Crianças devem manter-se longe dos
tablets e smartphones
Pediatras norte-americanos dão 10
razões para crianças e jovens, até aos 18 anos, adiarem ao máximo o uso
intensivo destes aparelhos.
Publicado a: 2014-03-17 11:36:00
A Academia de pediatras
norte-americana Kaiser Foundation, e a sociedade de pediatria canadiana Active
Healthy Kids Canada, foram citadas este mês pela terapeuta ocupacional de
pediatria Cris Rowan, num artigo publicado no Huffington Post. Neste artigo, podia
ler-se que as crianças até aos 2 anos não devem ser expostas a equipamentos
eletrónicos; que as crianças entre os 3 e os 5 anos já o podem fazer, mas
apenas uma hora por dia; e que as crianças entre os 6 e os 18 anos devem
restringir o uso de telemóveis, tablets ou jogos eletrónicos, a apenas duas
horas por dia.
Quanto às razões concretas para justificar estes conselhos, elas são 10:
1. Rápido crescimento do cérebro: Entre os 0 e os 2 anos, o cérebro das crianças triplica de tamanho e continua a ter um rápido crescimento até aos 21 anos. Quando esse desenvolvimento é causado pela exposição excessiva à tecnologias, pode gerar défice de atenção, atrasos cognitivos, aprendizagem deficiente, aumento da impulsividade e diminuição do autocontrolo.
2. Atraso no desenvolvimento: A tecnologia restringe os movimentos, o que pode resultar num atraso de desenvolvimento físico das crianças, o que muitas vezes se reflete num desempenho escolar negativo.
3. Obesidade: A televisão e os vídeo-jogos estão associados ao aumento da obesidade. As crianças que têm um destes equipamentos no quarto, têm 30% mais hipóteses de sofrer de obesidade e todas as doenças que lhe estão associadas, como a diabetes. Por sua vez, uma pessoa obesa tem mais probabilidades de vir a sofrer de ataque cardíaco, enfarte e tem uma menor esperança de vida.
4. Privação do sono: 75% das crianças, entre os 9 e os 10 anos, que usam tecnologias nos seus quartos, sofrem de privação de sono e isso acaba por se refletir negativamente nas suas notas escolares
Quanto às razões concretas para justificar estes conselhos, elas são 10:
1. Rápido crescimento do cérebro: Entre os 0 e os 2 anos, o cérebro das crianças triplica de tamanho e continua a ter um rápido crescimento até aos 21 anos. Quando esse desenvolvimento é causado pela exposição excessiva à tecnologias, pode gerar défice de atenção, atrasos cognitivos, aprendizagem deficiente, aumento da impulsividade e diminuição do autocontrolo.
2. Atraso no desenvolvimento: A tecnologia restringe os movimentos, o que pode resultar num atraso de desenvolvimento físico das crianças, o que muitas vezes se reflete num desempenho escolar negativo.
3. Obesidade: A televisão e os vídeo-jogos estão associados ao aumento da obesidade. As crianças que têm um destes equipamentos no quarto, têm 30% mais hipóteses de sofrer de obesidade e todas as doenças que lhe estão associadas, como a diabetes. Por sua vez, uma pessoa obesa tem mais probabilidades de vir a sofrer de ataque cardíaco, enfarte e tem uma menor esperança de vida.
4. Privação do sono: 75% das crianças, entre os 9 e os 10 anos, que usam tecnologias nos seus quartos, sofrem de privação de sono e isso acaba por se refletir negativamente nas suas notas escolares
5. Distúrbios mentais: O uso
excessivo de tecnologia está relacionado com o aumento de casos de depressão
infantil, ansiedade, dificuldades de relacionamento, défice de atenção,
autismo, transtorno bipolar, psicose e problemas de comportamento.
6. Agressividade: Conteúdos
violentos podem gerar crianças agressivas. As crianças estão cada vez mais
expostas a conteúdos que envolvem violência física e sexual nos media. Nos
E.U.A., a violência exibida nos media é já classificada como um Risco para a
Saúde Pública, devido à relação que foi estabelecida entre esta realidade e a
agressividade infantil.
7. Demência digital: Conteúdos
rápidos podem contribuir para défice de atenção, assim como para uma diminuição
da concentração e memória. As crianças que não conseguem prestar atenção a
algo, não aprendem.
8. Dependência: Ao haver tanta
tecnologia ao alcance das crianças, os pais acabam por lhes prestar menos
atenção. Por sua vez, na ausência dos pais, as crianças ficam ainda mais
"agarradas" à tecnologia e isto pode gerar dependência. Uma em cada
11 crianças, dos 8 aos18 anos, é viciada em tecnologia.
9. Emissões radioativas: Em maio
de 2011, a World Health Organization classificou os telefones móveis na
categoria 2B (possivelmente cancerígenos) no que diz respeito às radiações.
Tendo em conta estes dados, e que o cérebro das crianças ainda está em
desenvolvimento, os riscos para as crianças podem ser ainda maiores.
10. Insustentável: As
crianças são o futuro, mas não há futuro se as crianças continuarem a usar
excessivamente a tecnologia. Os responsáveis por este estudo consideram de
extrema importância que algo seja feito para reduzir o uso das tecnologias por
parte das crianças.
Fonte: Huffington Post