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quinta-feira, 28 de agosto de 2014
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Apenas o Universo é auto-referente
Reentrar na
"grande celebração, o próprio universo"
“No mundo fenomenal apenas o universo é auto-referente. Cada ser no universo é
referente ao universo. Apenas o universo é um texto sem um contexto natural.
Todo o ser particular tem o universo por contexto. Pôr em causa este princípio
básico tentando estabelecer o humano como auto-referente e os outros seres como
referentes ao humano no seu valor primário subverte o mais fundamental
princípio do universo. Uma vez que aceitamos que existimos como um membro
integral desta mais ampla comunidade de existência, podemos começar a agir numa
forma humana mais apropriada. Podemos até entrar uma vez mais nessa grande
celebração, o próprio universo”
- Thomas Berry, The Sacred Universe, Nova Iorque, Columbia University Press, 2009, p.138.
- Thomas Berry, The Sacred Universe, Nova Iorque, Columbia University Press, 2009, p.138.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Já não há heróis?
Já
não há heróis?
“Já não há heróis”, é o título de uma interessante canção
já com alguns anos mas que representa bem o ciclo temporal que estamos a
vivenciar.
No entanto, e talvez como sinal da mudança, tenho-me
deparado ultimamente com muitos heróis ou
melhor dito heroínas.
Dentro de um alargado círculo de amizades são vários os
casos dos novos navegadores que no feminino,
reabilitam a coragem de um povo esquecido da sua glória, perdida nas ufanas
crises desfraldadas pela vilania e desresponsabilização daqueles a quem
outorgamos o poder de nos “governar”.
Maioritariamente apenas acompanhadas pelos filhos abraçam
lá fora, a esperança da conquista daquilo que deveria ser um direito natural no
seu país, trabalho, segurança, saúde, educação.
Já são tantas, que simbolizadas por notas, poderíamos compor
muitas canções; a das heroínas - mulheres portuguesas - jovens com formação -
cujo medo, como que por alquimia se transforma na confiança que transmitem aos
filhos para que estes não se sintam estrangeiros longe do seu país.
A raça destas mulheres é aquela que dará frutos para estruturar
um novo mundo no seio doutras culturas que as acolhem, e realçam as capacidades
e o proveito.
Heróis? Sim existem! São mulheres lusitanas as heroínas do
agora.
Maria Adelina de Jesus Lopes
Nota : este simples texto é uma homenagem a
todas estas mulheres e seus filhos, as que conheço e as que desconheço, entre as
quais a minha filha e também o meu neto que do alto dos seus 4 anos plenos de
maturidade e coragem me dizia há dias
“sabes avó só não gosto muito de estar
na Alemanha porque eles aqui falam alemão…mas eu aprendo avó, eu aprendo!”
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
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