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quinta-feira, 10 de julho de 2014





Infinito






O infinito não se atinge pela perfeição, pois assim seria finito na sua perfeita limitação.
Nos caules amargos da sementeira, busca-se, continuamente, o enxerto da planta fértil.
Como a água serena, da nascente à foz, contorna todas as fendas, formas e a sua rigidez.
Assim, sois a criação mais perfeita experienciando a imperfeição, dando continuidade ao infinito que toca os beirais, o fundo do mar, os picos e as falésias… E como um balão, só assim se eleva nas correntes de ar quente que por impulso da natureza daquilo que são, vos elevam a paisagens de onde se vislumbra outra, e mais outra, e ainda outra dimensão…o infinito… para lá do tudo, do nunca, do infindável, que se recria na dádiva dos seres mais generosos da galáxia, o homem, na sua busca contínua da perfeição.



Aqueles que vos amam



por Adelina 



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