Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Lembrando António Sérgio
Grupo de
Investigação do Pensamento Português
“Chamo
«cultura», no sentido absoluto, à faculdade de nos desprendermos do nosso ser
biológico, do eu individual, acanhado, restrito, de todos os limites que tendem
sempre a impor-nos as condições particulares de espaço e de tempo, do «aqui» e
do «agora», - e dos acidentes de classe, de partido, de nação, de raça; ao dom
de dessubjectivarmos a nossa vida psíquica, o nosso pensar espontâneo; ao de
tendermos para um nível de racionalidade perfeita, - para o nível do divino, se
acharem assim preferível, - na maneira de julgar e de actuar no mundo. É em
suma o equivalente, no pensar racional, do que chamam os místicos a «união com
deus»; é o processo de divinização do ser anímico; é a completa efectuação
daquele dizer do Evangelho: «todo o que procura salvar a sua vida» (isto é: o
que se ativer ao âmbito da vida individual limitada, essa mesma que está presa
ao nosso condicionamento biológico) «perdê-la-á; e todo o que a perder,
salvá-la-á» (isto é: poderá constituir, por tal desprendimento, a sua
personalidade racional, - a que é absoluta, desenleada, sobrepairante, una,
sendo, por isso mesmo, livre). Ser culto é, ao cabo de contas, o pensarmos sub
species aeternitatis, de que falou na Ética o Espinosa. Estou eu em crer que
seremos cultos na medida exacta em que formos largos, compreensivos, liberais,
amantes; […]”
- António Sérgio, Cartas do Terceiro Homem, in Democracia, Lisboa, Sá da Costa, 1974, p.354.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Atitudes que drenam energia
Atitudes que drenam energia
1 – Pensamentos
obsessivos
Pensar gasta energia,
e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia
inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal
comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia
que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais
os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso
prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados
podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai
mais negatividade para nossas vidas.
2 – Sentimentos
tóxicos
Choques emocionais e
raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas
nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas
e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o
sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e
culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado,
os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o
desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor
recarregam as energia e dão força para empreender nossos projectos e superar os
obstáculos.
3 – Maus hábitos –
Falta de cuidado com o corpo
Descanso, boa
alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre
colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que
haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde
energética.
4 – Fugir do presente
As energias são
colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no
passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer.
Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles
que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por
outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro,
depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia
no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.
5 – Falta de perdão
Perdoar significa
soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para
frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando
menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra
religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e
quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os
outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.
6 – Mentira pessoal
Todos mentem ao longo
da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados
para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o
machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o
intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com
pouquíssimo esforço.
7 – Viver a vida do
outro
Ninguém vive só e,
por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é
preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade.
Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da
vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é
recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prémio,
nesse caso, é a frustração.
8 – Bagunça e projectos
inacabados
A bagunça afecta
muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando
a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os
documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que
ordenamos e limpamos os objectos, também colocamos em ordem nossa mente e
coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é
outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele
trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me
terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a
termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante
é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da
terminação farão com que você não invista em projectos que não serão concluídos
e que apenas consumirão seu tempo e energia.
9 – Afastamento da
natureza
A natureza, nossa
maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e
desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes
doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A
competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse
quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em
suas energias vitais.
10. Preguiça,
negligência
E falta de objectivos
na vida. Esse item não requer muitas explicações: negligência com a sua vida
denota também negligência com seus dons e potenciais e, principalmente, com sua
energia vital. Aquilo do que você não cuida, alguém vem e leva embora. O
resultado: mais preguiça, moleza, sono….
11. Fanatismo
Passa um ventinho:
“Ai meu Deus!!!! Tem energia ruim aqui!!!” Alguém olha para você: “Oh! Céus,
ela está morrendo de inveja de mim!!!” Enfim, tudo é espírito ruim, tudo é
energia do mal, tudo é coisa do outro mundo. Essas pessoas fanáticas e
sugestionáveis também adoram seguir “mestres e gurus” e depositar neles a
responsabilidade por seu destino e felicidade. É fácil, fácil manipular gente
assim e não só em termos de energia, mas também em relação à conta bancária!
12. Falta de
aceitação
Pessoas revoltadas
com a vida e consigo mesmas, que não aceitam suas vidas como elas são, que
rejeitam e fazem pouco caso daquilo que têm. Esses indivíduos vivem em
constante conflito e fora do seu eixo. E, por não valorizarem e não tomarem
posse dos seus tesouros – porque todos nós temos dádivas – são facilmente
‘roubáveis’.
O importante é
aprender a aceitar e agradecer tudo o que temos (não confundir com acomodação).
Quando você agradece e aceita fica em estado vibracional tão positivo que a
intuição e a criatividade são despertadas. Surgem, então, as possibilidades de
transformar a vida para melhor!
Vera Caballero
terça-feira, 16 de setembro de 2014
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