalidade é o domínio pela dependência das massas.
Salvaguardo todos aqueles que individualmente ou em grupo em formato voluntário e sem interesses subjectivos trabalham na minimização do sofrimento provocado por estas politicas.
Maria Adelina
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