Por vezes existem abraços perturbadores, inquietantes,
inquisidores…
São também, os melhores presentes.
O abraço que no seu amplexo trás respostas e questões, que na
sua firmeza, é certeza e afirmação
O abraço que na sua fragilidade é medo e pudor mas que a doçura,
completa de carinho e ternura.
O abraço que o braço nega e o coração anseia que no seu pequeno
mundo é o Tudo e o Todo.
Abraço acolhe, alimenta…e liberta.
Toda sensação é obra-prima da criação.
No abraço, só cabe a concordância e a partilha.
Profanação só existe quando se nega o Alfa e o Ómega da nossa
encarnação a razão primordial, a vivência do amor.
Frieza é a anestesia procurada nos arremessos da vida, é
incompatível com esse elevado sentimento, não entra ou cabe, no pleno abraço.
Os alicerces de uma nova civilização só podem fortalecer-se na
Paz e Alegria interior dos Iniciados, e estas, só cabem na Alma que se aceita e
ama, em veracidade.
Medo, apego, egoísmo, inveja, desamor, não fazem parte desta
equação.
Para além das barreiras, Irmão/Irmã, amo a tua essência que se
projecta, expande, e ilumina a minha, pela alquimia da compreensão e do amor
incondicional.
Amar – Abençoar – Afecto – Aconchegar – Aprender – Acarinhar –
Alegrar – Adoçar
Tudo começa por a tal como abraçar, e são os
ingredientes divinos que neste maravilhoso tempo de renovação, com muita paz, e
com todos Vós, venho partilhar….
A.